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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O hontem e o oje.



A Cristandade havia perdido o odor das doutrinas cristãs e do paraíso, a força e a vitalidade prática que vem direto do trono de Deus, que foi a característica do tempo dos apóstolos.
A “teologia” era pura e contrastava fortemente com a religião, a moral e as instruções dos padres, monges e do povo.
Se a ciência necessitava de um forte reavivamento; a igreja precisava de uma grande reforma.
A cristandade e sob essa designação, abarca as nações da Europa estava longe da santidade de Deus e da Livre Graça da vida eterna.
Recorriam, a toda sorte de superstições, medos e imaginação fértil.
O céu era povoado de santos mediadores, cuja função era solicitar diante de Deus a misericórdia de quem os invocassem.
Toda a terra então, estava preenchida de mortificações, trabalhos de penitência para os quais todos eram orientados a procurar.
O sofrimento de Cristo e os méritos daí decorrentes era tido e olhado como uma redonda fábula ou simplesmente como uma ficção.
Não era dedicado nenhum pensamento de que era a fé que nos fazia participantes da sabedoria da retidão e herdeiros da vida eterna.
Cristo era um juiz preparado para condenar todos que não possuíssem recursos para a intercessão dos santos ou do papa, através das indulgências ou outros intercessores tais como a virgem. Ou santos cujo número era continuamente aumentado pelo papa [de plantão.]
Para obter essa intercessão era, não só observar o que Deus havia determinado em sua Palavra, mas também cumprir um sem número de invencionices do monges e padres, o que lhes acrescentava uma montanha de dinheiro.[nos bolsos]
Havia como meios para a busca da libertação, entre outros, vários caminhos como; peregrinação de oração [a vários locais tidos como santos], aos montes. A florestas. Vales.[ Etc.]
Mas mediante o dinheiro essa obrigações podiam ser dispensadas; quando o crente não dispunha desse dinheiro podia pagar em espécie como patos, [galinhas,] ovos. Cera. Manteiga ou queijos.
O Reino de Deus desapareceu da terra [nesse tempo] e o homem abriu em se lugar na terra um mercado de abominações”
Como na Bíblia, o texto em […] não constam no original, foram por mim introduzidos.

Caros irmãos que gastam seu tempo em ler estas linhas. O texto aí em cima em itálico e entre aspas, é um alinhavado mal traduzido de trechos de J.H.M. D'Aubigné em sua História da Reforma do seculo XVI, entre as páginas 21 a 24, da edição {the four volumes complete in one} publicada em Nova York em 1846 por Robert Carter, 58 canal street.
Isto posto, estou achando que não é necessário maiores comentários; ou esclarecer muita coisa.
Depois de ler reler, já não sei se o ontem e igual ao hoje ou o oje é igual ao hontem...
Leram?   Pois pensem, olhando ao redor de vocês em nossa sociedade, em qualquer lugar do mundo que você estiver, e respondam está ou não está tudo virado de cabeça para baixo?
Teria sido D'Aubigné um profeta ou a história do homem é como alguém perdido em uma floresta; se não tiver uma bussola (*) fica andado em círculos.

(*) Bíblia.
 Pois perdidos estamos todos nós que andamos atrás dos monges e padres de hoje, que não contentes se assenhoraram de títulos pomposos como Pais, Patriarcas, Apóstolos, e até mesmos Ministros profetas, etc., etc.e etc.

Vamos semear a palavra de Deus?
Compre um exemplar da Bíblia e presenteie a um amigo, uma pessoa com quem você tem contato frequente, como um companheiro de condução, professor de seu filho(a), a alguém com quem você cruzar na rua...
Vamos distribuir a Palavra de Deus e pedir, suplicar, mesmo clamar para que o Espírito Santo de Deus toque nessas pessoas, você não irá saber seus nomes?
Não importa, Deus saberá....

Que Deus tenha misericórdia de todos nós, hoje e sempre.

Saibam:

V.D.M.I.Ae.