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terça-feira, 31 de julho de 2012

12, Sabedoria? Inteligencia?


 Oi gente, estou por aqui novamente a dedilhar este teclado, jogando para a telinha os pensamentos que vão surgindo nas brumas do pensamento.
Nesta tarde após muito meditar, buscar, sem nada me ocorrer, deixei-me levar pelos impulsos de memória, quando provocado por ter lido um texto referente a uma sandice de “12,o código genético da inteligência e sabedoria” na verdade um amontoado de informações que mais serve para subjugar mentes semi desenvolvidas e ou pessoas de nenhuma formação e ou analfabetos funcionais, me ocorreu o que passo a alinhavar abaixo:
Na época adunava (frequentava)  em uma igreja cujo corpo doutrinário esta todo ele escrito na Bíblia, mas que desde os anos setenta vinha sofrendo influência dessas doutrinas (sic est), que no caso aqui lembrado, sofreu uma tentativa de alinhar a igreja local ao sistema herético do G12, da Visão do Sonho, dos encontros tremendos das libertações das maldições hereditárias.
O pastor e seu superintendente, alertados que esse sistema já havia sido objeto de estudo da área responsável pela igreja e que já havia documento informando e alertando as igrejas que se tratava de um sistema herético e pernicioso ao verdadeiro evangelho, faziam a apologia e a introdução desse sistema através de textos obrigatórios, que depois eu descobri serem textos de estudos dirigidos em células.
Enquanto procurava por meios moderados reverter à situação para a volta aos estudos bíblicos e a divulgação do evangelho. Em minha classe de ED. Nesse intervalo o pastor e sua então esposa me induziram a utilizar esses estudos dirigidos.
Quando percebi a manobra, ao invés de fazer as conclusões que favoreciam a idéia de obediência à liderança, eu sempre fiz a finalização demonstrando a necessidade de estarmos submetidos a Deus através do ensino e das palavras de Jesus.
Evidentemente essa minha rebeldia rocambole (doce, mas enroladora), me colocou em linha de choque com o superintendente e o pastor, que por várias oportunidades tentaram me fazer ver que desobedecer às ordens da liderança não era agradável aos olhos de Deus.
Várias dessas oportunidades fiz vê-los que eu estava obedecendo às determinações do Reverendíssimo Bispo de nossa Região.
Certo domingo o culto a noite foi daqueles que começam e sabe-o Deus quando iria terminar; como um dos membros da administração local, me vi constrangido a alertar o pastor para diminuir o volume da aparelhagem de som, para que não incorrêssemos em desobediência a Lei do Silêncio. (tive que lembrar-lhe a obediência as autoridade proclamada por Paulo em Romanos).
De nada valeu, a coisa andou até que fomos informados que o culto estava se estendendo para que pudéssemos receber os jovens da igreja que nesse dia estariam voltando de um Encontro Tremendo com Deus.
Lá pelas onze e trinta da noite, eis que adentra a igreja, o pastor que não sabia a diferença entre João o Batista e o João do evangelho, dizendo tratar-se da mesma pessoa (evidente que fica claro que nunca leu a Bíblia a sério). 
É aqui que a coisa pega, os ditos jovens eram quatro, o Filho do Pastor, outro um jovem casado, o terceiro neto de um dos irmãos da igreja e o quarto, um jovem que havia aparecido há não muito tempo, adentraram a igreja aos gritos de aleluia e anunciados pelo pastor aos gritos de;
-Eis ai os novos Gaditas da Igreja.
Até aí tudo bem, o jovem casado enquanto se dirigia ao púlpito, ao passar pela esposa dirigindo-se a ela, disse alto e em bom som para quantos pudessem ouvir:
-Se prepare, eu estou trancado há três dias, vai voar faísca.
Foram lá na frente e voltados para a igreja depois de uma arenga do pastor dizendo que só depois de um encontro com Deus como esse é qualquer pessoa poderia se dizer verdadeiramente convertido...
Mas vamos aos testemunhos, o filho do pastor disse, que foi maravilhoso, foi tremendo, arrebatador, e que agora ele se sentia verdadeiramente liberto das maldições que nem ele lembrava, contou que passaram uma noite inteira a cantar corinhos e que pela manhã tiveram encontro pessoal com um orientador que lhes instruiu sobre o verdadeiro caminhar da igreja.
O segundo foi o neto de um de nossos irmãos, que começou seu testemunho com a expressão que vou constrangido registrar:
-Esse encontro com Deus não é para qualquer um, ele e coisa pra macho, pois nesses três dias “ninguém mijou fora da bacia”, esse encontro é coisa pra macho, foi tudo muito tremendo.
Muitas das coisas que lá vimos, continuou ele, não devemos comentar com ninguém, e dirigindo-se a seus familiares disse:
-Nem mesmo com vocês, o que foi mais tremendo foram o dia e a noite que passamos a cantar corinhos e a dançar, a gente conseguiu esvaziar a mente, para poder estudar verdadeiramente o que é a igreja.
O casado que já havia alertado a esposa que estava por demais com saudades, quando entrava, voltou a fazê-lo, informando que esses três dias de retiro tinha o deixado inquieto, e repetiu a mesma lengalenga dos demais.
Por fim, o irmão que estava há pouco tempo na igreja, tudo o que falou foi;
-Foi muito bom, um tanto cansativo e eu não tenho muito que falar, pois faz pouco tempo que estou aqui no meio de vocês e la nesse encontro, me lembro bem que muitas vezes me disseram que tudo que havia sido dito nessas reuniões não devíamos falar a ninguém, só dizer que tudo fora muito tremendo.
Bom isso só serviu para mostrar o rumo que as coisas tomavam a despeito de que qualquer mudança só poderia ocorrer após um Concilio local, que foi deixado de lado, e todos os novos e velhos membros informados que deveriam passar pelo referido Encontro Tremendo.
Evidente que as pessoas e fatos embora verdadeiros, não irei declinar nomes, mas esses personagens estão todos desadunados, inclusive um deles nem mesmo em igreja nenhuma e nem sequer ligado ao evangelho de Jesus.
Os lideres?
Ah! Um deles logo depois abandonou a esposa, cantando na internet canções “para aquela que deus estaria preparando para a sua vida” e pelos documentos oficiais da igreja há não muito tempo teve suas credenciais pastorais caçadas.
O outro que por meio sub-reptícios desejava transforma a igreja local em uma célula do movimento dos doze, acredito após alguns acertos, ainda está por ai.
Uma coisa eu sei, que o medo de John Wesley  esta se tornando a cada dia que passa, uma realidade insofismável. A igreja que adotou a visão, parece que vai bem.(sis), ao que pude entender de consultas ao site oficial da mesma, com o apoio do atual bispo.
Eu e minha casa sabemos em quem colocarmos nossa fé e segurança; nas mãos de Deus através de Jesus, razão pela qual me desadunei.

 Deus possa em sua infinda misericórdia, ter piedade de todos nós.


V.D.M.I.Ae.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A Igreja do diabo (republicação)


sábado, 5 de março de 2011


A igreja do diabo


Lá pelos idos de 1880 e poucos, nosso célebre escritor Machado de Assis lavrou um conto sob o título de: A igreja do Diabo.
Trata-se de um conto que atribui o fato a um velho manuscrito beneditino, mas ao lê-lo vemos bem que o autor tinha conhecimento de sua época, como por outro lado,também da natureza do homem.
O diabo do conto ao querer sua igreja argumenta: “Pois enquanto outras religiões se combatem e se dividem, a minha igreja será única não acharei diante de mim,nem Maomé nem Lutero;...”
A seguir comenta, argumentando com Deus, que muitos que se ajoelham nos templos o fazem cheios de resquícios de falsidades e continuam praticar iniquidades...
Uma vez na terra, o diabo envergou a túnica larga de uma ordem religiosa e começou a espalhar sua doutrina “nova e extraordinária, com uma voz que reboava nas entranhas do século. Ele prometia a seus discípulos e fiéis as delicias da terra e toda as glória, os deleites mais íntimos.”
O conto continua: “procurando reforçar sua obra: cortar por toda a solidariedade humana. Com efeito, o amor ao próximo era um obstáculo grave à nova instituição.”
E assim foi até que..., bem, se você quiser ler o conto faça-o mas volte aqui.
A esta altura vamos fazer umas observações:-
O autor diz que o diabo cansou-se de ser desorganizado e de viver com o que sobrava da religião, decidiu então fundar sua igreja.
Deve tê-lo  feito neste nosso século, encontrando a quem o ouvisse e criasse em seu nome (podemos perceber que  são muitos os que decidiram ajudar o capiroto -uma vez que ele mesmo não é capaz de criar algo, a não ser a mentira- ) criando nestes tempos um esquema completo, redondo e eficaz para fazer adeptos e crescer de forma geometricamente enganadora pelas promessas miríficas de todos seus sonhos, de poder, de mover o sobrenatural, de determinar e subordinar as realizações de Deus à seus sonhos de dinheiro e poder.Auxiliares e representantes do cramunhão  disfarçados em ser o único e verdadeiro representante da verdade divina, pois “deus” lhes falou em revelações e ou sonhos, sendo todas as  demais religiões, falsas, e dignas de uma guerra santa.
Guerra essa que sempre começa como todas as outras; escaramuças, lá e cá, com seguranças querendo intimidar, com ameaças, a divulgação do verdadeiro evangelho, vide a última Marcha pra Gisuis podendo com isso chegar até as fogueira do século XVI; só que com maior eficácia dos processos, difamações, censuras, proibições etc. Podendo mesmo usar meios físicos violentos.
Não podemos nos esquecer aonde esse tipo de coisa pode levar àqueles que cegamente acreditam nas pregações supostamente baseadas na Bíblia por esses mestres, lideres de dúzias, de centenas, e de milhares.
Eu me desadunei depois de ouvir em um culto de domingo , um pastoreco dizer aos gritos e enfase que em sua igreja, da mesma denominação em outra cidade que:
La eu tenho trinta e cinco jovens, que com a graça de Deus, farão tudo o que eu determinar.”
Lembrei-me do “pastor" Jim Jones que também tinha novecentos e poucos que fizeram tudo o que ele determinou – o suicídio – e os que não quiseram obedecer, foram abatidos a tiros por outros que depois se suicidaram.
Embora, muitos estejam hoje alertando, levantando sua insatisfação pelo que vemos nos nossos tele cultos, nas igrejas que surgem por todos os cantos de nossa terra.; um afastamento da pureza do evangelho, estamos a caminho de repetir os mesmos fatos de um passado recente .Atentem para o aviso da tabuleta visível na primeira foto desta publicação - (Those who do not remember the past,, are condemned to repeat it) em tradução livre:Aquele que não se lembra do passado, esta condenado a repetí-lo

Estamos caminhando a passos largos para essa repetição.
Mais do que nunca a oração nossa de cada hora deve ser: Senhor criador dos céus e terra, nos livre do laço do passarinheiro, dos representantes de Lúcifer (luzes das trevas), e nos aproximarmos e levarmos quantos pudermos, da Cruz, aonde nossos pecados, maldições hereditárias ou não, foram anuladas pelo sacrifício perfeito, feito por Jesus Cristo, para nos libertar...
Deus tenha piedade de todos nós, apesar de nós mesmos.
V.D.M.I.Ae.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A verdadeira felicidade está...


Pensamentos lapidares acomodados para o uso de seguidores da Teologia da Prosperidade e ou seguidores Gdozistas e que tais...

-A verdadeira felicidade está nas pequenas coisas: ... Uma pequena mansão, um pequeno iate, uma pequena fortuna...

-Quem nasce pobre e feio, tem um grande potencial  para que à medida que cresça desenvolva ambas as condições.

-Peixe que luta contra a corrente... Morre eletrocutado.

-Uma consciência limpa... É um sinal de má memória.

-Aquele que é capaz de sorrir quando tudo está dando errado... É porque já planejou a quem culpar.

-Quem ri por último, é porque pensa muito lento.

-Se você não pode convencê-los, confunda-os.

As frases acima seriam hilárias, se não  refletissem o que verdadeiramente pensa a maioria.
"Se no e vero e ben trovato", como dizia meu velho avô Benedetto.

Barão num dos raros momentos de descontração.

A única coisa verdadeira é:

V.D.M.I.Ae.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Protestante ! Qui qui é isso?


Olá meus caros irmãos e amigos, estou saindo hoje do marasmo do inverno de idéias e de certa indolência, para sentar-me no sofá e apanhar esta máquina malucamente prodigiosa chamada laptop e depois de dar uma passadinha pelos jornais que costumo ler, abrir o Word e começar a alinhavar este amontoado de letras.
Neste momento me bateu no meio da cachola:
O que escrever? Ainda bem que isto é escrito caso contrario haveria um lapso, não, não é lápis é lapso mesmo, um intervalo silencioso de quase uns sete minutos, de um vazio, quase beirando ao vácuo perfeito.
Bom, achei oportuno retomar a idéia do “Será que ninguém leu isto Antes?
Ocorreu-me a razão pela qual os reformadores, ou melhor, o que queriam o retorno ao evangelho puro, lá no século XVI foram chamados de protestantes.
O protestante, ou melhor, aquele que protesta, quase nunca é visto com bons olhos, pois é aquele que refuta uma idéia errônea, se levanta contra um ato ou uma atitude que considera inadequada, imprópria, logo assim, seu Boa faia, Senhor Dormir mais cedo, e senhor Vaidormir seu Santiago, Lutero e caterva seriam classificado por V. Senhorias “blogueiros” em busca dos quinze minutos de fama, enciumados do sucesso dos Bispos, dos vendedores de indulgências, etc.
Bom, assim pensando, os blogueiros hodiernos que se insurgem contra os desmandos da igreja dita evangélica, essa igreja das maldições hereditárias, que ao invés de se resolver na cruz, acabam por se resolver com uma regressão a vidas anteriores de quatrocentos reais (o meu psicólogo cobra duzentos e cincoenta reais), e ou ritos mágicos evangélicos, ou toalhinhas ungidas de suor bento, ou sabonetes salvíficos ou ainda dancinhas rituais e ou risos descontroladamente neuróticos etc., vocês, bloqueiros não passam de meros protestantes, tal e qual aqueles la do século XVI, a diferença básica é que hoje ainda temos uma lei que nos garante a liberdade de expressão, caso contrario já estaríamos todos  devidamente queimadinhos, afogados ou a responder alguns processos, que eles não se dignam propor, pois não lhe socorre a verdade.
Assim, será que alguém leu isso antes:

“Prezados Senhores, Primos, Tios e Amigos:
Tendo nós comparecido a esta dieta, (1) por convocação de Sua Majestade e para o bem comum do império e da Cristandade, ouvimos e verificamos que as decisões da última dieta, relativas à nossa venerável fé cristã, deverão ser revogadas, e que se propôs substituí-las por determinações coativas e opressivas.
O Rei Fernando e os demais comissários do império, apondo suas chancelas `a última Suspensão de Espira, prometeram, não obstante, em nome do imperador, cumprir fiel e inviolavelmente tudo quanto esse documento continha e nada permitir que fosse contrario a ele.
Da mesma forma também vós e nós eleitores, príncipes, prelados, senhores e delegados imperiais, nos comprometemos a preservar sempre, e com todas as nossas forças, cada um dos artigos desse decreto.
Não podemos, por conseguinte, concordar co a sua revogação?
Em primeiro lugar, porque julgamos que Sua Majestade Imperial, bem como nós e vós, tem a obrigação de defender com firmeza o que foi unanimemente e solenemente decidido.
Em segundo lugar, porque esse decreto diz respeito à Glória de Deus e à salvação de nossas almas, e porque, em tais assuntos, devemos levar em consideração, acima de tudo, o mandamento de Deus, que é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, cada um de nos prestando-Lhe contas de si mesmo, sem se importar, de modo algum, com a maioria ou minoria.
Não julgamos o que vos concerne, caríssimos senhores; e estamos dispostos a pedir a Deus, todos os dias, que nos leve a todos nós verdadeiramente à unidade da fé, ao amor cristão e à santidade, através de Cristo Jesus, nosso trono de graça e nosso único salvador.
Mas no que nos concerne, aderimos à vossa decisão (que todo homem honesto nos julgue!) seria agirmos contra a nossa consciência, rejeitarmos uma doutrina que sustentamos ser cristã e decretarmos que ela dever ser abolida de nossos Estados, se assim pudéssemos fazer sem desgosto.
Seria negarmos ao nosso Senhor Jesus Cristo, rejeitarmos a Sua Santa Palavra e, consequentemente, dar-Lhe justo motivo para negar-nos, por sua vez, diante de Seu Pai, conforme Ele bis ameaçou.
Que! Ratificarmos esse édito! Insistimos em que quando Deus Todo-Poderoso chama um homem ao Seu conhecimento, este não pode, contudo, receber a sabedoria de Deus!  Ah! De que tremendas apostasias não nos tornaríamos, então, cúmplices. Não só entre os nossos próprios súditos, como também entre os vossos!
Por este motivo, repudiamos o jugo que nos é imposto. E, embora se saiba universalmente que, em nossos Estados, o santo sacramento do corpo e do sangue de nosso Senhor é administrado de modo conveniente, não podemos concordar com o que o edito propõe contra os sacramentários, visto que o edito imperial não os menciona, que eles não foram ouvidos e que não os menciona, que eles não foram ouvidos e que não podemos decidir sobre assuntos importantes como este, antes do próximo concílio.
Além disso, quanto ao novo edito no tópico em que declara que os ministros pregarão o Evangelho explicando-o de conformidade com os escritos da santa Igreja Cristã, julgamos que, para tal regulamento ter algum valor, devemos primeiro, pôr-nos de acordo sobre o que se quer dizer por verdadeira e santa Igreja. Ora, visto que há uma grande divergência de opinião a este respeito; que não há doutrina segura, senão a que se acha concorde com a Palavra de Deus; que o Senhor não permite o ensino de nenhuma outra doutrina. Que cada texto das Sagradas Escrituras deve ser explicado por outros textos mais claros; que este livro Sagrado é, em tudo, imprescindível ao cristão, fácil de entender e destinado a dissipar as trevas; estamos com graça de Deus decididos a conservar o ensino puro e exclusivo de Sua única Palavra, tal como está contida nos livros bíblicos do Velho e do Novo Testamento, sem nada lhes acrescentar que lhe seja contrario.
Sua Palavra é a única verdade; é a regra certa de toda a doutrina e de toda a vida, jamais podendo folhar-nos ou decepcionar-nos.
O homem que confia neste fundamente, resistirá a todas as forças do inferno, ao passo que as vaidades humanas que se levantam contra ele, cairão diante da face de Deus.
Por tudo isso, caríssimos senhores, tios, primos e amigos, nós sinceramente vos rogamos que examineis com atenção os nossos ressentimentos e os nossos motivos. Se não atenderdes o nosso pedido protestamos, por este instrumento, diante de Deus, nosso único Criador, Defensor, Redentor e Salvador, que um dia nos julgará, bem como diante de todos os homens e de todas as criaturas, que nós, em nosso nome e no de nosso povo, não concordamos, de modo algum, com o decreto apresentado, nem a ele aderimos, em tudo quanto contrarie a Deus e Sua Santa Palavra, a nossa consciência honesta, a salvação de nossas almas e o último decreto de Espira.
Ao mesmo tempo, esperamos que Sua Majestade Imperial se porte conosco como um príncipe cristão  que ama a Deus sobre todas as coisas, e declamo-nos prontos a tributar-lhe, bem como a vós, amáveis senhores, todo  o afeto e obediência que são nosso justo e legitimo dever”

Isto que foi escrito em 19 de Abril de 1529 demonstra o caráter dos homens que se lançaram a retirar os penduricalhos que emporcalhavam a verdade de Deus; com uma declaração deste jaez estavam eles e seus súditos se expondo a sanha imperial, de primeiro perderem suas propriedades e em seguida perderem suas vidas em uma guerra.
Passaram se os séculos, e voltamos a emporcalhar a verdade da Palavra de Deus, e o que é pior não temos a estatura moral daqueles que no passado nos retiraram das trevas nos dando a verdadeira Luz de Deus para caminharmos no caminho da Salvação.
Será que nunca ninguém leu isso antes?
Deus possa na sua misericórdia estar preservando aqueles que crêem verdadeiramente em Cristo, aquele que se entregou à cruz para nos redimir e libertar.
Possa Deus ainda ter misericórdia de nós, apesar de nós mesmos.
V.D.M.I.Ae.
(1) Dieta de Spira ou Espira.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lei ora a lei ou Não coloque vinho novo em odre velho.


tes.ta.men.to
s. m. 1. Dir. Ato personalíssimo, unilateral, solene, gracioso e revogável, pelo qual a pessoa dispõe, total ou parcialmente, dos seus bens, com observância das prescrições legais a respeito, e estabelece deveres e direitos ;que devem vigorar depois de sua morte.
Conforme  Dicionário  Michaelis
a.li.an.ça
s. f. 1. Ato ou efeito de aliar(-se). 2. Acordo, pacto
pac.to
s. m. Ajuste, contrato, convenção entre duas ou mais pessoas.
Então tá, ai acima temos as definições, que creio eu, servirão para fundamentar os pensamentos ou idéia que irei alinhavar daqui para frente, não sem antes analisar o que nos diz a Bíblia sobre as relações que desde os primeiros momentos da criação  manteve com o ápice de sua criação o homem.
Deus criou um jardim  (Gen 2:8) e deu-lhe o poder de administrar esse mesmo jardim, em palavra mais simples, Ele Deus fez um pacto, ou um acordo com o homem,  para que ele (o homem) administrasse o jardim.
Como todo o acordo ou pacto prevê; nele serão estabelecidas regras ou normas que estabelecem responsabilidades. Neste caso Deus usou toda a sua prerrogativa de criador e criou o dito jardim, e atribuiu ao homem o cuidado de obedecer ao limite estabelecido, o de não comer determinado fruto, pelo visto em Genesis, a única regra restritiva.
Temos então o primeiro Pacto,  feito por Deus com o homem.
Deu no que deu, o homem violou a regra do acordo e como conseqüência foi expulso do jardim, devendo com isso se fatigar para obter alimentos.
Daí em diante embora o homem tenha se agastado com Deus, em razão de sua natureza pecadora, Deus procurou os homens, buscando renovar o pacto rompido; não pretendo detalhar os pactos  todos que Deus em seu infindo amor pelo homem fez, mas vou citá-los apanhe a sua Bíblia e vá examiná-los:
-Pacto com Noé (Gn 8:20-22), pacto feito com Abrão (Gn 12: 1 – 3), pacto feito com Moises (Ex 19: 3 – 40:38), o chamado pacto Palestiniano  (Dt 30), O pacto com David (2 Sm 7:5-17) e finalmente o que nos diz respeito, A Nova Aliança (Jr 31:31-34; Mt 26:28).
Se faz necessário estabelecer que não só juridicamente, como no próprio senso comum, um pacto estabelecido entre duas pessoas e ou entidades não se sobrepõe a outro anteriormente acertado; poderão ocorrer manutenção de algumas regras ou itens, que deverão ser objeto de citação explicita de ratificação, sem o que todas as clausulas não citadas  pela clausula mencionada ficam desde logo revogadas.
Quando falarmos então em testamento, fica mais claro ainda que o testamento mais recente á data da morte do testador se sobrepõe e anula total e cabalmente os testamentos escritos anteriormente.
Aonde eu quero chegar? Garanto que também não sei, mas isto eu sei,não consigo entender que aqueles que se dizem Cristãos ou evangélicos querem subverter, como de fato o estão fazendo, as normas mais comezinhas do senso comum  do Direito, e da palavra de Deus registrada na Bíblia
Convém notar que Deus fez  pactos, ou acordos unilaterais com os homens que não tiveram a sensatez de observá-los, rompendo-os por sua desobediência, inclusive colocando-se quase sempre, senão sempre, contra Deus; que em sua misericórdia sempre voltou a tentar mais um pacto, como um pai amoroso e paciente.
Não entendo e nunca pude entender como alguns ainda questionam Deus como não amoroso, pois permite a existência da dor para o ser humano.
Pergunto eu:- Pode ser taxado de não ter amor por um filho o pai que não se oponha a punição legal desse filho desobediente, que apesar de orientado, disciplinado e encaminhado para uma vida de bem, que ao invés disso envereda pelo caminho do crime?
São dois os caminhos apontados por Deus um é estreito, exige rigor, disciplina e objetivo. O outro é largo, de frouxidão desmandos de toda ordem, desobediência, desonestidades.  Não haveríamos de aceitar ou querer que os dois caminhos nos levassem a  prêmios iguais. O Primeiro é um prêmio, o segundo serão conseqüências pouco auspiciosas; essa é a lógica da coisa, que se completa pela sua liberdade de escolha, vá pelo caminho que lhe apetecer, e suporte as consequências boas ou más, mas não atribua a Deus estes acontecimentos.
Vejamos essa história dos pactos  feitos por Deus com os homens, o último registrado foi feito na pessoa de representante dos homens, Moyses; isso esta registrado em Êxodo 19:5 e em seguida estabelecida a Lei que iria nortear o povo Judaico.
Jesus como judeu  esteve debaixo da Lei, e a observou. Mas não teve papas na língua para denunciar em várias oportunidades aos Lideres religiosos,  cumpriu a Lei na sua integralidade, quando na cruz sofrendo as dores que todo o pecador deveria sofrer pronuncia a palavra chave para o cumprimento da Lei, veja isso em João 19:30
Vejamos o que quer dizer consumado
con.su.ma.do
adj. 1. Que se consumou; acabado, terminado.
Vamos verificar o que disse Jesus a respeito da Lei:
Mateus 22:36 -40:
36  Mestre, qual é o grande mandamento na lei?
37   Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.
38   Este é o grande e primeiro mandamento.
39   E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
40   Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.

Ora, este ato é a ratificação dos Profetas e da Antiga Lei, revogada em seus itens e restabelecido aqui toda a profundidade que aquela deveria ter em seu significado.
O primeiro item da Lei na vigência do  Novo Testamento dado por Deus através de Jesus, é  idêntico ao que desde sempre, Deus havia previsto, Amaras ao teu Deus  de todo o teu coração...
O segundo, de igual valor a este primeiro, é o amaras ao teu próximo como a ti mesmo,  quem ama o próximo, não lhe cobiça os bens, respeita sua esposa (o), não intenta matá-lo,não o difama e por aí vai, logo aqui está a razão pela qual Jesus afirma que a Lei não será revogada até que se cumpra até mesmo o menor sinal que ela comporta.
Não se trata do velho decálogo, mas da velha lei ratificada em outras palavras na vigência do tempo da graça e do evangelho.
Outro item previsto na antiga lei que foi ratificada para o Novo Testamento está consignado em Atos dos Apostolo  15:28 e seguintes:
28 Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor maior encargo além destas        coisas necessárias:
29 Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.
30 Então eles, tendo-se despedido, desceram a Antioquia e, havendo reunido a assembléia, entregaram a carta.
31 E, quando a leram, alegraram-se pela consolação.

Eis aí outro  item da antiga Lei dada a Moises  ratificada  na vigência do Evangelho.
Onde estão as demais sandices que esses velhos e astutos sacripantas e sevandijas vivem a impor a um povo que foi resgatado com o sangue de Jesus Cristo? E que esses sopradores de shophares, carregadores de estandartes,  adoradores de Arcas ditas da aliança, (Qual?), bandeiras de um Estado Judaico, que não é Bandeira de religião e ou religiosidade, normalmente estes se igualam àqueles que eles mesmos condenam por terem criado religiões com base em textos isolados e ou visões, sonhos, e com base nessas farsas, recriam inclusive de outras religiões, normas e controles (G12) já praticadas lá no passado e em nossos dias, pelos Cursilhistas (opus dei) procurando implantá-las no meio dito evangélico.
   
Fazem isso em nome de uma religião que já foi superada na Cruz. Se assim não for, devo estar caminhando a passos largos para o inferno, pois o evangelho de Jesus que vejo descrito e consolidado na Bíblia e que aprendi de Pastores dignos desse nome, em nada se parece com isso; e que a salvação pessoal é algo que esta lastreada tão somente na fé  em Jesus como suficiente  redentor de meus pecados passados, e presentes, contra os quais diuturnamente eu luto e confio na misericórdia do Sumo Sacerdote que está a direita do Pai intercedendo  por mim; e por todo aquele  que com seu coração e com sua boca confessar ser Jesus o seu   salvador.
Possa Deus ter misericórdia de todos nós.
V.D.M.I.Ae.





quarta-feira, 4 de julho de 2012

Educere


Caros leitores e irmãos, confesso que no andar desta carruagem, estou a cada dia mais admirado de ainda ter quem  dedique se tempo a ler os escritos por aqui exarados por este velho,  (latu sensu) professor, e prestem atenção, leitores nas plagas mais extremas desta linda nave na qual o Senhor nosso Deus nos criou; bom deixemos de  bla.bla,bla e vamos logo ao assunto.
Já há um tempo que nada escrevo sobre educação... e essa vontade se me veio a tona quando passando de carro na frente de uma dessas muitas igrejas neopentecas que pululam  nas ruas desta cidade, que quanto mais dita evangélica mais aumenta a violência.
Um perfeito e arrematado testemunho de que o verdadeiro evangelho esta muito longe dessas igrejas, haja vista o que me levou a vir a  este teclado hoje(4/7-11h49minh), dizia, ou melhor, escrevia eu que passava de carro quando vi, por força de estar parado no farol em frente à mencionada igreja, uma porta de loja aberta para rua, que os irmãos enquanto se esbaldavam em louvor com  uma dançaria frenética com toques de  gritos e balançar de cabeça como quem as quisessem retirá-las de sobre o pescoço, seus filhos, estavam do lado de fora, a correr em meio aos carros em gritos  desmedidos, batendo nos espelhos nas latarias, correndo o risco de serem atropelados por motocicletas.
Esse fato de ver os fedelhos pentecas a se comportar tão irresponsavelmente no tocante à suas próprias vidas e o desrespeito com as demais pessoas envolvidas naquela correria desenfreada em meio a transito; levou-me a um texto do velho Barão em seu próximo futuro livro denominado “Memórias pré-póstumas do Barão do Bitarú” e devidamente autorizado pelo mesmo, (que por acaso sou eu mesmo) irei transcrever abaixo.
“Os dias se sucediam na sua inexorável marcha, embora não me parecessem longos, alegres e lindos, pois não me importunavam as contas a pagar, das quais o maior inconveniente era ouvir meus pais  reclamarem:
-Assim na dá, o custo das coisas não param de aumentar, a cada dia que passa tudo é mais caro...
E coisas desse tipo. Era uma ladainha muito rezada nos finais dos meses, quando do fechamento da caderneta da venda e de quando em quando essa ladainha era assacada contra o verdureiro.
Desse verdureiro me recordo muito bem...
Ele havia aparelhado uma carroça com um cavalo que a meu ver era um monge disfarçado, já que eu o via diariamente cumprir o roteiro que seu dono o submetia, sempre com orelhas baixa e com ares de estar em profunda meditação sobre os mais transcendentais problemas da sua vida e do mundo.
Essa carroça quitanda ou quitanda carroça, como queiram, era arrumada com muito esmero todos os dias, de uma forma atraente e convidativa ao consumo, e notem bem, o murruga (1) quitandeiro mal devia ter passado do Bê a BA e das duas operações fundamentais da aritmética, já que sabia sobremaneira somar para sí e subtrair aos outros. Esse seu parco preparo era de sobra compensado por um tino inato ao comércio.
Caprichava na arrumação de seus produtos, explorando as cores e texturas. No fundo e no centro da carroça dispunha as batatas, num lado os tomates e no outro os pimentões vermelhos; bordejando as caixas assim postas com os verdes do almeirão da couve manteiga que faziam o contraponto com o vermelho.
Dispunha nas laterais de um lado réstias de alhos brancos e roxos, do outro as cebolas.
Na parte de trás da carroça tinha uma armação de madeira em forma de forca onde pendurava quase sempre um enorme cacho de banana nanica, das maiores que havia visto até então, bananas amarelas sarapintadas de marrom, saborosas, que pelo cheiro atraiam as abelhas arapuás que produzem um dos meles mais saborosos que já provei na minha vida toda.
O dito português já era moderno na sua antiguidade, pois apregoa suas mercadorias gritando com uma voz roufenha e monótona: aos ventos:
-Olha o verdureiro madame, leve saúde para a sua mesa... e vez por outra perpetrava umas rimas usando o nome dos legumes e verduras, rimas que hoje não me ocorrem mais.
Nessa quitanda ambulante foi onde protagonizei um fato que muito provavelmente me afastou decididamente da vida política partidária.
Certa manhã a cantilena do luso quitandeiro fez com que D.Catharina- minha mãe- apanhasse a carteirinha de moedas e se  dirigisse à quitanda carroça puxada pelo meditativo filosofo muar; como não podia deixar de ser, lá fui eu atrás de minha mãe.
Chegando lá, entre os bons dias trocados entre o quitandeiro e freguesas e entre elas, mais alguns comentários sobre algum acontecimento do dia anterior... Eu ali postado tendo bem diante de mim o já mencionado cacho amarelinho-cheiroso de banana; não mais  do que de repente  estendi a mão e... Apanhei  uma.
Não me movia nenhum dolo ou maldade, simplesmente a cor e o odor despertaram em mim a ardente vontade de saboreá-la.
Terminada a transação, voltamos para casa.
Quando ao fechar o portão minha mãe viu que eu trazia à mão a sarapintada banana;  para ela a prova material irrefutável do mais abominável crime... O roubo, e exclamou
-Você roubou essa banana?
-Não mãe, eu só peguei uma...
-Não, o senhor roubou, ela, falando entre os dentes e com uma voz beirando a ira, e completou com vigor.
-Vai devolver  agora mesmo.
-Mas mãe, gemi eu...
-Cale a boca  e gritou  pelo quitandeiro que já havia posto o filosofo muar no seu trajeto diário.
Sr. José espere um pouco.
Minha mãe largou no chão o que trazia a mão, apanhou a minha orelha esquerda- a mais no jeito- e assim sujeitado, me arrastando, nos dirigimos à carroça quitanda que a estas alturas estava parada novamente.
Minha mãe dirigindo-se ao quitandeiro disse:
-Este moleque quer lhe pedir perdão por ter-lhe roubado uma banana.
O luso quitandeiro sorriu meio sem jeito e atalhou:
-Deixe isso prá la, ele não roubou nada... É uma criança e apenas apanhou uma simples banana, não há nada de mal nisso.
Essa fala pareceu-me ter aumentado à ira de minha mãe, pois eu senti uma pressão ainda maior na minha orelha. Minha mãe alteando a voz acrescentou:
-O senhor cuide de seus negócios  que da educação de meu filho cuido eu, e dirigindo-se a mim acrescentou:
-Devolva a banana e peça desculpas... Ande... E acrescentou a sua fala uma torção extra em minha orelha.
Ao que eu sem mais pensar ou falar, para me livrar da dor da orelha que já perpassava pelo pescoço até as costa, falei com voz entre choroso de vergonha e de dor.
-Eu roubei esta banana, o Senhor me desculpe, disse  estendendo a mão com a indigitada banana.
Quando o quitandeiro apanhou a fruta que eu lhe estendia.
-Nenê, (esse era meu apelido), você quer banana? Perguntou minha mãe.
-Quero, respondi entre choroso e envergonhado.
-O senhor me dê meia dúzia dessa banana, disse minha mãe ao  luso verdureiro, que ato continuo perguntou à minha mãe:
-Posso dar um presente ao petiz?
-Isso é com o senhor, respondeu minha mãe um tanto seco.
O quitandeiro ajuntou mais meia dúzia de bananas ás que já havia separado a pedido de minha mãe, devolvendo-me a banana que dera origem a tudo isto, acrescentando:
Esta estou ta dando como um presente extra."

Estes fatos trago-os na memória  como se fora um filme, me ocorrem ainda hoje às cores, os cheiros, as falas o cenário e tudo o mais com a maior fidelidade, e  é este fato que até os dias de hoje a essência de toda ojeriza a qualquer apropriação do que quer que seja que não me pertença.”
Aí esta a mais pura lembrança de um ensinamento, simples, direto e objetivo que procuro passar para os meus e àqueles que um dia tive  como meus alunos.
Diante dos fatos narrados lá no inicio eu me pergunto, onde estão os verdadeiros evangélicos, que abraçam toda a sorte de ventos de doutrinas e se esquecem de Provérbios 22: 6

Deus possa ter misericórdia de todos nós apesar de nós mesmos.

V.D.M.I.Ae.