Quando mencionamos a reforma religiosa, aqueles que já ouviram falar, logo se remetem ao século XVI; Martinho Lutero, Calvino por que se interessa pelo assunto, ainda citam João Huss.
Realmente esse período se refere ao movimento mais efetivo para a reimplantação da verdade Bíblica livre dos penduricalhos de doutrinas humanas, aquele evangelho proclamado pelo anjo voador visto por João – Ap.14:1-6.
Mas a oposição aos desmandos e desvios que iam se implantando na igreja de plantão começa lá por meados dos anos 600, quando por determinação do poder central, é suprimido ao povo, o ouvir as atividades da igreja em sua língua nativa.
Esses desmandos não se restringiram somente a isso, devem ter ocorridos muitos outros, mas lá pelo século IX começam a aparecer aqueles que se opuseram a esses fatos, e é bom notar que na maioria dos casos essa postura custava a vida do opositor.
E assim foi. Bertram na França, Maurus na Alemanha que proclamaram determinantemente mas sem sucesso que a “Palavra de Deus é a espada do Espírito que atingiria os filhos da Perdição”.
O século X é descrito pelos próprios defensores da igreja de plantão, criadora de heresias, “como o século mais debochado, o mais cruel, iletrado e ignorante desde a vinda de Cristo” pág.9 – Portrait of the Principal Reformers of the Sixteenth Century – publicado por J.P.Callender New York 1836.
O autor do livro em sua narração expõe que alguns pregadores desse período brilharam como estrela em meio a escuridão que predominava.
Quer parecer que espocavam luzes da verdade em pontos isolados, que eram apagados pelo poder da “unidade” que a igreja de plantão detinha; mas o poder das trevas, ainda que pareça ao contrário subsiste por pouco, embora exerça seu poder desmedido de crueldade ou desfaçatez.
Diz ainda o dito livro que os escritos de homens renovados pelo evangelho, espargiam essa claridade na sociedade e elenca uma lista desses nomes que destemidamente acendiam esses luzeiros da verdade de Deus.
Smaragdus, um saxão; Alfric na Inglaterra; Bernet na Escócia; Berengarius na França; Damcatius na Itália; Fulbert na França; Anselm da Inglaterra; já no século XII principia o amanhecer e se eleva o número daqueles que combatem os desmandos da igreja
Quanto mais se colocam contra os desmandos tanto mais se insurge o poder central, assim é que Fuentius na Itália foi duramente perseguido por afirmar que “O Anti Cristo havia entrado na terra”, assim também Arnold de Bréscia que condenava as heresias dos monges foi queimado em uma fogueira e suas cinzas lançadas no rio Tibre, para evitar que o povo viesse a venerá-lo.
Assim agia a igreja, martirizando todo aquele que expunha os seus erros e desmandos.
Essas mortes e esse sangue, foram sementes que produziam frutos destemidos em muitos outros lugares.
Em meio a escuridão dos desmandos, da falsas doutrinas, dos anseios desmedidos de poder temporal. Do afã de controlar as vidas das pessoas, da exaltação do Eu, os homens alcançados pela verdade do evangelho de Cristo, não tiveram medo, não se acovardaram, e alçaram as luzes da verdade da Cruz, a luz da Salvação oferecida por Cristo. MT.4:21-23.
Isso ocorreu ao longo dos séculos, aqui e ali até chegarmos ao século XVI, quando o desassombro dos homens, movidos por Deus, em um tempo propício lançara uma luz avassaladora, plena da verdade, que varreu o referido século e os seguintes, não sem muito sofrimento.
E assim continua o homem, sua vida na terra tem sido um exemplo repetitivo de que aceita rapidamente uma redonda mentira, e sempre questiona uma verdade simples e cristalina.
Temos em nossos dias muitos que propugnam por um retorno ao Evangelho simples da graça e do amor, pregado, decantado, demonstrado por Deus que se fez homem, para redimi-lo na cruz, levantando suas vozes, que hoje só não são aniquilados, pois vivemos um tempo em que a palavra Liberdade, ainda que imperfeita não o permite, essa mesma liberdade que os sevandijas e sacripantas se utilizam para espalhar suas mentiras, suas heresias, seus atos de profetadas, de enganos, de arcas, chaves para abrir portas, e outras sandices humanas; jogando no chão a Cruz de Cristo, conspurcando o Sangue derramado pelo Senhor para nos redimir, com mazelas de sais, templos cujas pedras representarão deus, óleos tais e quais com poderes esses ou aqueles, unções animalescas, que na verdade são frutos dos seus EGOS doentios, que não nos espantemos se em pouco tempo se degenerem e resultem em situações como a de Jim Jones, Os Davidianos: levando incontáveis diretamente para as fauces do inferno. Não, não estou profetizando nada. Não recebi de Deus essa incumbência, mas estou usando a faculdade de quem não deixou a vida desfilar à minha frente, aprendi e a duras penas, a viver cada momento e procurando ler e entender esta vida que Deus me deu sobre este maravilhoso planeta que geme sob o nosso pecado, sim o meu o teu que me lê, o nosso pecado de cada dia, onde eu estou vivendo os primeiros oitenta anos desta vida eterna que DEUS nos deu, à luz de sua Palavra.
Quem gastou seu tempo em ler este idiota (primeiro significado do Dic. Aurélio). Saiba que a única maneira de não se perder e cair na fornalha aberta do inferno, é o conhecimento da verdade, sim essa que nos dá o passaporte para os demais oitenta anos que nos aguarda, e essa verdade é o reconhecimento de que somos todos nós pecadores; a aceitação do sacrifício de Cristo na Cruz, isso de coração, e, fazer isso com fé, e ainda, cumprir incondicionalmente o mandamento, Ame a teu próximo assim como Cristo te amou a ponto de morrer por nós, quando ainda não valiamos nada.
Deus se apiede de nós apesar de nós mesmos.
O maravilhoso é que:
V.D.M.I.Ae.