Os últimos acontecimentos nos têm
demonstrado cabal e inelutavelmente que existe um vácuo político e que os
governantes de plantão, em qualquer esfera que se considerem, não conseguem
preencher, claro está, por suas atitudes lenientes diante das mazelas, a cada
dia, realizadas mais às claras.
A insensibilidade diante dos
anseios sociais e das necessidades
físicas, segurança, saúde, transporte etc., atitude essa aliada à criação de
planos e mais planos que deixam a desejar em sua execução, vide transposição do
Rio São Francisco e muitos projetos de casa popular que resultam em problemas
maiores com demonstração de desvios e ou superfaturamentos, sem que os responsáveis
acabem chamados aos tribunais;
Estamos diante de uma demanda
apartidária que não encontra um canal legítimo para canalizar essa força criada
nas ruas. O espaço do poder está dividido em centenas de grupos de interesses, o
que não encontra abrigo no espaço de ação política hoje vigente exatamente por
essa falta de foco e sua enorme multiplicidade de objetivos difusos.
Toda essa demanda é acéfala na
medida em que existe a necessidade da ocupação desse espaço para poder
canalizar e realizar uma política plural e participativa de todas essas forças
dentro de suas demandas de clareza, honestidade, transparência e
representatividade do povo como um todo.
Este sistema hoje em pauta se
esgotou e não consegue mais aglutinar esses interesses sociais menos comprometidos
com as antigas mazelas oriundas de partidos políticos que não visam uma política
publica de estado, mas uma política de poder.
A única saída que foi rejeitada no passado recente por
interesses desses mesmos partidos que estão aí assentados nos tronos do
governo, por interesses pessoais, o PARLAMENTARISMO.
A única saída no momento sem dor,
e ou maiores rupturas com riscos sérios de um encaminhamento nas mãos de
oportunistas e ou salvadores da pátria, cuja existência em qualquer sociedade
todos nós que nos lembramos do passado, sabemos onde deságuam essa saída,
chamem de como quiserem chamar é por decreto e outro mecanismo legal possível à implantação do PARLAMENTARISMO Já,
com a manutenção da ocupante do cargo Presidencial, a nomeação de um primeiro ministro, um
político não de carreira, e ou uma pessoa de transito em toda a sociedade hoje
mobilizada, a dispensa de todos os atuais parlamentares, estabelecimento de um
prazo para novas eleições, e a consequente formação de um gabinete.
Nesta nova formulação, um novo
gabinete poderá aglutinar os anseios da sociedade hoje expressos nas ruas,
exceção feita por lógica, à violência que deverá imediatamente ser combatida
com todo o vigor ainda existente em nossas leis; o quê se não for feito corremos o risco de vermos o ESTADO, se diluir e desfazer
em face ao crime organizado, que um grande número crer não existir em nosso
meio.
A implantação do parlamentarismo
irá nos dar mecanismos de depuração das câmaras dos oportunistas e ou daqueles
que busca o exercício do poder público como forma de locupletação com o dinheiro do povo, promoverá a
necessidade de realização de uma política publica por projetos, os quais
obrigatoriamente terão começo, meio e fim, e não o que acontece hoje, planos e
mais planos que nunca são levados à realização.
Chamem isso do nome que queiram chamar,
mas me parece ser esse o único caminho
que poderemos seguir sem maiores traumas além dos que não irão querer largar
as tetas gordas e fartas do dinheiro público, lançados em orçamentos de
ficção, sem comprometimento com a sua utilização nos fins previstos no projeto.
Os interesses pessoais, quando
exacerbados propiciarão a dissolução das camaras e uma nova eleição, num
período que a memória do povo estiver viva de quem são os aproveitadores que
deverão na nova eleição, afastados dos cargos públicos.
Como o Primeiro Ministro e ou o
Presidente (a) da Republica Parlamentarista irá governar diante da ausência de
uma câmara dissolvida? Simples por Medidas Provisórias, fato esse não ser novo
em nossa Republica Presidencialista, e tão a feição dos políticos de plantão.
Alegam como alegaram no passado
que teremos uma eleição nova a cada cento e oitenta dias; acredito que isso
seria uma grande oportunidade de afastar os ratos que se aproveitam dos porões
do poder, com uma grande possibilidade de um aperfeiçoamento em curto prazo e
não como hoje em que temos de esperar cinco anos, tempo suficiente para afastar
da memória os sevandijas buscando a
reeleição.
Parlamentarismo já, antes que seja tarde.
Se a Presidente deste país quer chamar um plebiscito, aproveite essa
oportunidade para consultar esse assunto de implantação de um regime de governo
que não permite acoitar sevandijas no seio do poder público,
Deus tenha misericórdia de nossa
nação e de nosso povo.
A verdade inconteste é que:
V.D.M.I.Ae.