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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A propósito de Prosperidade


Oi meus caros irmãos e leitores por esta linda nave espacial que dizem, “a vinte e um chega e de vinte e dois não passa” segundo os Maias, cujo fim do mundo de sua civilização ocorreu há já um tempão atrás, intrigante isso, não acham?
Enquanto o dia não chega, e olha que falta pouco, vamos levando a nossa solerte vidinha como Deus manda e o capiroto não gosta, ou seja, não vamos dar oportunidade ao mundanismo e ao ufanismo e a exploratividade desse mundo que chamam de gospel.
Desde o dia l4 próximo passado, venho espremendo a mufa (1), para continuar a publicar estas coisitas que por aqui ouso expor, mas minha massa cinzenta alaranjada estava mais para vácuo espacial do que depósitos criadores de ideias.
Tenho dado uma olhadinha no meu Blog do Barão e me assustado com um negocio chamado estatística, não consigo atinar com os números ali expressos e com os lugares onde este espaço tem alcançado a maioria ali no hemisfério norte. Nos Estados Unidos da America acredito que foi a bondade e a gentileza do irmão Hermes que deixou ali umas sementinhas de leitores que ainda hoje continua há despender algum tempo para ver o que este provecto de 73 e um doze avos de órbita, está a ousar publicar, mas e na Rússia, na Croácia, na França, em Portugal, Japão e em Israel?  Bem, isso me espanta e me assusta a bem da verdade já exige de mim um cuidado maior no tocante a fé, pois cuido de que com as minhas sandices, ninguém venha a se desviar do caminho da prosperidade verdadeira que é o viver com Cristo no caminho para obtenção do galardão da ressurreição para a vida eterna.
Mas vamos deixar de lero lero, e vamos ao que me fez apanhar esta máquina e começar a escrevinhar:
Com a cabeça e ouvidos martelados por essa tal da prosperidade, dessa fidelidade a deus que exige que eu dê o melhor de mim pro pastorastro e seus sequazes, e aproveito para perguntar, Aonde esta o Ministério Publico que não enquadra esses safados, em exploração da boa fé, de promessas que não podem cumprir que não examine suas vidas pregressas no tocante a seus enriquecimentos astronômicos em tempo recorde, quando vamos acordar???
Mas eu vim aqui para falar de prosperidade, sim essa que nos é dada por Deus, o verdadeiro.
Quando me transferi para São Vicente, tive que me transferir com meus animais de estimação, dois cachorros, a Tabata uma Fox paulistinha e a Tupay uma pastor Belga, mais meia dúzias de galinhas mais o Ximbica, uma galinho muito do enxerido e um casal de marrecos.
Levamos algum tempo para vencer o mato do terreno, mas conseguimos plantar um limoeiro, uma figueira, um maravilhoso e fecundo maracujá que nos forneceu suco para todos os dias desde a primavera e todo o verão.
Certo domingo pela manhã estava improvisando um tanque com alguns tijolos e um grande plástico para que os marrecos pudessem se refrescar no dia prometido de calor, quando tendo enchido o referido tanque e estava apreciando os marrecos se esbaldando na água fresquinha, percebi que havia alguém no portão, apreciando a cena.
Na época, conhecia apenas os vizinhos próximos, mas me dirigi ao portão para apurar o que queria aquele senhor.
-
 Bom dia, pois não.
Bom dia me respondeu o senhor, acrescentando, eu sou testemunha de Jeová e estava aqui para lhe falar disso, mas ao ver essa cena fiquei apreciando.
Acrescentou ainda, eu nasci aqui neste bairro e por aqui fui criado, este seu terreno, nunca deu mais do que mato, fraco e rasteiro, mas quando parei aqui no portão estou vendo, ali uma figueira com bonitos figos, e o pé de maracujá que lindo. Vi também quando o senhor estava terminando de encher o tanque e vi a alegria dos marrecos e sua ao vê-los nadando.
Eu pretendia falar das bênçãos de Deu na vida da gente, mas conhecendo o local como conheço e vendo tudo isso que aí estas plantas bonitas e seus animais e a alegria dos marrecos, pensei:
-Para esse senhor não tenho que falar das bênçãos de Deus, ele já as tem e fiquei quieto aqui apreciando, o senhor me desculpe, mas o que eu posso lhe dizer é que Deus continue lhe abençoando, vou lhe deixar esta revista.
Estendeu sua mão com um exemplar da A sentinela, que eu apanhei e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ele se despediu e continuou seu caminho com um:
Bom domingo, meu irmão, sequer me deu tempo de dizer-lhe que eu era evangélico.
Já se passaram algumas dezesseis órbitas terrestres e nos tornamos vizinhos sinto eu, especiais, seus dois filhos então bem crianças, hoje passam por aqui já dois jovens fortes, educados e respeitadores, junto com seus pais, quase com metade da estatura dos filhos, e trocamos cumprimentos, com muita frequência, acompanhados de: “Deus lhe abençoe”.
Nesta caso creio que:
“Se eu der testemunho de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro.
  Outro é quem dá testemunho de mim; e sei que o testemunho que ele dá de mim é verdadeiro.” Jô.5

Eis ai minha visão da prosperidade que Deus nos dá, prosperidade são as pequenas coisas, minhas plantas meus animais, hoje são peixes lebistes  reticulatus e carpas em dois tanque três representantes da raça canina, minhas calopsitas e meus strildas afora os sabiás que me visitam toda tarde,  o tié que vem conferir as sementes das minhas caapebas (pariparoba) e conferir e me avisar quando minhas bananas nanicas e maçãs estão prontas para a colheita, com quem, depois,  divido as frutas;  o cambacica que tem a ousadia de adentrar pela casa até os quartos, as rolinhas "caldo de feijão", assíduas frequentadoras de minha sala de estar, afora as mangas Kate suculentas e saborosas, os tomates, as amoras as pitangas e os figos que além de me servirem de alimento isentos de agrotóxicos, divido com todas essas criaturas aladas que buscam refugio em meu pedaço abençoado de terra.
Sou rico pela graça e misericórdia de Deus, sou próspero e abençoado



 Que Deus possa ter misericordia de todos nós.

Saibam todos que:

V.D.M.I.Ae.