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terça-feira, 26 de junho de 2012

Devaneios de uma tarde com chuva



Num momento de cansaço e estupefação  pelo que  se vê nesse arraial evangelico, assistindo um concerto de uma orquestra sinfônica de Santos, me permitir devanear e  aí esta a visão de um homem do interiorzão  desta terra Brasilis.


Carta de um matuto

Oi cumpadre  Martins, dicidi iscrever pr’ocê, pra mor de contá as dificurdade qui istô passando aqui na cidade grande.
Cumpadre as coisa pur aqui é tudo muito grande mermo
As casa aqui, ele chama de prédio e é mais ou menos anssim una empilhada em cina de otra, tem uns predio qui nas casa num mora ninguem, essas eles chamam de iscritório.
Eu vim prestes lados  por causa dum convite pra acertar uns causos de terras, o adivogado que me trouxe  no primero dia me levo prum tal de otél, uma dessas casa impilhadas que ele aluga.
O negocio desse tal de otél é bão mermo, tudo muito arrumadinho e limpinho, istranho mesmo é a cumida, tem uns negocio estranhos, com uns gosto que num agrada, e parece qui num tem sustança, a gente come logo dispois tá cum fome di novo, mas num é isso que me feiz te iscreve.
To iscrevendo pra conta que o adivogado me levo pra um tar de cuncerto.
Eu antes de ir fiquei matutanto qui negocio é esse de cuncerto?
Esse pessoar da cidade é tudo  muito  apressado, ficam num corre corre que até parece que o mundo vai acaba.
Quando eu sai mais o  advogado pra ir pro concerto, que ele disse que ia se num teatro ali perto, nois fomos andando, e olha o ar da cidade é muito isquizito, parece inté que tem cor, um marronzinho claro, e um cheiro bem ruim e escuita cumpadre eu inté fiquei chorando sem querer, num sei si era por num pode ver rio, os morro,  nem a nuvem, a gente só vê essas casa impilhadas, o si era por causa do tal ar marronzinho.
Eu inquanto ia andando pro tar de teatro pra ver esse tar de cuncerto, num tive corage de pregunta pro dotor qui coisa era isso de fazer um cuncerto e levar pessoas para vê. Ai nesse nosso grotão a gente cuncerta as coisa e so mostra dispois que o negocio esta cuncertado.
Chegamos nesse tal teatro, oi é uma casa grandona, logo na entrada tem um cômodo  que da pra gente coloca uma seis o sete casa igual as nossa, e oia ainda ia sobra espaço cumpadre, e eles poe um pano grandão bunito, cheio de desenho no chão, qui chamam de tapete, que eu inte tive dó de pisa com os meus burzeguins de matuto.
Mais o doto de agarantiu que era assim mesmo qui eu podia pisa.
Ai cumpadre entremo numa sala bem maió ainda que a qui eu falei aí no  começo, e tinha uma coisa istranha, um mundão de cadeira tudo alinhadinha virada prum lado só, e lá dentro fazia um frio de da gosto, seu eu sabia disso antes tinha levado um blusa mais pesada.
As cadeira tudo virada prum lado em que tinha um panão  bunito pendurado  que o doto me disse que era a cortina, de uma tar boca do parco; oia  dava pra fazer umas duzenta curtininha que a cumade custuma pendurar nas janelas.
Bem eu estava curioso  para ver o que eles iriam cuncertar, e comecei a achar ingraçado ter tanta gente bunita e bem arrumadinha e perfumada pra ver esse tal de cuncerto.
Ai tocou uma campainha, e ouvi dizer que o tal curcerto já ia começar, o pessoas que falava qui nem as gralha daí da nossa terrra de repente fico quieta, que dava pra ouvir mosquito voando.
Aquele cortinão  foi puxado pros lado e eu vi um mundão de gente sentadinho em roda de um home que estava vestido com um casaco esquisito, oi mais parecia um desses pingüim que fica inrriba das geladeiras. O casaco  alem de tudo tinha uns rabos cumpridos.
Aí ele virou de costa pra nois que esta tudo sentadinho naquelas cadeira que eu falei ali atrais.me pareceu que ele era o chefão desse tal de cuncerto;
Eu vi uns negocio que me disseram que eram instrumento, num sabia se era eles que iriam cuncerta ou iam usa pra cuncertar outra coisa. Mas percebi que o tal home do paletó esquizito era o chefão mesmo, ele tinha na mão uma varinha que devia ser poderosa, quando ele levantou  todos ficaram olhando pra ele, quando ele abaixo começaram a usar os tar de instrumento.
Eu notei arguns instrumento que eu conhecia de quando fui pro tiro de guerra, uma tar de corneta, daquelas pra acordar sordado vagabundo e dorminhoco,  cumpadre tinha uma tal variedade de corneta que oce num faz conta,mas tinha pro lado direito um instrumento grandão e um otros parecidos um pouco menor, assim de uns três tamanhos, e eu assuntei que do do isquerdo tinha um montão de intrumento parecido com os da direita, só que  menor, e matutei que deviam ser filhotes dos da direita,  um pouco parecido com as rabecas que nois cunhece; separados dos pais cum o maestro no meio, esse era o nome do home de casaco esquisito, pra num trapaiar o tar cuncerto.
Ah! Cumpadre la no fundão tinha lá umas zabumbas e tinha uns tacho grandão, como aquele que a cumade usa pra faze  doce de guaiaba, que quando o tal maestro apontava a varinha pros lado do tal tacho o home batia nele.
O som  comu ele dizem aqui pra diferençar de baruio era legar, eu num tava entendendo nada, mas arreparei que  as pessoas (home e muié) que estava cum istrumento parecido, tanto os gradão da direita, como os pititico da esquerda, tinha um negocio na mão direita parecido com uma serra dessas que agente usa pra cortar ferro, e esfregavam cum força os tar instrumento que fazia um som  bem mio mais muito parecido com o que faz a nossa serra quando corta ferro; me pareceu cumpadre que eles queriam cortar os instrumento no meio, mais aquela tar de serra que eles usava, parece que estava sem corte, pois mais que esfregava mais baruio fazia mas num cortava nada.
Todo  mundão de gente que estava sentadinha ali tudo alinhadinho oiando  pro parco estava tudo quietinho oiando o maestro que parecida que tinha hora que ficava nervoso e abanava a tar  varinha e que quando ele fazia isso os mus’cos, acho que cum medo tocava os instrumento mais alto e arguma veiz mais depressa.
Oi cumpadre, num entendi nada, não vi nada quebrado pra eles cuncerta, e vô  arresumi as coisas, o tar maestro fez um gesto de repente e todos os mus’cos parô de toca, acho que ninguém gosto muito da coisa toda, até o doto que me cunvido para ir ver o tar cuncerto que eu acho que não aconteceu pois todo mundo  fico de pé e batendo as palmas gritavam bem forte:
Bravo! Bravo! Bravo...
Eu num tinha intendido nada ,mas num estava bravo coisa nenhuma, achei também inquisito quando todo mundo começou a pedir  aquelas bolachinha  com chocolate...
Bis!Bis!, achei que iriam dar essas tar bolachinhas, e fique precupado comu iria fazer pra dar as bolachinha pra quele mundaréu de gente...
Ai o tal maestro viro de costas, balançou a varinha e os mus’cos garrarão a tocar de novo, quando pararam de novo o mundaréu garro a dizer gritando que todos estavam Bravos e os mus’cos, acho eu cum vergonha, só fartaram beija o chão de tanto que ser curvaram baixando a cabeça.
Oi cumpadre eu sou mais o sãozinho que nois tira de nossas violinhas nas tarde de sol bonito, pelo  menus ninguém fica bravo com a gente, eles ité gostam...
Oi cumpadre quando chega aí te conto umas outras coisa isquizitas que ocorre aqui nesta maleitosa cidade grande. E oia cumpadre eu prefiro nossa casinha de sapé  e taipa, onde a gente pode ouvir o canto dos passarinhos e o canto do mocho no cair da noite, respirar o ar tão purinho que inte dói nos purmão, comer nossa comida sustantosa, e de veis em quando saborea os lambari que a gente  pesca no corgo la no pé do morro, sem fala  em alegrar os oios cum as revoadas dos passarinhos e da borboletas todas as tardes, e contá os causos e desfiar a violinha  em roda das fogueiras.
Um abraço cumpadre, cum muito respeito da um abraço na cumade e um bejo nos meu afilhado, e fala, fazendo um favõ, pro Chico da Bodega que to levando a incomenda, fala ainda fazendo um outro favo com o vigário pra prepara as oreias que tem uns pecadinhos  qui eu vou te qui confessa, quando chega por aí.
Tonico.

Abaixo estou reescrevendo o texto acima, escrito o mais próximo do falar do nosso homem do interior e pouco  instruído, para uma linguagem mais formal para que os que utilizem das traduções e ou estejam pouco acostumados  possam entender o texto.


Oi compadre Martins, decidi escrever para você, para lhe contar as dificuldades que estou passando aqui na cidade grande.
Compadre, por aqui tudo é grande mesmo, as casas aqui eles chamam de prédio, e mais ou menos assim com um monte de casas uma em cima da outra.  E na maioria ninguém mora nelas, essas eles chamam de escritório.
Eu vim para cá em razão do convite para acertar uns problemas de documentação de terras, o advogado que me trouxe no primeiro dia me levou para um tal de hotel, uma dessas casas empilhadas, que alugam (comodo).
Esse negocio de hotel é muito bom mesmo, tudo muito arrumadinho e limpinho, o estranho mesmo é a comida, tem algumas coisas estranhas e com um gosto que não agrada, e parece mesmo não ser substancioso, nos comemos e logo depois estamos com fome di movo, mas não é isso que me fez te escrever.
Estou escrevendo para  contá que o advogado me levou para um tal concerto.
Ante de ir fiquei pensando, que negocio e esse de concerto?
Esse pessoal da cidade é todos muito apressados, ficam em um corre corre que até parece que o mundo vai acabar.
Quando eu sai junto com o advogado para ir para o concerto, que ele disse que ia ser em um teatro ali perto, nos fomos andando, e veja o ar da cidade é muito esquisito, parece até que tem cor, um marronzinho claro, e um cheiro bem ruim e escute compadre eu até fiquei chorando sem querer, não se era por poder ver o rio, os morros, nem mesmo as nuvens, a gente (aqui) só vê essas casas empilhadas, ou se era por causa do tal ar marronzinho.
Eu enquanto ia andando para o tal teatro para ver esse tal de concerto, não tive coragem de perguntar para o Doutor, que coisa era isso de fazer um concerto e levar as pessoas para ver. Aí nesse nosso vale, nos consertamos as coisas e só mostramos depois que a coisa esta consertada.
Chegamos no tal teatro, olha (compadre) é uma casa bem grande, logo na entrada tem uma sala que daria para colocar umas seis ou sete casas iguais as nossas, e veja, ainda iria sobrar espaço. E eles (do teatro) colocaram um grande pano bonito, cheio de desenhos no chão (dessa sala) que chamam de tapete, que eu tive dó de pisar com minhas botas de caipira.
Mas o doutor me garantiu que era assim mesmo, que eu podia pisar.
Então compadre, entramos em uma sala maior ainda da do que eu falei ai no começo e tinha uma coisa estranha, uma grande quantidade de cadeiras, todas alinhadinhas virada para um lado só, e la dentro fazia um frio de dar gosto, se eu soubesse disso antes teria trazido uma blusa mais pesada.
As cadeiras todas viradas para um lado só, que tinha um pano muito grande pendurado que o doutor me disse ser uma cortina, de uma tal boca do palco, olha daria para fazer umas duzentas cortininhas que a comadre costuma pendurar nas janelas.
Bem, eu estava curioso para ver o que eles iriam consertar, e comecei a achar engraçado ver tanta gente bonita e bem vestida e perfumada para ver esse tal concerto.
Então tocou uma campainha e ouvi dizer que o tal concerto já ia começar, as pessoas que falavam como se fossem gralhas daí de nossa terra de repente ficou quieta, que daria para ouvir mosquito voando.
Aquela enorme cortinha foi puxada para os lados e eu vi muitas pessoas sentadinhas em redor de um homem que estava vestido com um casado esquisito, olha, mais parecia um desses pingüins que costumam ficar em cima das geladeiras. O casaco além de tudo tinha uns rabos compridos.
Ai ele se virou de costas para nós que estávamos todos sentadinhos nas cadeiras que eu falei ali atrás, me pareceu que ele era o chefão desse tal concerto.
E uns negócios que me disseram que eram os instrumentos, não sabia se era eles que iriam consertar ou iriam usar para consertar outra coisa. Mas percebi que o tal homem do paletó esquisito era mesmo o chefão, ele tinha na mão uma varinha que devia ser poderosa, quando ele levantou (a varinha) todos ficaram olhando para ele, quando ele a abaixou, todos começaram a usar os tais instrumentos.
Eu notei que alguns instrumentos eu conhecida de quando fui para o Tiro de Guerra, uma tal corneta, daquelas para acordar soldado vagabundo ou dorminhoco, compadre existia uma tal variedade de cornetas que você não pode imaginar, mas tinha do lado direito uns instrumentos grandões e outros parecidos um pouco menor, e eu percebi que do lado esquerdo havia um monte de instrumentos como os da direita, somente que menores, que deveriam ser os filhotes dos da direita, um pouco parecidos com as rebecas que nós conhecemos; eles estavam separados dos pais pelo maestro esse era o nome do homem de casaco esquisito, para não atrapalhar o tal concerto.
Ah!  Compadre lá no fundo tinha uns tambores e tinha uns tachos grandões como aquele que a comadre usa pára fazer doce de goiaba, que quando o tal maestro apontava a varinha para os lados do tal tacho o homem batia no mesmo.
O som, como eles dizem aqui para diferencias de barulho era legal, eu não estava entendendo nada, mas reparei que as pessoas (homem e mulher) que estavam com os instrumentos parecidos, tantos os grandões da direito, como os pequeninos da esquerda, tinham um negocio na mão direita parecido com uma das serras dessa que nos usamos para cortar ferro, e esfregavam com força nos tais instrumentos que faziam um som bem melhor, mas muito parecido com o que faz nossa serra quando corta ferro: pareceu-me, compadre que eles queriam cortar os instrumentos ao meio, mas aquela tal de serra que eles usavam, parece que estava sem corte, pois quanto mais esfregavam mais barulho fazia, mas não cortavam nada.
Todas as pessoas sentadas ali todos alinhados olhando para o palco, estava m todos quietinhos olhando o maestro que parecia que em alguns momentos ficava nervoso e balançava a tal varinha e que quando ele fazia isso os músicos, acho que com medo, tocavam os instrumentos mais alto e em algumas vezes mais rápidos.
Olha compadre, não entendi nada, não vi nada quebrado para eles consertarem, e vou resumir as coisas, o tal maestro fez um gesto repentinamente e todos os músico pararam de tocar, acho que ninguém gostou muito da coisa toda, ate o doutor advogado que me convidou para ir ver o tal conserto, que acho que não aconteceu, pois todo mundo ficou de pé batendo palmas e gritando bem forte:
Bravo! Bravo!Bravo...
Eu não tinha entendido nada, mas não estava bravo coisa nenhuma, achei também esquisito quando todo mundo começou a pedir aquela bolachinhas com chocolate...
Bis! Bis! Achei que iriam dar essa tal bolachinhas e fiquei preocupado como iriam fazer para distribuir as tais bolachinhas para aquele mundo de pessoas.
Aí o tal maestro virou de costas, balançou a varinha e os músicos começaram a tocar novamente, quando pararam de novo o mundaréu começou a dizer gritando que todos estavam bravos e os músicos, acho que com vergonha só faltaram beijar o chão de tanto que se curvaram abaixando a cabeça.
Olhe compadre eu sou mais o sonzinho que nós tiramos de nossas violinhas nas tardes de sol bonito, pelo menos ninguém fica bravo com a gente, eles até gostam...
Olha compadre quando chegar aí te contarei outras coisas esquisitas que ocorre aqui nesta cidade grande com maleita.  Olha compadre eu prefiro nossas casinhas de sapé e taipa aonde a gente pode ouvir o canto dos passarinhos e o canto do mocho no cair da noite, respirar o ar tão purinho que chega a doer nos pulmões, comer nossa comida substanciosa e de vez em quando saborear os lambaris que pescamos no córrego lá no sopé do morro, sem falar em alegrar os olhos com as revoadas dos passarinhos e das borboletas de todas as tardes, e contar causos (historias) e desfiar a violinha em redor das fogueiras.
Um abraço compadre, e com muito respeito dê um abraço na comadre e um beijo nos meus afilhados, e fale, fazendo-me um grande favor, para o Chico Bodega que estou levando a encomenda, fale ainda, fazendo-me outro favor com o vigário para ele preparar as orelhas que tenho um pecadinhos, que vou ter que confessar, quando chegar por aí
Tonico

Não ia colocar esta brincadeira séria neste espaço, mas a instâncias de um neta me ví compelido a fazê-lo,
Mas saibam todos os que se detiveram para ler mais esta sandice que;
V.D.M.I.Ae.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A novidade mais antiga do mundo


As palavras Graça, fé e esperança e caridade tem na Palavra de Deus, significado bastante diverso do que os religiosos da moda de nossos dias emprestam a elas.
Nós não só perdemos a doutrina mas até mesmo a linguagem Cristã.
Graça é uma palavra que biblicamente significa toda e qualquer doação da parte de Deus, feita ao homem através de Jesus Cristo. Onde então fica o mérito?
Pois o que mais ouvimos em nossos dias é falar de campanha, sacrifícios, jejuns, subir ao monte, o que significa tudo isso senão obras, você não estará livre do ataque do inimigo, se não pertencer a um ministério, a uma igreja e não estiver sujeito a um líder; o que é isso senão, obra e tradições humanas.
Qual a diferença de tudo isso relativamente a religião e aos religiosos, dos dias de Jesus, e os do Século que antecederam a Reforma?
Onde fica a ação do consolador enviado por Deus após o seu sacrifício vicário na Cruz? Como explicar a conversão de tão grande número de pessoas após a pregação de pentecostes em Jerusalém?
A Bíblia, não registra que todos estivessem, sob a proteção de qualquer ministério que tenham sido previamente preparados por reuniões de células, Encontros Tremendos ou como querem fazer crer, muitos dos desvirtuadores da palavra, mas é verdade que a pregação de Pedro, anunciando a morte e ressurreição de Cristo, e com a ação do Espírito Santo, que os batizou com fogo, o batismo de Cristo, não o de João, resultou no espantoso número citado na bíblia.
A igreja de hoje, mais instituição humana, do que o conceito de reunião dos crentes em Cristo, apela para a sua fé e piedade, para a sua esperança de uma vida espiritual com Deus utilizando interpretações particulares, de conformidade com seus objetivos e ou filosofias e tradições humanas, usando a cada dia mais, a velha aliança; cuja Lei vigorou até João o Batista, depois dele o Reino de Deus se fez presente no mundo em Jesus Cristo; pode-se depreender isso quando interrogado ele responde, “o meu Reino não é deste mundo”, leia Jo 18:36, mas é o Rei aqui presente, se fora de outra forma teria dito o Reino de Deus, mas Ele diz o meu, estabelecendo uma Nova Aliança através de seu Sangue.
Assim como no passado os teólogos de então esquecendo-se, voluntariamente ou não os cristalinos ensinos de Cristo e de seus seguidores, estabelecem como no passado uma sujeição a uma Lei, cumprida na Cruz – Ez. 18: 4, que a cumpriu, sendo inocente, e o fez por amor de nós.
Usam , como se fora uma novidade, a maliciosa interpretação de afirmações claras, como a que se apresentou no remoto século XVI um dos defensores das mazelas religiosas de então querendo distorcer o que afirmava Lutero, com referencia a justificação somente pela fé, e que essa justificação assim alcançada produzia no homem os frutos de uma vida moral e eticamente correta,ou seja boas obras, enquanto a Igreja, a instituição de plantão, pregava que as boas obras produziam méritos para alcançar o céu, ignorando inclusive o ensinamento que lhe estava ás mãos, a saber: Ef. 2:9; 2 Tm. 1:9, e outros trecho dos Livros Apostólicos.
O que dizem os Tetzeis modernos, Tudo de você, para que Deus de tudo, em palavras menos rebuscadas, traga todo teu DINHEIRO, para que Deus te dê todas as riquezas.Da mesma forma com que aquele vendedor de indulgencias dizia: "Quando o seu dinheiro bater no fundo do cofre (da igreja ) uma alma de seu parente será admitida no céu"
Como fica a afirmação de quando você tocar nas pedras do Templo, réplica do de Salomão, feito com pedras importadas com alto custo, de Israel ,”tocará em Deus”,como fica Jesus nisso tudo, quando Ele disse: Quem vê a mim, vê o Pai =(Deus),confira Jo 14:9,e ainda quando bendisse a Tomé, que era chamado de O Gêmeo, afirmou: “Você creu porque me viu. Felizes são os que não viram , mas assim mesmo creram, essa felicidade foi dada pela voz de Cristo para você meu irmão que está lendo agora, pois como eu você também vê Cristo pela fé.
A mim solerte ignorante, parece que encetamos novamente a caminhada pelo deserto, como o fez o povo libertado por Deus pelas mãos de seu servo Moisés, aquele povo, viu, preste atenção, viu, não lhe foi contado, presenciou os magníficos feitos de Deus, e ainda assim esquecendo-se disso, foi rebelde, e destinado a caminhar por quarenta anos, no Deserto.
Assim se portaram os homens, nos séculos seguintes a ressurreição de Cristo, iniciando uma rebeldia sistemática e insidiosa,persistindo, igualando o Reino de Deus, ao reino político e ambicioso dos homens, novamente ingressamos no deserto na escuridão, tornando-se necessário novas mortes para voltarmos a luz de Cristo.
E estamos novamente no caminho do Deserto, vou fazer como parte final um dialogo, de uma criança com um pastor, que reclamava de seu parco salário:
·        O senhor diz que ganha pouco, por que não arranja um trabalho para ganhar mais?
Respondeu-lhe o pastor:
·        Mas eu trabalho, tomando conta dos crentes desta igreja, minhas ovelhas; ao que lhe retrucou a criança:
·        Meu pai, também toma conta de nós, eu, meus irmãos e minha mãe e a vovó, mas tem um emprego, e trabalha o dia todo... e ganha menos que o senhor.
Não conheço o fim da coisa, mas é para pensar...
Se faz necessário uma reforma de ordem pessoal de tal forma a permitir que o Espírito Santo de Deus, possa agir, não importa em quantas pessoas, que creio devem ser muitas neste imenso mundo, através da verdade da mensagem da Cruz, não dos Congressos, dos Encontros tremendos, dos retiros, não das assembleias, de grandes concentrações em busca da prosperidade financeira, do dar uma casa e ter hoje um apartamento de dez quartos e mil metros quadrados de construção, mas de um coração quebrantado, de uma vida de amor, de dedicação, de respeito, da misericórdia entre os homens, a mesma que Deus tem para conosco, sendo nós pecadores.
Se faz mais do que nunca antes neste mundo, acendermos a Luz da Boa Nova do Reino, que se fez homem, morreupoe nós e ressuscitou.
Falarmos a cada dia mais fortemente da Cruz, da vida e da Vida Abundante em Cristo.
Se você que me lê perguntar, como fazer isso, eu vou responder de forma que poderá parecer simplória demais:
Comece por você mesmo, acenda a luz que há em você, viva os ensinamentos do evangelho em todos  os seus afazeres, estude, leia, pesquise, procure saber de tudo o que diz respeito a Cristo,  leia fundamentalmente sua Bíblia, estude as apostasias antigas e modernas, não se omita,não aceite tudo a priori, compare, confronte, tenha uma opinião, manifeste a mesma, não se preocupe se não agradar a muitos, mas com certeza, a sua casa, seus filhos, seus parentes aprenderão com você.
Coloque a sua crença em Jesus, como uma Luz no lugar mais alto que você alcançar, não se importe, se ela parecer fraca, tenha em mente que uma pequena brasa, na escuridão da noite pode ser vista a uma distância de 10 quilômetros; e que muitas brasas provocarão o renascimento da Luz que emana da Palavra de Deus. Veja Mt. 5:14,leiam também Mt 10:24-31.

Deus nos ampare em seu amor.

V.D.M.I.Ae.

republicação revisada.

Não nos basta a Nova Aliança?


Fuçando por ai nesse intrincado da internet nesses inúmeros locais todos indicados pelos famosos, WWW, encontrei vários textos, vídeos, afirmações, certezas, provas, sic, sobre tudo desde como fazer uma picanha assada sem fogo, como cozinhar um ovo sem fogo, como retirar facilmente a casca de um ovo cozido, até mesmo debates a respeito das provas documentais históricas da ressurreição de Jesus Cristo.
 Vários autores e ou estudiosos gastaram rios de tintas, cujos nomes não vou expor aqui, até porque acho irrelevante, declaram que dedicaram suas vidas para a comprovação historiograficamente de que seguramente Jesus Ressuscitou.
Outra coisa que me causou espanto, é que até Deus está em debate... (querela, Debater, examinar, investigar, tendo em vista provas e razões pró e contra.).
O que esta me causando espécie é que se por um lado existem tantos que Debatem a Deus, na busca de ter em vista provas e razões pró e contra, como diz o dicionário, outros tantos se entregam a discutir e ensinar as coisas de Deus tão somente com, eu ouvi uma voz, eu senti em meu coração, quando não, com o famoso eu acho; muitas vezes com leituras (quase sempre e infelizmente de analfabetos funcionais, confiando mais nos seus sentimentos, e ou o que é pior em seus interesses de ordem pessoal, a deitar falações com afirmações no mínimo esdrúxulas, para não afirmar doentias.
Já há algum tempo eu mesmo dizia: “o viver é muito simples, mas nós complicamos tudo”, crendo que isso era uma frase originada na experiência acumulada nas sessenta e poucas órbitas em torno do sol de minha vida, nesta linda jóia chamada terra, até desconfiar, que eu não era nada original, isso deveria com certeza estar consignado no Manual da Vida, para mim e Bíblia Sagrada para muitos
Pois é, la sempre esteve, leia Eclesiastes; 7: 29.
Pois é ao andar por este mar da web, parei em vários portos tidos e havidos como evangélicos, sic est., e me defrontei com coisas das mais singelas às mais absurdamente hilárias não representassem coisas profundamente preocupantes, no tocante à singeleza da mensagem do Reino de Deus.
“Deus nos fez simples e direitos, mas nós complicamos tudo” na linguagem de hoje ou na versão Almeida, revista e atualizada que diz: “Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astucias” que “no es lo mismo pero es igual”
Vejam isto, após sua ressurreição , Jesus apareceu aos discípulos no cair da tarde, quando Tome não estava presente, leia em João 20: 19-25, veja que quando o ausente foi informado do ocorrido declarou: - “Se eu não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, e ali não puser o meu dedo, e não puser minha mão no seu lado, de modo algum acreditarei”; que belo cientista estava se declarando Tomé, pois só poderia acreditar em provas palpáveis (lato sensu).
Mas o Manual da Vida mais adiante fala novamente de outra aparição de Jesus aos discípulos, agora com a presença de Tomé, após dirigir-se a todos com a saudação - A paz seja convosco, Jesus diz a Tomé “Põe aqui teu dedo, e vê as minhas mãos; chega também a tua mão e põe-na no meu lado, não seja incrédulo, mas crente.
E faz uma das declarações das mais maravilhosas entre outras tantas feitas no seu ministério:
“Porque me viste creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.”
Teria eu necessidade de um curso superior, de provas históricas para saber ou ter certeza da Ressurreição?
Não estou defendendo que nos mantenhamos ignaros das verdades exaradas na Bíblia e ou deixemos de estudá-la, o estudo e o conhecimento são frutos da sabedoria, mas não percam de vista que: “O principio da sabedoria é o temor a Deus”
Quantos Tomés temos em nossos dias, Tomes de todos os tipos:
Só acreditarei em Deus se  ele me der a casa dos meus sonhos.
Só louvarei a Deus se ele me conceder a benção de um carro novo.
Só  terei verdadeira fé se Deus me conceder  esta ou aquela benção.
Et coetera, Et coetera...
Pois o que estamos vendo hoje é senão  o cumprimento da segunda parte do texto de Eclesiastes 7:23, Deus nos concedeu um caminho para a vida eterna de maneira dolorosamente simples: João 3:16 e seguintes, simples não?
Pois é, e nós neste dias estamos complicando tudo.
Será que a historia registrou a ressurreição, seria o sudário prova confiável?  Onde está o túmulo?   Que provas seguras eu tenho desses fatos?
Será que só acreditarei se me for revelado por um anjo?
Não nos basta a Nova Aliança selada com o Sangue de Jesus na cruz?
Pobres, é isso que somos na verdade.
Pobres de conhecimento, pobres de entendimento, pobres, em resumo, de fé.
Tenha Deus em seu infinito amor, misericórdia de todos nós.
E saibam todos que:
V.D.M.I.Ae.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Deus nos fez simples e direitos,mas nós complicamos tudo (*)


Temos lido ultimamente em várias publicações, evangélicas ou não noticias a respeito de um avanço dos pastorastros a caminho da hegemonia do pensamento dito evangélico: -- Já tem um papa gospel, não vou citá-lo, pois se o dito cujo decidir acender a fogueira da inquisição contemporânea o primeiro churrasco serei seguramente eu, posto que fraco e desconhecido.
As profetadas estão ai a dar com pau. É o fim do mundo, arrebatamento, e novo esquema de gerir as finanças, da Igreja, de dizer que dízimo é obrigação, oferta tem que ser generosa e maior que o dízimo e outras coisas que tais, como ventos de prosperidade, dízimo antecipado... Vamos ficar por aqui.
Tem por ai até igreja fornecendo grátis, para os fieis uma planilha formatada para os fieis controlarem suas finanças com um item sob o título: Investimento no Reino com os subitens - Dizimo ofertas voluntárias, ofertas na Igreja, ofertas alçadas, ofertas na célula, etc, percebam o “Investimento” a sugestão subliminar de retorno, juros, vantagens... tem até igreja fazendo uma regulamentação farisaica do dízimo vide: http://www.arcauniversal.com/iurd/noticias/saiba_como_devolver_o_dizimo_corretamente-3522.html
A cada dia que passam eles os pastorastros, estão se revestindo de arrogância e truculência, não se espantem se dentro em breve ouvirmos que irmãos que questionam atitudes desses refolhos vierem a ser agredidos fisicamente, já que moralmente o são: “Por acaso o Senhor sabe mais que um pastor?”
Pois esses tais pastorastros descobriram que devem aumentar a sua cobertura guardachuval unindo-se em esquemas espoliativos dos incautos, às vezes me pergunto: Incautos? Ou pessoas que querem levar vantagem em tudo, até com Deus.
Isto posto, esperem; pois caso esses esquemas de controle de dúzias se desenvolver em regiões brasileiras nas quais a cultura das letras é apanágio de poucos, infelizmente iremos assistir acontecimentos estarrecedores.
Precisamos de uma nova Reforma da igreja...
Vou ousar no que vou afirmar, desde já deixo claro que não estou lastreado em tese, livros, pensadores, pastores, mestres e outro qualquer esquema, mas apenas somente em pensar, pensar, pensar... Não sou dono da verdade, mas sempre gostei e gosto que as palavras signifiquem o peso que elas trazem em si.
Dai, fui buscar a palavra REFORMA, encontrei: v. 1. Tr. dir. Tornar a formar; dar forma melhor e mais aperfeiçoada a. 2. Tr. dir. Mudar, no todo ou em parte; reorganizar, atualizar.
A afirmação a seguir pode parecer estranha, a primeira reforma, não aconteceu, a bem da verdade e da exatidão.
A igreja de plantão no século XVI não foi reformada.
A busca da reforma da igreja foi uma incessante e insistente, pelo menos desde o século IX; uma aspiração que persistiu por cerca de setecentos anos. Aqueles que nesses sete séculos lutaram se manifestaram em busca de um retorno ao evangelho que nos foi deixado pelo trabalho de Cristo; que não tentou reformar a antiga hierarquia religiosa de seu tempo, sacerdotes inocentes diante do que vemos hoje, mas veio cumprir a Lei e instalar o Reino, através de uma lei suave, o amor, primeiro pela aceitação da NOVA ALIANÇA, firmada com seu próprio sangue, mas nesse período de setecentos anos os que levantaram a voz contra os desmandos dos Patriarcas de então, foram queimados em Santas fogueiras inquisitoriais, e assim foi não só nesse período considerado, mas por muito tempo depois do século XVI.
Se atentarmos bem para a historia, veremos que a conjuntura, principalmente na Europa Central, propiciou a ação aos que desejavam uma reforma da igreja, e levantando suas vozes, encontraram um caldo favorável para a divulgação e efervescência dos ideais e idéias de pessoas como Lutero, Zwinglio
O fato de a Suíça e a Alemanha serem federações, onde os atos políticos eram, por norma, acertados em Dietas ou assembléias, reuniões dos nobres eleitores, por voto majoritário depois de amplo debate, permitiu que essas idéias da volta ao evangelho puro fossem debatidas e expostas.
O nascimento da imprensa que permitiu a divulgação dessas idéias em inúmeros exemplares ao alcance de muitos.
O nascimento de um grupo social que ia se enriquecendo com o comercio nascente e que em razão desse enriquecimento está ávido de conhecimento e de estudo, o que anteriormente era privilégio de nobres e do clero, permitindo um campo fértil para a discussão desse novo ideário.
A publicação da Bíblia nas línguas nacionais, tornando-a mais acessível o povo.
Além desses fatos diria eu locais, tivemos ainda uma luta entre o Chefe da Igreja de Plantão com alguns nobres que almejavam hegemonia de poder, disputando no campo militar e no campo de intrigas e conchavos, que permitiu certa paz aos divulgadores dos ideais de uma reforma, até mesmo a ameaça de invasão por parte dos árabes nas áreas vizinhas, que fez com que o Imperador de plantão (Carlos V) tolerasse o desenvolvimento da reforma que ia se processando em algumas áreas na Alemanha e Suíça, em troca de tropas para atender a ameaça dos árabes.
Todos esses fatores propiciaram tempo e relativa liberdade para que se desenvolvesse gradativamente os conceitos de retorno ao evangelho puro no seio do povo.
Nos locais onde o evangelho há muito sido pregado em sua simplicidade e força, este foi facilmente adulterado pelos sevandijas da época, fazendo pequenas alterações gradativas, torcendo lá e cá textos bíblicos, criando decretos, distorcendo documentos e ludibriando seus ouvintes, envolvendo-os com sutil esperteza.
Quero me dar à liberdade de pensar que muitas pessoas de então também se sentiam ludibriados, e descontentes com os abusos, mas submetidos pelo poder do clero, as ameaças de excomunhão, das ameaças das fogueiras e dos afogamentos os mantiveram calados até o século IX quando aqui e ali surgiam luzes da verdade que eram logo suplantadas pela luz das fogueiras santas...
Quando o evangelho penetrou na Europa central, ele já chegou eivado de vícios e deturpações da igreja de plantão, foi adotado pelo povo como verdadeiro dentro da forma que lhes foi pregado.
Quando os reformadores com seus artigos publicados e suas pregações começaram a espargir a verdade do evangelho permitiu ao povo confrontar o velho com o novo e a usar a Bíblia como pedra de toque, isso introduziu um oxigênio revigorador, no meio de uma fé anaeróbica de então.
Na Europa central houve uma reação forte e eficaz, a ponto de ser o século XVI um divisor da História dos homens... O Renascimento da liberdade das artes, da fé, da cultura, o obscurantismo mantido por uma religião que favorecia a superstição, foi sepultado no mundo
Faltou nesse período à pá de cal, que seria a REFORMA da igreja de plantão dita católica e romana.
Mas, o que verdadeiramente ocorreu foi um cisão com a igreja arcaica ainda envolvida em vícios, erros e desmandos que teve que varrer para baixo do tapete da Contra-Reforma.
O que surgiu foi igreja com o devido respeito Reformulada, pouco mais ou pouco menos, mas, com uma volta plenamente oxigenada pela liberdade responsável diante de Deus, uma nova moralidade, uma nova ética, a valoração do ensino e da cultura ao alcance de todos, ricos e pobres, homens e mulheres, e uma revalorização das relações político-sociais.
A igreja, aquela pregada pelos apóstolos que fora subvertida e açambarcadas pelos interesses e ganância de seus dirigentes teve que se adaptar aos novos ventos libertários para não ver a maioria de seus seguidores se bandear para o lado oxigenado da fé, fazendo ajustes, coibindo alguns desmandos, mas mantendo seus principais erros até os dias de hoje.
No arraial dos reformulados explodiu desde o principio o ego de alguns diante da liberdade propalada, e desmandos também foram feitos em nome de Deus.
A igreja dita romana era dominada por um poder centralizador e hegemônico, com um esquema clerical hierarquizado, prosseguiu perseguindo o evangelho verdadeiro pelo mundo de então, com o beneplácito de governos dominados por nobres flácidos de poder e de moral, para os quais o interesse pessoal valia mais do que tudo.
A Igreja reformulada, através de seus mais proeminentes pregadores, desde logo percebeu que o seu desenvolvimento e progresso, passariam necessariamente, pelo ensino, pela necessidade da criação de um povo minimamente desenvolvido nas artes culturais, aonde a necessidade básica e o saber escrever, ler, na língua nacional, previram também a necessidade de preparação das jovens mulheres preparando-as para uma vida plena na sociedade que se afigurava livre das amarras de um clero que até então haviam mantido a sociedade escravizada com ensinos extra-biblicos, lastreados em doutrinas eivadas de filosofismos distantes das verdades registradas nos evangelhos.
O século XVI sofreu um impulso tão grande que muitos historiadores que debruçaram seus olhares imparciais nesse período não se furtam em afirmar que todos os campos da vida humana foram permeados por um avanço, educacional, moral, político, e social tão grande sob o manto da restauração da verdade simples do evangelho, que o distingue dos séculos anteriores.
Mas a igreja de plantão hegemônica, que teve suas ambições contrariadas, mergulhou na busca de retomar seu antigo poderio, em alguns estados aonde a revolução efetuada com a bíblia e o ensino de todas as classes sociais, não fora suficiente forte para dominar a sociedade, se lançou em campanhas dominadoras através do que foi chamado contra reforma, inquisição, e outros processos que recolocavam seus fieis que buscassem um pouco de luz espargida pela igreja reformada através de seus escritos, sob o foco da “justiça” de seus tribunais eclesiásticos. Foram acesas muitas fogueiras santas para corrigir os erros; segundo eles.
No arraial dos reformados, por não existir um poder centralizador, pois um dos sustentáculos do ideário dos evangelhos é o sacerdócio universal, e o Senhor da igreja; a Cabeça do corpo da igreja estar centrado em Jesus Cristo inicia-se nesse mesmo período os desmandos dos menos preparados para compreensão da liberdade obtida na cruz, promovendo toda uma sorte de desmandos em nome do evangelho.
Fatos esses que propiciaram a igreja hegemônica usar desse argumento para querer reafirmar serem a única igreja verdadeira, já que possuíam uma só doutrina, e tradição, segundo eles, seu chefe remontava a Pedro o apóstolo, um só comando, enquanto no meio dos evangélicos explodiam grupos pró isto ou aquilo.
Passados alguns séculos desde os gloriosos tempos da luta, verdadeira batalha para o retorno do evangelho, período que cobrou muitas vidas em defesa das verdades cristãs, em uma época de maiores liberdades sociais, estamos vivenciando momentos estarrecedores, onde a incultura, e a ignorância se alastram como erva daninha sem controle, da qual os sevandijas se valem para a implantação de doutrinas espúrias lastreadas em sonhos, visões e outras idiotices, por meio das quais são submetidos a servi-los em suas megalomanices.
Uma escola ineficaz, pais não compromissados com transmitir valores sociais a seus filhos, interessados somente em formá-los para o enriquecimento, despidos de valores éticos e religiosos, uma sociedade que a cada ano entrega diplomas a uma multidão de analfabetos funcionais.
Só podíamos desembocar neste caos, político, social e religioso evangélico mercantilizado e arrecadatórios para a manutenção de programas suntuosos sob a mistificação de estarem pregando o evangelho, sim, mas qual evangelho? O verdadeiro?
Não um pseudo-evangelhos do enriquecimento no aqui e agora, e quando são acusados disso nos, da busca de bens, e quando assim são confrontados, nos acusa de querer pregar um evangelho de miséria.
A verdade do evangelho de Jesus sempre foi segundo minha experiência de vida, é exatamente ao contrario, vi famílias muito pobres e mal vestidas, morando em locais precários, quando da aceitação do Evangelho do Sr Jesus, principiarem por remeter seus filhos à escola, cuidarem melhor de suas casas, direcionarem seus esforços para uma melhor mudança no rumo de seus parcos recursos, e em não muito tempo depois estarem muito longe da miséria dos primeiros dias.

Mas o que temos nos nossos dias, pastorastros que se quer disfarçam o luxo com que se vestem; os relógios de ouro que portam: os palacetes e os carrões, aviões etc., que possuem: que arrancam de um povo despreparado e enganado no tocante ao verdadeiro evangelho, que quando lhes é pregado, só lhes é dado conhecer textos retirados do seu contexto, ao sabor dos interesses dos pregadores, que os iludem em uma busca ilusória de seus sonhos, pelos seus sonhos, e em nada apresentando modificações em suas vidas de ordem pessoal. Já desde os anos sessenta me espantou e espanta o fato de que a moralidade e a criminalidade crescem em locais aonde cresce o número dos ditos evangélicos, quando a verdade histórica da reforma do século XVI, nos mostra que era exatamente ao contrário.
Afora algumas seitas que vendo esvaziar seus suntuosos templos, mantidos a custa de engodos, e promessas vazias antibíblicas, apelam para pregações ameaçadoras, do tipo: “Não saia de nossa igreja, pois o demônio irá vos dominar”, citam ocorrências como o caso da queda dos prédios no Rio de Janeiro, como obra do capiroto para atingir ex-obreiro e ex- pastores.
Aonde iremos parar?  Sinceramente eu não sei.
Hoje tenho absoluta certeza, que a única, cabal e possível Reforma da igreja, hoje auto denominada evangélica, é tão simples e facilmente realizada, tanto que é considerada utopia, sonho louco.
A volta aos ensinos puros e simples do evangelho da nova aliança, é isso é coisa que não necessita de multidões, isso deve começar pelo templo reconstruído por Jesus Cristo na sua vitoria na Cruz, o templo no qual habita o Espírito Santo. Isso mesmo, a reforma tem que começar por mim que estou escrevendo, você que esta me lendo...
Isso mesmo é simples assim, e por ser tão simples é que se torna muito difícil, ou seja, é uma loucura, pois não depende de nada mais do que eu, comigo mesmo e o Sangue purificador de Cristo.
E a igreja, como fica?
De qual igreja estamos falando, da que esta construindo um templo tão fabuloso quanto ao que construiu Salomão? Da igreja que te convida a adquirir o carne da dos setenta mil ofertando setenta reais? Da igreja que implanta em seu esquema as tão famosas células. Coisa reavivada dos Cursilhistas, ou dos Comunistas que mais serve para subordinar as pessoas do que levá-las ao Caminho e a Verdade (Cristo). Ou seria a igreja do pregador que não tem amor suficiente para sofrer contraposições de suas idéias recém modificadas, ontem atacava, hoje as defende, chamando aqueles que o fazem de “Idiotas, desocupados, despreparados,” para usar somente as ofensas mais palatáveis, que se esqueceu do verdadeiro evangelho do amor, que tudo suporta.
Qual igreja verdadeiramente queremos-nos?
Que sacerdote queremos, para nos orientar? O Sumo Sacerdote da nova aliança, ou esses novos sevandijas, que a cada dia se arvoram com novos títulos vazios?
Eu e minha casa queremos seguir o Caminho a Verdade e a Vida, queremos estar plenamente debaixo da Nova Aliança, firmada com o Sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Perdoem-me este exercício de angustia diante de tudo o que está aí...
Possa Deus ter ainda, misericórdia de todos nós.

Pois a única verdade é que:
V.D.M.I.Ae.
Republicação.
(*) Eclesiastes 7:29

terça-feira, 5 de junho de 2012

Os sacerdotes da deusa OCAP atacam novamente

Juntos num só ritmo

Escolas
Hospitais
Transporte coletivo
Trânsito
Segurança
Ética
Etc.

Devagar quase parando
até
Porquê
Não
Se faz
Uma copa de futebol
Construindo
hospitais
assim disse um dos arautos da deusa ocap.


Justiça, somente a divina em razão de a única verdade em tudo isso é a que declara que:

V.D.M.I.Ae.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Não se faz copa do mundo construindo hospitais, ou "os pobres sempre os tereis convosco"



01Dez

“Agora no COL, Ronaldo defende investimento em estádios: 'Não se faz Copa com hospital'
por Tiago Leme, do Rio de Janeiro (RJ), para o ESPN.com.br

"Acho que se gasta em tudo. Está sendo gasto também muito dinheiro em saúde, segurança, mas vamos receber uma Copa. Sem estádio não se faz Copa. Não se faz Copa do Mundo com hospital. Tem que ver o que você quer, o que é melhor. Não faço parte do governo. Só tenho certeza que vou fazer o melhor para termos a melhor Copa do Mundo", afirmou Ronaldo.




Antes de continuar a ler, dê uma olhada neste link. depois volte aqui novamente.
Vocês tem ideia do que irá acontecer com Dra.Angêla?
Se  não for exonerada, será mandada para um posto de saúde na periferia, bem longe da cidade.Infelismente é assim que é o Brazil, aonde não se faz Copa do Mundo construindo hospitais...
Percebam por estes fatos, como a igreja está interessada no povo, esse mesmo tipo de povo que no passado lá de 2012 anos seguiam um caminho de renovação espíritual, tal qual hoje buscam lenitivo para seus sofrimentos, depois de serem espoliados por politikos e sevandijas igrejeiros salomonicos e outros mais, mas não dá para não protestar. viva a copa que não se pode fazer construindo hospitais


Eu, e quero acreditar muitos outros, que temos uma visão de nossa gente, aqui do chão, e não de dentro de limusines, nem de helicópteros, muito menos de sacadas de grandes hotéis, QUEREMOS MELHORES SALARIOS PARA TODOS OS PROFESSORES DESTE PAÍS,
QUEREMOS MELHOR ATENDIMENTO NO SISTEMA DE SAUDE, SEM ESPERA DE MESES PARA UMA SIMPLES CONSULTA MÉDICA,  QUEREMOS O ATENDIMENTO IMEDIATO DE TODOS OS DOENTES, QUEREMOS RESPEITO, COM  NECESSITADOS, QUEREMOS ACABAR COM A FOME NESTE PAÍS QUE SE DIZ EMERGENTE.
QUEREMOS UMA EDUCAÇÃO DE  QUALIDADE E NÃO BLÁ, BLÁ.
QUEREMOS FACULDADE PARA TODOS E NÃO VESTIBULARES  DISCRIMINATORIOS .
QUEREMOS SALÁRIOS DIGNOS E NÃO SALARIOS MÍNIMOS.
QUEREMOS SEGURANÇA QUE NOS DEVOLVA A LIBERDADE DE IR E VIR SEM SERMOS CONDENADOS A MORTE POR POSSUIRMOS ALGUM MÍSERO BEM.
QUEREMOS RESPEITO DE TODOS, PRINCIPALMENTE DAQUELES A QUEM ELEJEMOS PARA NOS REPRESENTAR NO GOVERNO.
QUEREMOS DEIXAR CLARO, INCLUSIVE PARA VOCE RONALDO QUE EU SOU POVO, LOGO SOU GOVERNO...
RONALDO, VOCÊ PERDEU UMA GRANDE OPORTUNIDADE DE FICAR CALADO, MAS MESMO ASSIM QUE  DEUS POSSA TER MISERICORDIA DE VOCÊ  E  DE TODOS NÓS  VITIMAS DE UM GRANDE NÚMERO DE SEVANDIJAS..
Um barão indgnado, me perdoem todos vocês que lêem  este inútil escrevinhador,



Gravem em suas mentes,
Verbum Domine Manet  IAeternum
V.D.M.I.Ae