Oi minha gente, não
consigo entender muito a razão motivo ou circunstância, mas este espaço vem
sendo lido cada vez mais, afinal o meu objetivo básico era somente alinhavar
umas quantas ideias e protestos e ou sonhos e ou mesmo sandices retiradas da
cachola em momentos de ócio, que alias são muitos para um aposentado.
Mas não é disso que
venho até este teclado para alinhavar auto-aleluia, mas fazer um comentário a
respeito de um texto que li logo ao ligar esta maravilhosa máquina.
Trata-se de um texto
simples, claro e objetivo, que me trouxe lágrimas aos olhos, o que não quer
dizer muito, pois quando se trata desse assunto sou um tanto manteiga, derreto
logo.
Desde que consigo me
lembrar como gente, sempre entendi que a igreja seria o último bastião da
ética, da moralidade, e do amor (ágape) do tecido social e que esta igreja era
igualmente o último espaço da preservação da verdade e pureza do evangelho
anunciado na cruz.
Não se faz necessário
apontar e ou registrar, o tanto de desengano e frustração com a caminhada dentro
das igrejas ditas, históricas, reformadas, evangélicas, isto ou aquilo, muitas
vezes fui questionado e admoestado que deveria manter-me afiliado a uma
denominação, sob pena de ser como uma brasa que isolada se consome e acaba em
nada, ainda que não concordasse com os desmandos ali cometidos.
Evidentemente não
advogo que um cristão se mantenha isolado, não é esse o ideal do evangelho: (Oh! quão bom e quão suave é
que os irmãos vivam em união!) De conformidade com o que preceitua o salmo l33.
União essa alicerçada no evangelho, tendo como sólido ancoradouro
a Bíblia, como único fundamento dessa união.
Isso se mostrou muito frustrante, pois desde os anos setenta, se
multiplicaram até mesmo dentro de igrejas com grande apelo de evangelização,
dentro da qual aceitei a Jesus começaram ganhar vulto, os sonhos reveladores,
as profetadas, as unções, especiais, a coisa desandou de vez quando o sistema
de administração mudou de “eleição para um cargo ou função”, passou para “exercer
um ministério”, aí então os irmãos passaram a ser abençoados em seus
ministérios incontestáveis. (melhor seria: castelos).
Sempre me debati em relação a estarmos firmados na Palavra despida
de penduricalhos do tipo me foi revelado, deus me deu um texto hoje, e muitas
outras sandices do tipo, que mais mostravam os egos distorcidos do que a
verdade.
Certa vez levei minha classe da escola dominical para fora da
sala, ali no pátio, somente com as cadeiras e as bíblias nas mãos o objetivo final
seria reunir os irmãos em uma praça da cidade para ali sentados em bancos (os
mais idosos) e os mais moços sentado no chão, mas não pode ser feito, pois tínhamos
que após os trinta minutos de estudo, que participar do ministério do louvor
com sua hora inteira de cantoria desconexa e egocêntrica, com exortações
descabidas aos participantes que permaneciam muito tempo de pé, em frontal
desrespeito aos mais idosos.
Bom, não vou destilar mágoas até em razão de tê-las colocado-as
nas mãos de Deus, mas como um inconformado com os rumos com que as coisas iam e
debaixo da pecha de um “criador de casos”, “murmurador”, recebia admoestações
de tal sorte que só me restou desadunar-me (1).
Mas tudo o que estou escrevendo se deve ao texto escorreito em
todos os sentidos de lavra do nosso irmão em Cristo Leonardo Gonçalves com o título: ”O evangelho é suficiente para você?”.
Caro irmão esse seu texto foi como um cantil de água cristalina
que me dessedentou e a um só tempo me fez sentir que desde há muito tenho
buscado estar fiel ao Caminho à verdade da cruz, dentro dos meus limites
humanos.
Você que esta lendo estas linhas clique ali no link e leia também essa
verdade lapidar sobre a necessária e irretorquível verdade da total suficiência
do evangelho para uma vida religada a Deus através do sacrifício da Cruz, tudo
o mais é mera confeitaria desnecessária.
Deus possa ter misericórdia de todos nós.
V.D.M.I.Ae.
(1) Desadunar =
Descongregar, sair de uma congregação.
0 comentários:
Postar um comentário