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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Quais os meus direitos?



Oi minha gente, que consome seu tempo a ler estas sandices, de um aposentado cujo único sonho nesta caminhada final de vida, que quase foi ceifada  dias atrás por um possível  pobre coitado   escravizado por Traficantes impunes desta sociedade, cada dia mais podre.
Qual na verdade é o meu direito assegurado pela sociedade,  entendam-se governos desta terra brasilis?
Depois de muita angustia curtida após ver o cano de revolver voltado para minha cabeça, afora a noite insone dos dias posteriores, e de muito revisar  a  minha ignorância.
Depois de ouvir muitos falarem sobre os direitos dos nascituros, o direito das crianças, dos jovens e adolescentes,  dos efeminados e masculinizados, e das pessoas que como eu chegaram à idade provecta de setenta e poucos, ou muitos anos, como queiram.
Entendia eu que teria o direito ao um mínimo chamado “Respeito”, latinistas não traduzam por “coisas do peito”, mas   por Apreço, consideração, deferência, etc.
Mas tenho descoberto que nem isso ou nada disso nos é garantido, mesmo que conste de um código de defesa do idoso.
No pátio de uma escola e em suas dependências, onde compareço para buscar minha neta na saída das aulas; o que mais ouço até mesmo de meninas é:
-Vatomarnoc..., Váaputaqueospari., Filhodaput...(marafona), Porr...,Corn...,Caralh..., e isso tudo é dito com uma frequência e desfaçatez inimagináveis, ah! É bom que se diga,não estão brigando, e sim em uma conversa amistosa.(me perdoem a crueza das palavras aqui expostas)
Descobri, hoje com muita clareza, que eu tenho um direito inalienável, insofismável, indiscutível, um direito pétreo, que código algum pode revogar, tribunal algum, seja de instância que for, pode revogar e ou me negá-lo.
Afinal precisei viver setenta e quatro anos para ter um revolver apontado para minha cabeça em troca de um dinheirinho que se for menos que trinta reais me levaria à condenação sumária a pena de morte inversa, e para descobrir que afinal eu sim um brasileiro, que se esfalfou durante trinta e sete anos, dos quais quinze como professor, sim  eu velho cutruca descobri afinal o meu direito é :

O
“JUS SPERNIANDIS”

Esse direito ninguém me tasca, vou viver meus últimos anos neste mundo de Deus  esperneando, afinal desde sempre fui um protestante de formação religiosa.
A única coisa em tudo isso, que eu sei é inelutável, imutável é:
V.D.M.I.Ae.