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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Alegrei-me quando me disseram: Vamos a casa do Senhor... será?,mas eu me alimentei...

Desadunado que estou; Hoje (15/12), depois de muito pensar decidi, ver como estaria se comportando um grupo abrigado sob o espaço físico chamado igreja.
A bem da verdade me propus, e honestamente faria,  levantar-me e sair, diante da primeira sandice, ou qualquer coisa dita que fosse  extra ou anti-bíblica.
Estava lá e notei que o falar  do  salmista “alegrei-me quando me disseram, Vamos à casa do Senhor”, não é tão bem considerada assim nas igrejas e me preocupa, como por outro lado deveria  preocupar a todos, o fato de que se O SenhorDeus criador, marcasse um horário para o encontro de todos os seus “fieis” seguidores em um local, iria ter acendida a sua ira. Ou seja, a instituição igreja  não mudou em nada, perdão, as pessoas é que nada mudaram.
O que tenho eu com isso? Absolutamente nada devo me concentrar em mim mesmo, se eu cumpro os preceitos que se lixem os outros...  Bom, se isso é ser Cristão,; prefiro continuar desadunado, mas isso é uma coisa que se pode corrigir...
Há muito tempo atrás era, por designação, o que então  chamava se de Guia leigo, com deveres de estar preparado e conduzir o culto inclusive a pregação,na impossibilidade do pastor. Quando comecei a perceber  esse descompromisso com o culto,  decidi  adotar uma atitude corretiva., Por primeiro comuniquei a idéia ao pastor, que concordou e passou a adotar; porém fui eu o primeiro a aplicar.
O culto deveria iniciar-se  a dezenove horas e trinta minutos. em um certo domingo no horário marcado, iniciei  as atividades do culto; estavam presente eu e cento e dez cadeiras vazias, logo em seguida correram para dentro do templo o zelador e esposa assustados, tomaram assento na primeira fila e com um gesto me questionou, mostrando a igreja vazia, eu simplesmente apontei o relógio e dei continuidade.
Como de costume, quinze minutos depois começaram a chegar os irmãos, conversando descontraidamente,  até se darem conta que  o culto já havia sido iniciado há algum tempo, olhando-se  com caras de espanto.
Ao final do culto, fui questionado,e observado que deveria ter paciência e ter esperado um pouco mais para dar inicio ao culto, pois era muito comum alguns irmãos, por razão ou outra se atrasarem,
Eu lhes respondi com uma pergunta:
--Como ficariam eles se Jesus  estivesse presente na hora aprazada e eles entrassem  atrasado?
A resposta quase que unanime foi:
 - Aí a coisa seria diferente... Eu atalhei lembrando-lhes  a informação do mestre Jesus: Onde estiverem dois ou três reunidos  em meu nome, ali  EU ESTAREI.
Após alguns dias os irmãos descobriram a alegria de chegarem mais cedo para poderem dar um dedinho de prosa antes do culto, que passou a se iniciar com a igreja cheia...
Mas já se transcorreram quase cincoenta anos e saibam,parece que os velhos costumes voltaram, nada mudou.
Mas vamos aos fatos, o louvor desde os anos  setenta  continua o mesmo, musicas vazias de conteúdo, cantadas,ou  seria melhor gritadas do púlpito?
A congregação seguindo a práxis de um louvador moderno, mãos para o alto, corpo balançando ao ritmo da musica, e vez ou outra sendo incentivado a cantar o refrão, que se repete ad náusea.
Outro problema básico dessas musicas de louvor, entre outras coisas é a disputa da percussão com os demais instrumentos, que são tocados  com um som tão alto que nossos estômagos chegam a reverberar.
Bom aí então veio o principal do culto, a pregação, finalmente depois de muito tempo, mas bota muito tempo nisso, ouvi um pastor, fazer uma pregação digna desse nome.
Entregou do púlpito uma fala edificante, simples, direta, objetiva como o fez o Senhor Jesus quando  esteve entre nós.
Em resumo,  desesperançava-me  a cada dia, mas hoje, no atendimento de um convite, pude sentir que Deus ainda tem  pessoas que realmente estão preocupadas com o falar de Deus ao seu povo.
Consegui depois de muito tempo me alimentar, em uma igreja...
Que Deus  possa ainda  ter misericórdia de nós apesar de nós mesmos...

V.D.M.I.Ae.