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segunda-feira, 2 de junho de 2014

A copa e o evangelho



Olá meus caros leitores, vocês devem ter uma paciência exemplar... pois ainda despendem seus tempos em ler o que este velho cutruca rabisca por aqui, quero agradecer pois quem escrevinha gosta de ser lido.
A proposito, pelo que vejo, encontro leitores em vários cantos desta linda nave espacial, mas não tenho tido retorno, criticas, e ou mesmo orientações ou contraposições, seja lá o que for, de quase ninguém. Uai, la no rodapé da publicacão tem um lugarzinho denominado “comentários” usem-no, não é proibido julgar, comentar ou dar sua opinião; isso “ainda” é livre, até quando eu não sei, mas por enquanto ainda e livre...
Mas vamos ao caso, lendo a Historia da Reforma do século XVI de Jean Merle D' Aubigné, constatei que em determinado trecho registra ele, que o impacto da aceitação de Cristo, na sociedade europeia dos tempos de Lutero, provocou uma tal mudança que atingiu a todos os setores sociais, com uma nítida repercursão, inclusive na moralidade e na lisura do comércio entre as nações europeias de então.
Lí também alhures que o impacto causado pela expansão da fé provocada pelo povo chamado, então pejorativamente de “os metodistas”, na Inglaterra, teve como efeito uma melhora dos relacionamentos pessoais e sociais de então, que provocaram uma determinação de novos rumos, assemelhados com as mudanças geradas pela Revolução Francesa, sem os efeitos deletérios desta.
Tá bão. (como diz o Tonico), e daí?
Daí que já há muito tempo venho notando que os “evangélicos” vivem apregoando que agora atingimos o numero de quarenta milhões... a tal ponto de provocar no arraial católico romano, reuniões e mais reuniões para estudar o fenômeno migratório para os arraiais evangélicos.
Eu mesmo em publicação anterior neste espaço, propus uma campanha de que  em sendo quarenta milhões de evangélicos, poderíamos criar e manter hospitais de padrão ultra fifa na principais regiões do pais com a doação de apenas um real ao mês; ou seja uma verba de quarenta milhões de reais mensais, mas quem sou eu, um velho cutruca que esta a ver a estação final da minha vida a cada dia mais perto.(Deus possa nessa hora ter misericórdia de mim).
Aonde quero eu chegar? Primeiro perguntar:
-Por qual razão, motivo ou circunstancia, sendo os evangélicos quarenta milhões, pouco mais ou menos, não causamos nenhum impacto na sociedade que nos rodeia?
-Por qual razão sendo evangélicos, muitas vezes não conseguimos impactar nem mesmo nossa família, o que dirá dos nossos  vizinhos?
-Qual a razão pela qual estamos mais interessados em um culto evangélico, a esgoelar em cânticos repetitivos de que eu quero que Deus “Gere sua santidade em mim”?
Eu sempre aprendi que a santidade é uma meta, um caminho que eu tenho que trilhar lutar para alcançar e não que seja algo que Deus vai me dar e ou criar em mim, isso me soa igual e ou pior do que em oração pedir a Deus que aumente a minha fé;  ora a fé eu tenho ou não, e como afirma a Bíblia ela é como um grão de mostarda, portanto pequena...mas eficaz. 
Será que realmente alcançamos a conversão de que tanto falamos?
Será que nosso encontro com Deus, não foi o encontro com um pai que há muito não víamos?
Não um encontro tremendo, hipnótico emocional, mas um encontro aonde o Pai, nos aconchega em seus braços, sem muito dizer, acaricia nossos cabelos, enxuga nossos olhos e nós diz:
-Você veio a mim meu filho prodigo, e de forma nenhuma te lançarei fora, e anula nossos pecados que foram previamente pregados na Cruz.
Dessa forma nos lançando no caminho da conversão integral de nossas vidas, em qualquer campo de nossas atuações, o quê vai impactar todos os nossos atos daí em diante.
Evidente que não serei eu a ficar contra o aproveitarmos o momento dessa festa pagã quando somos instados a amarrar o “amor à chuteira”, quando deveríamos abriga-lo no coração, e assim caminhar; mas vamos desfraldar a bandeira desse amor que temos da parte de Deus e anunciar, melhor seria se pudêssemos demonstrar praticamente esse amor, mas a verdade é que somos imperfeitos.
O quê me causa especie é que sendo quase vinte e cinco por cento da população, salvo melhor juízo, estamos cada dia vendo a violência subir pelas paredes da sociedade de tal forma que se torna sufocante viver.
Vemos minorias absolutamente imorais, ou amorais, como queiram, lutarem para implantar seus ideais em uma no seio social destruindo aquilo que sempre disseram ser a célula básica da sociedade a família.
Querer liberar drogas ilicitas sob a alegação de não poder controla-las, com isso criando um estado dentro do estado.
Onde está a influência desses quase vinte e cinco por cento que se dizem convertidos pelo evangelho de Jesus, cabe perguntar:
Por qual jesus? O da prosperidade, o do riso, o da queda no espirito (qual espirito?), o do templo de Salomão? O jesuis do Homi di deus, o da cantoria de músicas despidas de sentido e repetitivas a exaustão em contraposição do que alerta a Bíblia:
-Não é por vãs repetições que sereis ouvidos, é que queremos louvar a Deus dirão.
Qual Deus?
-O quê é mais importante para o dito povo de deus? Uma hora de louvor, ou dez minutos de Palavra do Púlpito?
O que é mais importante para o Reino de Deus, um milhão de camisetas com a inscrição “Eu sou soldado de Deus” “Jesus é meu Senhor”, ou cem mil corações verdadeiramente quebrantados e vidas realmente mudadas, renovadas e agindo no meio social como sal da terra purificando-a com sua presença apenas.
Dizem ser um axioma chines:
“Mais vale uma imagem do que mil palavras.” vou tomar a liberdade de parafrasear:
“Mais vale uma só vida de testemunho cristão, do que um milhão de panfletos distribuídos.”
Me desculpem a cutruquisse, isso é coisa de velho que esta vendo já a estação final da vida ali no horizonte  e não muito distante.
Vamos anunciar a Jesus, mas vamos primeiramente viver os seus ensinos

Deus possa se apiedar de nosso viver e ter misericórdia com nossas vidas.

V.D.M.I.Ae.


(cutruca) = Sujeito ignorante