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quarta-feira, 26 de junho de 2013

Busca da verdade? Qual verdade professor.


Venho  recebendo observações no tocante ao blog do Barão cujo lema é “A busca da verdade no caos religioso deste século”.
-Professor parece que o senhor abandonou o assunto religioso e esta se voltando para o dia a dia. E outras coisas do tipo.
Já deixei consignado em uma das muitas publicações que: não sou teólogo, não sou pastor de formação, sou apenas alguém que tentou se manifestar como cristão em uma das pluralidades de manifestações possíveis que eu encontrei em uma denominação a melhor maneira desse exercício do evangelho, mas, o famoso, mas de todas as historias, esse agrupamento antes forte nas suas buscas do espargimento do evangelho, aos poucos foi se fechando em doutrinas estranhas ao contexto bíblico, dando ênfase às manifestações esdrúxulas do que chamavam manifestações do espírito, iniciando então uma corrida ladeira a baixo que culminou nos últimos tempos em uma adesão vergonhosa à deslavada mentira e, portanto heresia dos G12 ou como queiram chamar essa farsa dita evangélica sic.
Bom, a busca da verdade no tocante à religião nos podemos achá-la  buscando-a na Bíblia e não nas doutrinas particulares e doentias de alguns que se autodenominam pastores, bispos, apóstolos, patriarcas só faltando Arcanjos, serafins, semideuses; já existe até mesmo um que se denomina  Iesus Nazareno Rex Iudeorum Christos, afora outro que se diz “Zé Capeta” que se veste a caráter de preto e vermelho e possui sete mulheres e aceita adesões.
A verdade que devemos procurar está na vida, no dia a dia, na nossa sociedade que por sua origem adâmica é pecadora, e que através do Re-ligare  a Deus busca um caminho de aperfeiçoamento, hoje isso é possível sem os antigos rituais  previstos pelos então sacerdotes judaicos do tempo de Jesus que simplificou a totalidade da lei pesada e de difícil obediência, em dois itens que embora simples carregam em si um peso que precisamos vencer para esse aperfeiçoamento continuo. “Amar ao seu próximo como a ti mesmo”.
A verdade que tento buscar é aquela que vemos no espelho logo ao acordar, é aquela que nos move a desejar “Bom dia” ou  “A paz do Senhor”; recordo-me que quando para cá  me mudei havia um senhor idoso, o Senhor Vavá, que pela manhã passando pela minha residência, parava e me dirigia um “Bom dia Professor” que em meus ouvidos soavam como uma benção que envolvia meu corpo inteiro uma verdadeira unção. Não era só comigo que agia assim o Senhor Vavá, pescador por  profissão, aposentado.
Conversando com outros vim, a saber, que a sensação que me ocorria quando da sua saudação, era o mesmo que outros  sentiam.
A verdade esta em nossos serviços profissionais nos dedicamos a ele com denodo e com sentido de fazê-lo o mais correto e perfeito possível, estamos no nosso dia a dia na busca de nosso aperfeiçoamento para melhor servir a comunidade?
A verdade está no cumprimento de nossos deveres humanos básicos no que toca aos nossos familiares, amigos, vizinhos, e ou às pessoas com que convivemos na condução, nas ruas, enfim esses são aqueles que o Senhor Jesus os classificou como próximos a quem devemos amar como a nós mesmo.
A verdade (o trigo) podemos encontrar nas manifestações sinceras das ruas, de um povo que esta cansado dos seus falsos lideres, a começar por pastores que são mais administradores do negocio chamado igreja, de seus representantes mais próximo os vereadores, que quando se aboletam nas cadeiras da câmara se esquecem até mesmo de suas origens humildes ali da periferia de sua cidade, o que não falar de seus representantes mais distantes na capital do estado ou do país que agem como a nobreza francesa o fazia antes da famosa Revolução.
Esta verdade cantada e marchada nas ruas infelizmente tem, como por outro lado a sociedade como um todo a tem, o Joio, de misturada, cuja única e possível manifestação é a da destruição do patrimônio alheio, se amealhado justamente ou injustamente deve ser objeto da justiça, que no Brasil é cega, surda, muda e  tarda em movimento para fazer valer a defesa das vitimas ou dos direitos dos pobres, mas célere na defesa dos possuidores de dinheiro para constituir advogados de nomeada, muitas vezes de moral pouco libada.
Busca é a da verdade que nos permite conciliar o sono tão logo deponhamos a cabeça em nosso travesseiro, a verdade que nos permite olhar nos olhos do nosso interlocutor, a verdade que nos dá a força de falar aquilo que todos sabem e se calam,
Eu não me espanto com ver muitos jovens gritando ordeiramente por justiça, por moralidade, contra as mazelas diuturnas de nossos políticos, que no passado (minha juventude) procuravam esconder com uma oratória rebuscada que em nossos dias ainda tem um lídimo representante, o Senhor Paulo Maluf, procurado pela Interpol com mandato de prisão, ainda vem a público vociferar contra ladrões... hoje os políticos são desavergonhados, reduzem o recebimento do seus décimo quarto e décimo quinto salários, mas ato continuo aprovam e aumentam as verbas de seus gabinetes o que lhes propiciam rendimentos maiores dos que abdicaram  pouco tempo antes.
A verdade que eu busco é a mesma do filosofo que andava com uma lanterna em busca de um homem que vivesse em sua integridade natural, eu estou tentando achar a verdade de um homem (aos politicamente corretos, nesse substantivo incluem se as mulheres), que viva o seu Cristianismo como tal na sua maior inteireza possível.
Diante desse arrazoado acima não me sinto traindo o lema do Blog que criei sob incentivo de minhas netas que julgaram teria eu muito a falar e que esse era um meio para o fazer; confesso que já pensei em abandonar esse espaço, não sei por qual razão motivo ou circunstancias estou sendo lido em rincões que nunca poderia alcançar, até mesmo por saber que me restam muitas poucas órbitas terrestres a percorrer doravante, o que me move a continuar.
Creio que estejam a me utilizar  para demonstrar como não se deva escrever, tamanhos são as violações que faço a esta última flor do Lácio, somente espero que o cernes das ideias estejam claras, e eu somente eu perante Deus sou responsável por elas
 Até me move a continuar quando vejo agora aflorar na boca do povo o clamor contra os gastos da Copa do mundo em 2014, quando em 2012, humildemente e iradamente publiquei neste espaço um texto com o título de" Não se faz uma copa construindo hospitais," e muitas outras mostrando essa contradição.
Rejuvenesce-me o ouvir hoje a voz das ruas clamando pelos mesmos objetivos que me moveu há um ano.
Portanto vocês tenham paciência para com este velho cutruca, pois vou continuas a desfilar estas lamurias meditativas que me acometem vez em quanto.

Deus tenha misericórdia de mim e do nosso povo e nossa nação.


V.D.M.I.Ae.