Oi meus queridos leitores, de
certeza só tenho um número restrito, aos quais e também aos eventuais, devo
pedir perdão por perpetrar umas tantas sandices no alinhavar algumas idéias.
Ao criar este espaço digital, o
fiz por incentivo de uma neta, estudante de tecnologia da informática, que na
época cumpria estágio criando paginas de um blog para a escola e para os
alunos; na oportunidade havia me insurgido, com o pastorastro que havia assumido
a igreja, no sistema itinerante do pastoreio da denominação.
A razão da insurgência era a não concordância
da adoção do sistema G12, na igreja local, que alias já dominava igreja da
mesma denominação da região.
Apesar de documentos oficiais oriundos
da Mesa do Concilio Geral (reunião de todos os Bispos de todas as regiões eclesiásticas)
após um “Profundo estudo, e muita oração” terem classificado esses sistema como
herege e nocivo para a saúde evangélica do rebanho, e via de conseqüência terem
vetado a adoção nas igrejas locais, os ditos pastores estavam engodando os
membros dos concílios locais, desconhecedores dos objetivos Gdozistas,
inclusive usando da informação verdadeira, para melhor os engordar, de que John Wesley
fazia uso desse sistema: Evangelização em pequenos grupos.
Em um concilio local visando à
aplicação desse sistema, eu no uso de direito como membro de me pronunciar,
questionei os objetivos, que os pastores vinham sub-repticiamente introduzindo
na escola dominical, com ênfase em personagens heróicos do antigo testamento, e
testemunhos do crescimento astronômico da igreja que já havia adotado o sistema
de células, quando os questionei durante o concílio e em aberto na assembléia,
tive a minha palavra cassada e vetado de dar novas opiniões.
Questionados no que diz respeito à
ilegalidade diante dos regulamentos da denominação, recebi como resposta:
Por acaso o Senhor Sabe mais que
um Pastor?
Minha resposta foi que com
certeza sabia muito mais do que um pastor Gdozista que havia, a convite do
Superintendente pregado na semana anterior, fazendo uma enorme confusão entre o
Apostolo João e o precursor dos caminhos do Senhor Jesus, o João O batista.
Fui novamente instado a ficar
calado, e não mais me pronunciar, mesmo que se tratasse de questão de ordem.
Não me restou alternativa, já que
as falas seguintes dos pastores foi querer denegrir o nosso conhecimento
bíblico, justificando que Jesus foi o primeiro a escolher doze apóstolos e etc,
etc, e que era muito importante que cada membro, até mesmo nossa Irma Maria A.
que tinha na época noventa e dois anos de idade e cerca de oitenta anos como
evangélica, teria que se submeter a comparecer ao Encontro Tremendo, a reunião
do “Encontro com Deus” que esse era o único meio de se chegar a Deus;
levantei-me, e ato continuo a minha família, mesmo desautorizado a falar disse:
“Se vocês querem caminhar para o
abismo do inferno e da blasfêmia, já que esse senhor (o superintendente) e seu
sequaz(*) acabam de dizer indiretamente que a cruz e o sacrifício de Cristo não
te aproximam de Deus, só me resta retirar-me pelo que peço desculpa aos irmãos,
mas a esses dois blasfemos meu respeito vai somente até a página dois, daí em
diante que Deus possa ter misericórdia de ambos.” E ato continuo me desadunei.
A citada neta ao chegarmos em casa
me disse com todas as letras:
Vô, você tem tantas coisas a
falar, crie um blog e escreva ali as coisas que você tem a dizer.
Bem, aqui mais uma vez está a
origem deste espaço, criado sob a égide de “A busca da verdade em meio ao caos religioso
vigente neste século”.
Hoje estou me dando conta que
sempre tive a verdade diante de mim, e ou em minhas mãos, mas me parece que
como todas as demais pessoas, nossos olhos e atenções se voltam para lideres,
que depois de muito estudo não conseguem diferencias pessoas, bíblicas ou não,
que a maior parte das vezes nos voltou a ritualismos, declarações bombásticas,
e ou atitudes as quais eu muito ousadamente chamo de fazeismos (não tem em
dicionário nenhum, até onde eu sei), mas eu explico, é a vontade de satisfazer
ansiedades e ou medos interiores com o fazer, fazer, fazer, seja lá o que for;
que na maioria das vezes se torna um rapapé ao líder religioso, olhando-o como
alguém superior, o mediador entre Deus e eu mísero pecador, ignaro, que não tem
o conhecimento que ele “homem de deus” tem.
Disso se aproveitam os sevandijas
(**) e sacripantas (***), como verdadeiros estelionatários da verdade, que eu
mesmo decidi procurar, sem me dar conta que desde há muito estava a meu dispor.
Bem se você leu até aqui, é bom
saber que eu embora tendo a verdade ao alcance, estava procurar por aí.
Tanto eu como você estamos de
posse dessa verdade, ou será que você não possui uma Bíblia?
Tem! Que ótimo, então vamos lá;
apanhe-a e leia em João, cuidado, o evangelista, não o Batista, pois este não
teve tempo de escrever nada, segundo penso eu, mas voltemos, leia em João
Capítulo 4 versículos de 1 a 15, preste muita atenção no versículo 6, aí esta a
verdade, simples não? Então qual a razão,
motivo ou circunstancia de procurá-la alhures (***)
Deus tenha misericórdia de todos
nós.
E saibam todos quantos virem isto,
que:
V.D.M.I.Ae.
(*) sequaz = que segue habitualmente,pessoa integrante de
um bando ou partido.
(**) sevandija = Pessoa que vive
às custas dos outros.
(***) sacripanta = Pessoa
falsamente beata.
(****) Alhures = noutro lugar,
noutra parte.