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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Moda evangélica...


Republicação atualizada.
Em publicação anterior mencionei loja de moda evangélica, existe moda ateia? Moda católica romana, moda espírita? (moda de candomblé já está estabelecida).
Como professor de arte, participei em um passado recente da criação do currículo para um curso de moda, quando além de contemplar a área técnica: desenho, desenho anatômico, desenho de observação e técnicas de criação etc, me vi obrigado a adquirir conhecimentos um pouco mais extensos sobre o assunto moda.
Dessa forma descobri que a moda tem como fator de sua criação básica, as estações do ano, dividindo-se assim em moda primavera, verão, outono e inverno, e apresenta também outras divisões básicas: moda infantil, moda jovem, e o óbvio, masculina e feminina. (será que já estão pensando na terceira via?).
Agora, temos espocando por aí moda evangélica.
Ia me esquecendo, moda de praia, country, noivas... No passado a moda se apresentava como conservadora e moda ousada, então qual a razão do estranhamento?
Está ai um filão de mercado que nunca me ocorreu, nem mesmo aos colegas de curso que cuidavam do marketing de moda...
Diante do que está colocado, vou fazer um exercício de loucura e dar umas ideiazinhas ah ah ah ah, para os exploradores desse nicho de mercado pouco explorado, afinal parece que estamos chegando aos 30 milhões.... e com essa onda da prosperidade, veja a dinheirama disponível no mercado...até em razão da necessidade premente de “os prósperos ungidos terem a obrigação de doutrinariamente se diferenciarem dos pobres sem fé na semeadura.
As idiotices, digo ideias que passo a expor estão livres para a utilização de quem as quiser sem necessidade de recolher royalties.
Vamos colaborar para criar um cânon de uma apresentação de moda evangélica, dentro de um padrão mais bem elaborado, assim, o que se segue é uma mera sugestão:
-Criação de novas divisões da moda evangélica aproveitando os títulos que tem se multiplicado na identificação do líder, ai vai:
-Moda Profética: estilo que se antecipará na criação de modelos com visões futurísticas do evangelho da prosperidade, explorando novos materiais tecnológicos incorporados às vestimentas.
-Moda Apostólica: um estilo mais refinado, conservador e discreto e austero com o uso de cores e materiais tradicionais, com inspirações de design de roupas usadas nos tempos de Jesus em Jerusalém.
-Moda de Pais: uma retomada dos velhos ternos e saias e casacos, com uma repaginada mais atual e com utilização de cores mais celestiais e uma modelagem mais contemporânea.
-Moda Patriarca: Estilo que usará e abusará de um reestudo de batas, túnicas e mantas, em cores fortes e marcantes, bem no caráter de um líder que atinge e é ungido nesse mais alto estado espiritual da hierarquia denominacional, incorporando na modelagem influencias dos seus lídimos representantes bíblicos.
-Moda Pastoral: Um estilo com a mesma tendência da moda patriarcal, em uma apresentação mais simples, com uso de tecidos menos trabalhado e  túnicas e batas menos elaboradas.  Com um desenho e modelagem mais despojada, destinados ao uso do dia a dia.
Moda Episcopal- Com um corte mais escorreito e uma confecção mais elaborada, atendendo ao grau espiritual do que almeja tão alta distinção no seio da igreja, contemplando a esposa do Bispo, a Episcopisa, com indumentária mais elaborada na modelagem e nos tecidos que deverão usar e abusar de aplicações de cores violeta.
Moda cardinalícia; Os evangélicos ainda não cogitaram nesse posto na hierarquia, mas fica aqui a sugestão do cargo bem como da roupa que será igualmente muito bem elaborada com um design digno dessa unção com o uso dos detalhes em cor vermelha como bem consagrou o clero d’outra denominação igualmente cristã que no século XVI ensejou o aparecimento da reforma.
Cá pra nós isso será uma grande sacada de marketing, podemos pensar também em criar novos estilos ligados ao tema evangélico, como Moda Visionária de Grupo, Uniformes de Grupo de Dúzias, com estilos diferenciados para identificar não só a célula, como a posição do usuário dentro do grupo: tipo, Líder, futuro líder, neófito, encontro tremendo etc.
Tomo a liberdade também de expor abaixo um roteiro de como anunciar um desfile de tais modas:

“Irmãos e irmãs, vamos dar inicio ao ungido e consagrado desfile de moda evangélica esta noite com uma aleluia tríplice”...
Após a manifestação da plateia, apresentar o desfile:
Na santa passarela nossa irmã (citar o nome), que desfila uma bata com cores celestiais, apresentando um corte inspirado com um caimento de óleo de unção que escorre do ombro aos quadris o que ajuda a disfarçar os meneios mais sensuais, livrando os que apreciam a sua figura de cometer o pecado de adultério ou luxuria,contribuindo para que possamos ter um desfile mais santificado nesta noite.
Quando a roupa a desfilar for da moda apostólica:
“O irmão modelo consagrado em nosso meio (citar o nome) desfila uma túnica com um corte sóbrio evocando os anos 150 AC.”. Com influencias das roupas usadas pelos Israelitas quando da ocupação da terra prometida, este modelo foi também influenciado pelas recomendações bíblicas em seus detalhes, das roupas dos levitas a serviço do templo em Jerusalém.
As pedras semipreciosas dos ombros são uma forma indicativa do grau ocupado pelo apóstolo no Grupo de dúzia ao qual pertence, conforme a revelação em sonhos que o estilista teve antes da criação. O elemento que o modelo leva à cabeça obedece a uma releitura do consagrado quipá com elementos históricos dos turbantes; as asas estilizadas em ambos os lados, remetem a uma livre interpretação do trecho de Êxodo 25:20, sendo essa a razão da cor ouro velho, tornando esse traje condizente com a condição e dignidade do título de seu usuário.
“A irmã (citar o nome) veste um vestido em linha reta, discretamente justo que traz ao nível da gola em pêlo sintético na cor fulva que é uma releitura da Juba de leão como uma evocação da unção do leão e ou ao Leão de Judá. A modelo ainda porta uma luva de cano longo, apresentado nos dedos, delicados arremates de prata em forma de garras, o que tornará mais marcante os movimentos, quando a portadora quiser insinuar o mover do leão.”
Aqui vai uma advertência a essa turma do mercado evangélico, moda não é só fazer, tem que obrigatoriamente, estudar tendências, história, conhecimento dos tecidos, cores e uns cem números de outros detalhes...
Caso desejem sinceramente maiores informações e ou orientações dirijam-se ao autor destas sandices.

Isso tudo ai acima, seria bastante hilário, não fora profundamente trágico.

A lei de mercado invadiu o mundo Eva angélico; no passado os sevandijas vendiam indulgências, para quem não sabe, documentos que livravam o portador, que pagava caro para tê-los, dos julgamentos futuros do dia do juízo, dos pecados cometidos, e dos que desejasse cometer em futuro próximo; vendiam relíquias, tais como: ossos dos pés, mãos, dentes dos santos de plantão; a coisa era tão promissora que se alguém reunisse os ossos de um determinado santo, poderia recompor de dois a cinco esqueletos do dito santo.
A reforma pelo menos na sua época, e por um tempo, acabou com isso, restabelecendo a verdade do evangelho de Senhor Jesus Cristo, Salvação mediante a fé.
Hoje vendemos CDs, que apregoam, basta comprar para ser abençoado e louvar a Deus, só falta dizer: “não precisa nem ouvir”, roupa evangélica... camisetas, bonés, chaveiros, meias, toalhinhas  (anda não vi papel higiênico com frases evangélicas, acho que não ousariam tanto)e toda uma parafernália de quinquilharias de toda espécie.
Bíblias infantis, para os meninos, para as meninas, Bíblias Teen, para eles e/ou para elas. Bíblias da prosperidade, da batalha, etc. e tal.
Bíblias da mulher que ora, para a mulher que pensa, para os homens de negócios, para a saúde, para o crescimento financeiro, etc. etc.

Mas de Jesus, parece que ninguém mais fala...

Triste, muito triste mesmo; até mesmo esse texto ai acima, não fora o caos vigente, não teria sido concebido.

Deus em seu infinito amor tenha misericórdia de todos nós, apesar de nós mesmos.

A única coisa séria e imutável de tudo isso é que:

V.D.M.I.Ae.

Culpado? "Esse cara sou eu."



Muito compungido e coração apertado que vou escrever tendo por fundo o ocorrido em Santa Maria, hoje, passados quatro dias, estamos vivendo, passeatas, demonstrações diante disso ou daquilo, faixas pedindo justiça a todos.
Podemos entender tudo isso, pois a dor de perder um filho é um buraco negro em nossa vida, que suga todas as forças, sonhos e o próprio futuro de um pai ou uma mãe nessa situação.(só quem viveu, sabe.).
Todos estão empenhados na caça às bruxas, queremos analisar e saber quem foi o “responsável” por tal número de mortos. E óbvio que objetivamente eles existem, mas existe em tudo isso um tempo anterior a tudo isso.
A respeito do assunto ouvi um apresentador de programa na madrugada, dia desses dizer: “Não frequento mais esses locais, mas quando o fazia como apresentador de espetáculo, vi muitas mazelas e na época não as denunciei, sinto-me, portanto um pouco responsável por essa tragédia, na verdade, todos nós somos culpados”.
Agora todos nós estamos a considerar a necessidade de alvarás, licenças, e fiscalizações, mas quando frequentamos locais assemelhados, não nos damos ao trabalho de sequer com uma simples atenção ao ambiente notar que ele está superlotado, não olhamos logo ali na entrada e ou na bilheteria ao quadro onde consta ou devia constar exposto ao publico o quadro com os alvarás autorizantes.
Entramos nesses ambientes e não nos inteiramos da existência dos necessários, e previstos legalmente, extintores de incêndio e saídas de emergências.
Ouvi comentários de que os artistas que se apresentam em espetáculos nesses locais, deveriam quando da assinatura de seus contratos, exigir a apresentações dos alvarás e das licenças necessárias por exigência legal, ao que uma cantora disse com todas as letras; “Se fizermos essas exigências não iremos nos apresentar em lugar algum, pois a grande maioria está estabelecida de forma irregular por uma ou outra razão”.
Essa atitude faz parte do grande esquema geral da geleia nacional, do jeitinho brasileiro, do caixa dois, do dinheiro não contabilizado, do molha a mão, da corrupção, do maior lucro propiciado pelo uso de material inadequado ou de segunda categoria; veja o, já quase esquecido, caso Naya (http://veja.abril.com.br/110398/p_024.html), e muitos outros por este Brasil afora que por “razões sociopolíticas e ou financeiras” não são dadas a conhecer a grande massa da população desta terra brasilis, até mesmo por estar mais ligado no que disse esta ou aquela celebridade com a maior superfície de pele exposta, e ou gastando seu tempo muito importante em acompanhar uma das formas mais refinadas da bisbilhotice, e fofoca sem compromisso que chamam de novela.
Logo após essas tragédias anunciadas de antemão, mais uma vez, veremos nossos representantes legislativos, se reunindo às pressas, apresentando condolências às famílias enlutadas e ou atingidas por catástrofes naturais com a do Rio de Janeiro em 2011, quando novecentas pessoas morreram (não eram classe média), e apresentarem medidas enérgicas para debelar e ou conter tais ocorrências, com criação de novas leis, visando proibir e ou coibir isto e ou aquilo, punir de forma mais rigorosa os culpados como o fizeram com os responsáveis pelo afundamento do superlotado Bateaux Mouche, o foram, sic est, http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL937563-5606,00-VINTE+ANOS+APOS+ACIDENTE+DO+BATEAU+MOUCHE+NINGUEM+ESTA+PRESO.html; como fizeram quando do aumento de assassinatos a tiro; banindo ou tentando banir o uso de armas complicando a venda das mesmas em lojas regularizadas.
A esse respeito uma minha neta de pouco mais de oito anos comentou:
“Vô será que os deputados não sabem que bandido não compra arma em loja?”
Vamos assumir todos nós desde o Governo Federal, Estadual, Municipais, todas as câmaras de representantes do povo em todos os níveis, e todas as demais instituições da sociedade civil dita organizada, onde se incluem todas as igrejas de todos e quaisquer matizes, nós o pais, enlutados ou não, todos nós jovens e ou velhos; que somos os verdadeiros culpados; quer aceitemos ou não isso. Podem parecer palavras duras, essas ai em cima, mas não deixemos de observar que a verdade é ácida e ás vezes agride, razão pela qual nos a jogamos, com muita frequência, para baixo do tapete.
A sociedade na sua totalidade é a soma de cada individuo, e não esqueçamos que nenhuma corrente pode ser mais forte do que seu elo mais fraco.
Deus possa ter misericórdia de todos nós, apesar de nós mesmos.

A única verdade incontestável é que:
V.D.M. I. Ae.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Saudades do passado remoto, ou Sonhos utópicos.


O Barão vai voltar a ter saudades do passado, não do recente, mas, do remoto.
O século XVI nos legou duas alterações de profundo alcance: uma foi a de cunho religioso, incontestável e profundo, a reforma lastreou a Salvação oferecida por Deus ao homem, exclusivamente na fé em Jesus Cristo e enfatizando que a arma para vencer o inimigo é a oração e a presença do Espírito Santo de Deus.
A outra contribuição, igualmente de importância foi a de estender a educação, antes destinada aos nobres, a todos os cidadãos.
A primeira restitui ao homem o acesso à salvação pelo caminho rápido da fé, colocando dessa forma, o sacrifício de Jesus Cristo no lugar planejado por Deus; restituindo a luz espiritual aos homens.
A segunda promoveu a libertação do homem, desta vez através de abrir o caminho para a luz do intelecto e do conhecimento; se atentarmos bem veremos que a abertura da escola ao cidadão comum, consolida e promove o caminho da salvação, por romper os grilhões da ignorância, mantidos pelos clérigos de então, promovendo por primeira vez o sentido democrático do sacerdócio universal do crente.
Veja este trecho do livro J.H.Merle D”Aubigné, Hist. da Reforma pág.45-Casa Ed.”. Presbiteriana.
"... Depuraram o clero, demitido todos os padres de vida escandalosa; cederam parte da propriedade da igreja para a manutenção do culto público, e a parte restante pôs fora do alcance de roubo. Prosseguiram na supressão dos conventos e estabeleceram, em todo o lugar, uma unidade de ensino..." (escola).
Nesse aspecto nosso país, passa ao largo, embora muito se fale em educação. Basta atentar para as últimas estatísticas sobre o assunto e verificar a colocação que nosso país ocupa. Para dizer pouco: vergonhosa. 
Todo esse "imbróglio" começa em casa, quando um grande número de progenitores acredita que educar é não deixar nada faltar aos filhos, a escola, embora cheia de grandes ideais por parte de muitos professores, que recebem uma formação ligada às mais modernas tecnologias, trabalham com teorias importadas distante das realidades do público alvo (alunos); escolas que ainda priorizam o giz, onde o critério de disciplina é algo utópico, aonde o aluno tem todos os direitos e o professor o dever de aprovar; quando este busca autoridade para trazer o aluno à razão, ou apanha dele ou é execrado pelos pais. É só prestar atenção nos últimos jornais.
O país passa por uma premência de técnicos para promover o crescimento econômico; como não podia deixar de ser, a escola se adapta a fornecer esses técnicos, o aluno não recebe a educação social básica em casa, na escola a educação formadora é relegada a segunda plana, e enfatiza-se a formação técnica, as humanidades são relegadas ao plano zero.
À criança, ensina-se a ler, escrever e a contar; quando o ensino evolui para cálculo, redação e estudo de coisas mais abstratas; como se diz por aqui:
"A coisa pega."
Daí o número absurdo de analfabetos funcionais.
Quais as consequências disso no caminhar da nossa sociedade?
É o que estamos vendo no dia a dia, a Igreja, no meu entender o único departamento social, que poderia fazer a total diferença, como aconteceu no conturbado mundo do século XVI, onde nobres exerciam seus desmandos econômicos e morais, a igreja de então não ficava atrás, imitando em tudo a ordem civil de quem copiara o sistema, mantendo o povo na ignorância total, não o faz.
Hoje o foco é o crescimento econômico, não só do governo, não sou contra isso, mas a margem disso estão contingentes enormes de pessoas, aos quais se estende esmolas, bolsas isto ou aquilo, não os preparamos para o futuro, lhes damos os peixes, não os ensinamos a pescar, são assoberbados de promessas descartáveis, festas, muitas festas, ou seja, o velhíssimo: "Panem etc circenses", (pão e circo), a forma com que governaram os velhos imperadores romanos.
A igreja de hoje busca também o crescimento econômico, almeja ganhar o mundo, parece que o céu é utópico e longe demais e não dá lucro, Deus está a serviço de promover a benção de dar em dobro a oferta que você depositou no altar. Seus ministros estão voando nas asas ”abençoadas” de Jatos para poder esfolar maior número de ovelhas no menor tempo. De tudo se vende em nome da fé, canecas, chinelos, gravatas, camisetas, canetas, lenços e travesseiros ungidos, muito provavelmente já venderam suas almas, como o fizera Dr.Faust da velha lenda alemã.
Não são mais servos de Deus, mas, Pai, Patriarca (esposa do tal, cuida de vigiar se têm serviçais contratadas, ele pode querer seguir a risca a bíblia...), Apóstolos, Visionários de dúzias, Grupos cujos lidere disseram a Deus, quando supostamente estavam em estado de pré-morte após um atentado:

-"Senhor não é minha hora. Você precisa de mim na terra"...

Atenção é o barro dizendo ao oleiro o que fazer. Essa figura que se arvora a dizer o que Deus deve fazer, (Cesar Castellanos), está querendo transferir,alias, já transferiu sua mazela para o Brasil, pois parece que na Colômbia, o resultado foi o de ter grande número de seguidores, mas mudança de situação, moral e social, o resultado foi zero ou quase.
Assim sendo, precisamos mais do que nunca antes neste país, denunciar, anunciar, cobrar, exigir, reclamar dos desmandos de quem quer que seja, e espalhar a verdade do evangelho, não só por escritos, mas por exemplos de vida em nosso dia a dia.
Exigindo que a escola alcance excelência, não só para prover elementos para ocupar postos para o crescimento econômico, mas também para a formação de pessoas aptas a promover o crescimento social e moral da sociedade.
A igreja precisa resgatar sua parcela na formação moral e intelectual no mínimo das crianças de seus fieis, e pararmos urgentemente com essa macumba gospel.
Faz-se necessário fazermo-nos servos de Deus e não filhos mimados e exigentes das benesses.
Mais do que nunca nos presentes dias, precisamos aprender e restaurar o valor e a importância da palavra simples e poderosa: NÃO.
Não aos desvios doutrinários por mais bonitos que sejam.
Não a pastores sic est., que se desviam dos ensinos bíblicos.
Não aos corruptos de toda a espécie que pululam por este país rico por natureza.
Não aos pastorastros que sonham em ministérios megalômanos, através da espoliação e de promessas anti-bíblicas, falsas e mentirosas com o objetivo de angariar fundos para a satisfação de seus egos.
Não a toda e qualquer mensagem que não tenha apoio bíblico.
Não a toda e qualquer palavra vinda de um  púlpito que não seja da edificação do ser humano para a caminhada em busca da vida eterna, baseada no sacrifício de Jesus na Cruz.
Não a todo o pastor que não promova o Amor ao próximo, como regra básica de fé na consecução da busca do Reino de Deus.
Não todo e qualquer movimento que seja mero ativismo e ou espetáculo, que não busque o verdadeiro estabelecimento da transformação do amor ao próximo em atos palpáveis e verdadeiros.

Já o disse em outro lugar nestas escrevinhações, nos orgulhamos de ter atingido o numero de quarenta milhões ou quase isso, vamos pensar juntos,
Os nãos evangélicos promovem anualmente um esquema de doações voluntárias e constroem um centro de atendimento completo e funcionando com os valores doados, centros esses que realmente fazem diferença para muitas famílias que ali levam seus filhos deficientes para serem verdadeiramente atendidos e recuperados para atividades produtivas, então vamos lá:
Se cada verdadeiro evangélico doar somente um real, isso mesmo um só real todos os meses, quer me parecer que teríamos no mínimo um valor de vinte e cinco milhões de real mês, por baixo. Mas isso é utopia e sonho, pois o orgulho e a cegueira denominacional que nos tolhe a visão do reino não nos permite ver nem mesmo frente dos olhos, temos enormes traves diante de nós.
Outro problema sério desta utopia é esbarrarmos em muitos Ananias e Safiras, e quem administraria tudo isso, num mundo em que até mesmo no arraial evangélico nos deparamos com um não pouco número de pessoas despidas de caráter e pudor.

As vezes não dá para manter a calma, mas saibam todos que:

V.D.M.I.Ae

sábado, 26 de janeiro de 2013

Lembranças de um velho cutruca


Oi minha gente, estou aqui diante desta máquina maravilhosa, que nos permite em um átimo viajar de polo a polo desta magnífica nave espacial, que muitos teimam em chamar de terra, quando para fazer justiça à maioria, deveria chamar-se mar, deixa isso para lá, bem estou aqui digitando umas coisitas que me ocorreram enquanto tomava meu café da manhã vendo uma série de comerciais na televisão.
Diante do que vi nessa maquina de fazer doidos, ou imbecis, fui atirado para lá de sessenta e cinco órbitas terrestres (A) no passado. (não usei a frase transportado temendo que algum crentense pudesse agregar um grória ou aleluia ao texto).
Fui posto a pensar e a constatar como os tempos mudaram.
Lembrei-me de um dia lá no longínquo passado, jovenzinho franzino de uns sete anos, acabado de tomar o banho de canequinha, enxugando o corpo com uma toalha macia e acariciante do mais puro tecido de algodão, penteando o cabelo castanho dourado com umas gotas de Glostora, até do perfume me lembrei, preparando-me que estava para sair com minha mãe para comprar o material escolar.
De posse da lista e de algum dinheiro na bolsa, minha mãe me alertou para não escolher os cadernos mais caros, mas comprar os melhores que nosso pouco dinheiro podia pagar.
Não estava eu preocupado com os materiais mais caros, mas em obter os materiais que eu poderia dizer que seriam meus, exclusivamente meus, e fomos a pé para a Penha de França, o bairro vizinho ao nosso onde se concentrava o comercio da região.
Ocorrem-me ainda hoje, tantas órbitas terrestres depois, ainda a memória visual dos cadernos, como se dizia então de capa mole, capa essa em azul claro/escuro, ou em amarelo, em quadradinhos que lembravam a toalha de mesa de nossa cozinha, que desde logo me chamaram a atenção e que eu fiz questão de levar.
A borracha, branquinha suave ao tato, o lápis número dois, minha mãe comprou logo doze, para não ter que ficar andando tanto quando fosse necessário outro; papel celofane para encapar os materiais, e a Cartilha Sodré, através qual eu iria penetrar no misterioso, até então para mim, mundo da leitura.
Paga a conta, que minha mão agradeceu a Deus em alta voz, não ter sido tão dispendiosa como julgara, recebi das mãos de uma linda balconista, já era observador desde então, os dois embrulhos de papel pardo amarrados com um lindo barbante colorido e então me senti o mais poderoso e orgulhoso carregador, daquilo que refutava de o meu tesouro.
Chegados em casa a primeira coisa que fiz foi correr para a mesa da cozinha e abrir os pacotes com cuidado como acentuava minha mãe com uma voz de sargento orientando a tropa (eu).  O que fiz a seguir foi comparar o desenho de meus cadernos com a toalha da referida mesa, o desenho era igualzinho, só em tamanho menor.
Apanhei nas mãos cada um dos itens, olhando-os com um carinho desmedido, e naquela idade já devaneava com o mundo que eles iriam me ajudar a desvendar, enquanto assim agia, sentia um delicioso odor daqueles materiais que de tal maneira se impregnou na memória que hoje sessenta e tantas órbitas depois ele ainda permanece ativo em minha memória olfativa.
Foi então que minha mãe me apresentou o objeto que iria me ajudar a levar e trazer tais materiais à escola, um embornal, (1) de brim caqui que possuía uma tira ajustável para carrega-lo aos ombros, incontinente e impaciente coloquei meus cadernos dentro do embornal e fiz com que minha mãe ajustasse a tira a meus ombros.
Naquela noite e nas seguintes, ia dormir, não sem antes conferir meus cadernos, lápis e demais coisas, sonhando a seguir com minha chegada a escola com o lindo embornal feito por minha mãe contendo o lindo material escolar que era meu tesouro...
Como fui lançado há tanto tempo atrás para esse devaneio?
Já não disse ali acima?
A sim, uma bateria de publicidade de começo do ano letivo, sim, um exaltava uma mochila com carrinho contendo imagens de uns zumbis, caveiras e personagens pálidos de uma série televisiva; outra propaganda chamava a atenção para carros de corridas com mochilas e cadernos de veículos, com bonés de corredores de automóveis; a outra propaganda de mochilas cadernos estojos e outras coisas de uma boneca magricela com poses de modelos fotográficas etc etc.
E querem saber a verdade? Senti pena destes jovenzinhos de hoje, pois eu mesmo constatei; esse material escolar não lhes propiciará em um futuro próximo vindouro uma recordação de seus primeiros dias escolares, esse material tem odor de tinta, e me parece que quase nenhum desses jovenzinhos modernosos, admira seus livros, que nem isso é, e sim apostilas; dos modernos materiais escolares os únicos que mantém o odor de antanho são: a borracha de apagar, e o lápis de cor, em quase tudo ainda iguais a aqueles de ontem, que esses jovenzinhos já não usam substituindo-os por tal de errorex, e canetinhas hidrocor que cheiram a solvente de tinta.
Imagino que dentro de sessenta e poucos anos no futuro um velhinho caquético tudo o que devera recordar é quantos megabits tinha o céu celuleptotabletipoiped tinha a mais que seu inimig, digo, amiguito, e a poluição sonora, visual, intelectual estarão tão avançada que no máximo se lembrarão da marca do carro com que ia a escola, isso se o tal Alzheimer não lhes cobrar o preço ai pelo trinta anos de idade.
Pobres crianças modernosas, Deus tenha piedade de todos nós incluído nisso este velho cutruca. (2)
Saibam desde já todos os que se atrevem a ler estas sandice até aqui que:
V.D.M.I.Ae.


        (A)     Mania do Barão em se referir a anos de vida, já que um ano corresponde a uma órbita da terra ao redor do sol, menos seis horas e alguns minutos.
        (1)    Embornal = s. m. 1. Saco de pano ou couro para provisões, ferramentas etc.
        (2)    Cutruca =Sujeito ignorante.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Maluquices de um velho mequetrefe


A cada dia que passa este velho mequetrefe na beira da estafa por ouvir tantas asneirices ditas em nome de um negócio que teimam em dizer Eva angelico, que a bem de uma verdade verdadeira está mais para unseteunzismo (1) do que outra coisa.
Considerando uma série de problemas que temos em nossa terra brasilis, onde o fazer frases tão pomposas quanto vazias, que significam pouco mais que um ajuntamento de palavras despidas de sentido, mas que vez por outra as vemos empregadas como se formassem assertivas de profundo significado, algumas vezes herméticas, ditas para somente um grupo de escolhidos especiais, decidi dar minha humilde colaboração para os candidatos a pastorastros neófitos, com a coleção abaixo.
Estas quatro colunas de palavras, numeradas, permitirá ao neófito, sem muito esforço, criar frases, que podem ser aplicadas em seus sermões, gritados ou sussurrados, ao pé do ouvido de suas ovelhas, (melhor seria carneiros\),  em relatórios, com efeito de grandes tiradas e ousadas afirmações de fé, esperança, e sabedoria.
O que acredito, posso estar redondamente errado, ser o mérito deste esquema é que não exigirá do usuário nenhum maior esforço do que escolher, com o mínimo esforço uma centena, utilizando-se dos números de 1 a 8 mais um número de l a 3.
Vamos à tabela, ao final darei alguns exemplos que elucidação de vez a ideia.
A
B
C
D
1 Multiplicar
1 Fé
1 Tomar posse

2 Semear
2 Amor
2 Verdade

3 Investir
3 Dom
3 Instrumento
1 Benção
4 Propiciar
4 Caminho
4 Herdeiro
2 Abundância
5 Crescer
5 Crescimento
5 Filho
3 Salvação
6 Cultivar
6 Oração forte
6 Milagre

7 Honrar
7 Palavra
7 Prosperidade

 8 Desenvolver
 8 Comunhão
8 Espírito


Para utilizar a tabela escolha uma centena e mais um número de um a três, vejamos:
341-3 dessa forma você escolheu as palavras Investir, Caminho, Tomar posse e salvação, sua frase de efeito ficara desta forma:
-“Investir no caminho é tomar posse da Salvação”
Com um pouco de investimento intelectual você poderá flexionar os verbos da coluna A para obter resultado impactante, usando a centena 611-1, ou seja, Cultivar – Fé – Tomar posse e Benção, seguindo a sugestão de flexionar os verbos teremos uma frase como se segue:
Cultivando com determinação a Fé podemos seguramente tomar posse das bênçãos”, ou ainda:
“Cultivando com determinação a nossa , estaremos nos preparando para tomar posse das bênçãos prometidas”, assim por diante.
Façam bom uso e continuem a engodar, digo pregar, prosperidade, benção, semear, investir em suas ovelhas, digo melhor, carneiros, e aproveitem façam algumas alterações introduzindo palavras tais como: Dízimos, sacrifícios, fogueira santas, é claro, lenço ungido, e outras que já façam parte de seus universos, afinal a tabela acima esta liberada para uso, e se julgarem oportuno podem dizer que é de sua lavra (1).
Eu sinceramente, embora tenha feito essa idiotice que esta ai em cima, sugiro que leiam a Bíblia e procurem entender o verdadeiro sentido da mensagem do evangelho que valoriza muito a lei de Deus em seus dois artigos.
Ame a teu Deus de todo o teu coração;
Ame a teu próximo como a ti mesmo.
Seria hilário se não fosse trágico o momento que passamos, mas mesmo assim, saibam todos que despenderem seu tempo em ler isto que;
V.D.M.I.Ae.
(1) unseteumzismo = artigo 171 do código penal que trata do crime de estelionato.
(2) Lavra = autoria.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Culto a Deusa Ocap ou Hospitais ? Escolha cruel



Nós vivemos, quer parecer a este idiota que está escrevendo, em um lindo país de faz de conta.
Por qual razão, motivo e ou circunstância estou a fazer tal assertiva? Vamos desfiar algumas hipóteses:
-Estou curungo, (1) dado já ter percorrido um total de 67.890.000.000 quilômetros ao redor do sol, quase sempre sem protetor solar;
Devo apresentar alguns sinais de tontura crônica visto que ao longo dessa distancia toda efetuei com a terra um total de 26645 giros completos nesta nave espacial;
É possível que apresente algum problema de estar desatualizado, pois neste período todo passei dormindo em média um total de 106.580 horas;
Por ter algum problema desconhecido e de não estar no domínio do perfeito juízo, pois acredito de forma inquestionavelmente irrevogável que a Bíblia Sagrada, sem acréscimos e ou interpretação de Pais-após-tolos., pastorarstros e ou quaisquer outros sevandijas e ou ainda qualquer açambarcador da fé alheia, é a mais pura e total PALAVRA DE DEUS.
Tirante esses fatos acima, que com certeza quase absoluta, devo estar enquadrado em todos; outra deficiência não me ocorre, salvo a vez por outra, ou quase sempre assassinar esta linda última flor do Lácio (2). Mas, porém, contudo, afirmo, ou melhor, reafirmo que vivemos num pais de faz de contas, em razão de estarmos vendo diuturnamente nos chamados jornais televisivos e ou radiofônicos, noticias de que os nosocômios, me parece melhor do que hospital, estão sem condições de atendimento  minimamente  aceitável às pessoas que teimam em ficar doentes.
Qual a razão de afirmar que as pessoas teimam em ficar doentes, é muito simples, nos idos de 28 de setembro de 2006, nosso amado representante o senhor Mastigoteuthis flammea., em um encontro com o senhor  Phesoj  Tletablr presidente da Fafi, promotora do culto quadrienal da Deusa Ocap que pediu ao primeiro um relatório assegurando nossa capacidade de realizar em nossos adiostes que deveriam ser reformados o culto quadrienal  da Deusa Ocap, o que foi feito, sem sequer uma consulta popular para sabermos se queríamos gastar dinheiro na copa ou se queríamos reformar a cozinha.
Isso feito escolhido que fomos, foram realizadas festas, patrocinadas pelos (dês)-governos locais, interessados no legado da Deusa Ocap, que neste caso nada mais é ou era a construção de melhores meios de transportes coletivos, melhoria nos aeroportos, etc. patrocinaram festas, concorridíssimas. ( o povo brasilis adora festa, principalmente aquelas que os outros pagam).
Logo a seguir um dos, então gordote, nomeado embaixador do Brasil junto à otoridades da Fafi, questionado sobre os enormes gastos que seriam; como estão sendo feitos para a remodernização dos altares adiostes para o culto da Deusa Ocap, não seria mais bem aplicado em outras necessidades nacionais, saiu-se com a pérola de que “Não se realiza umacopa do mundo construindo hospitais”.
Então tai a razão pela qual eu digo que não cabe reclamações pelo descalabro que vemos nos hospitais brasileiros, não podemos modernizá-los, pagar um salário justo para os médicos, não podemos reclamar da falta de verbas para a compra de insumos para o atendimento nesses nosocômios, as ambulâncias quebradas não podem ser consertadas por absoluta ausência de dinheiro sonante para tal, afinal, NÃO PODEMOS REALIZAR UMA COPA CONSTRUINDO (nem modernizando) HOSPITAIS, (nem postos de saúde, nem escolas, nem mesmo temos dinheiro para pagar, já a seis meses, a ajuda de custo aos alunos que estudam no exterior, nesse lindo projeto “Escola Sem fronteiras”.)
De quebra para alguns PeTulantes, o nosso STF está a praticar injustiças ao condenar os réus do mensalão.
Bom, vamos ficar por aqui, caso contrario eu vou pirar (3), e ou ser enquadrado em algum artigo legal e atirado no fundo de uma cela de nossos modernosos presídios, uma vez que sou pobre professor aposentado, e não terei dinheiro para bancar advogados para exercer meu lídimo direito de pensar, e externar esse mesmo pensamento.
Com muita angustia no coração, com sede de justiça, com esperança em Deus que olhe para os nossos descaminhos e tenha muita misericórdia de nossa nação:
Digo que a única coisa certa e verdadeira é que:

V.D.M.I.Ae.

Provérbios:  8

(1) Coroca, decrépito, caduco.
(2) A língua portuguesa.
(3) ficar maluco, doido.