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sábado, 11 de maio de 2013

Não foi desta vez.

Aleluia !

Hoje dia 11/05/2013, acordei, sim acordei vivo.

O que há de estranho nisso, poderão estar se perguntando aqueles que mui gentilmente ainda leem o que este velho cutruca escreve.
Eu explico, já há alguns dias  decidi, apesar das setenta e quase quatro órbitas terrestres, aprender a tocar violino.
Isso feito, economia daqui  e dali, me inscrevi num curso, não sem antes saber do professor se ele seria capaz de ensinar truque novo a burro velho.
Com orientação sai feliz a comprar o dito instrumento, um desse de valor médio, com a melhor qualidade possível.
Bom ,voltando para casa com minha neta, eis que sou abordado por um meliante, que vinha de garupa em uma bicicleta, se aproximando me cercando com seu comparsa e exibindo um revolver calibre 38, e exigindo dinheiro.
-Vamos dinheiro, dinheiro, e apontando para minha cabeça o dito revolver.
-Dei-  lhe o celular, dizendo:
Irmão, não tenho dinheiro comigo...
Você é policia? você é policia? perguntou ele nervoso, segurando o celular que lhe estendia.
-Não, não sou policia, sou professor estadual aposentado e repeti a fala com mais enfase e frisando:
Mano você já viu alguma vez professor do estado ter dinheiro?
-Me da isso aí, apontou para o  estojo do violino, eu acrescentei já com impaciência na voz e em tom mais alto:
-Isto aqui não. Meu instrumento não. Já te dei o celular, dinheiro eu não tenho, já falei sou professor. pombas! 
O meliante,estendeu o revolver mais uma vez em direção a minha cabeça e se afastou subindo na bicicleta do comparsa que o aguardava mais adiante.
Dei-lhe as costa e sai andando dali, cerca de cincoenta metros da minha casa.
Vociferou mais umas ameaças gritando que se....(não entendi o que dizia...) voltaria para me matar.
Já em casa tomei as providencia possíveis e cabíveis no momento.
E estou aqui agora dez hora e vinte e dois minutos nesta manhã do dia onze de maio, escrevendo este desabafo gratidão à Deus por ter me livrado de estar a caminho do inexorável  destino de todo o ser humano nesta terra. E não ter meus queridos compungidos de dor pela perda estupida de mais uma vida, (a minha ou da minha neta) coisa tão comum nesta cidade que se orgulha de ser a primeira do Brasil que como já disse a um dos prefeitos:
Primeira em que? Em drogas? Em assaltos? Em buracos nas ruas?
Em falta de assistência médica? ou em meliantes nas ruas, assaltando e matando por nada?
Louvado seja o Deus que não desamparou a este seu filho, apesar de mim mesmo.;
A unica coisa que posso me lembrar agora é o Salmo vinte e três
Há somente uma coisa confiável nestas terras brasilis, é a palavra de Deus, nem mesmo em igrejas de qualquer naipe podemos confiar.
É por isso que finalizo  com este dístico estas publicações que faço por aqui:

V.D.M.I.Ae.

Até aqui não me desamparou Deus.