As vezes somos
confrontados com questões comuns ou corriqueiras, mas que nos tomam
de chofre a atenção, exigindo um esforço para encontrar a resposta
exigida pelo questionamento.
Tenho me defrontado com
essa situação mais vezes do que gostaria, o que tem exigido uma
flexibilidade que o transcorrer dos anos nos retira, tornando-nos
mais meditativos e introspectivos.
Hoje pela manhã (16/09)
fui surpreendido pela seguinte pergunta:
—Na escola em que
trabalho tenho notado que cerca de noventa por cento dos alunos de
idades diversas, apresentam invariavelmente um tipo de problema
desde dos de ordem física e ou mental em todas as suas
manifestações, teria essa situação a ver com a situação de
afastamento generalizado dos preceitos religiosos?
A primeira coisa que me
ocorreu foi a observação de Paulo a respeito da falta de
discernimento no participar da Santa Ceia na igreja primitiva, ou
seja, faziam dessa participação um mero ato de se alimentar.
Já há algum tempo venho
questionando o fato histórico de que a reforma do evangelho la no
século XVI, com todas as suas vicissitudes e riscos provocou uma
alteração social de alcance nacional, fato esse registrado por
vários historiadores do período, contrapondo esse fato registrado
aos dias de hoje, quando se propala como grande acontecimento, o
aumento significativo de evangélicos, de programas
radio-televisivos de pregação do evangelho.
Na escola a que minha
neta se refere, percebe-se pela forma de vestir, dos cabelos, e até
pela postura física, que existe alí um grande número de ditos
evangelicos.É comum ouvir nas conversas as referencias ao Bispo,
Apóstolo, aos “homi di deus da ingreja”,
Sem ser fundamentalista
afirmei categoricamente a minha neta que era óbvio que o escarnio
com que se trata as verdades do livro denominado Bíblia, tido e
havido como o fundamento sólido da Palavra de Deus manifesta aos
homens, o desrespeito a hierarquia, tanto por parte dos congregado a
uma igreja, como pelos próprios ditos líderes dessas denominações.
Estes na busca de atender seus desequilibrios
atrás de nomes pomposos do que acreditam ser seus cargos, já
citados Bispos, Apóstolos e homens de
Deus, profetas e coisas que tais. Os membros de tais
denominações, seguidores cegos, despreparados, analfabetos
completos ou funcionais, de tudo o que seus lideres falam ou fazem.
Evidente que no
problema levantado pelo questionamento
lá no começo desta fala, não se trata de um castigo de Deus ao
povo, não é assim que Ele age, mas vamos lembrar a atitude do rapaz
que na Bíblia é identificado como o “Filho pródigo”
ou melhor dizendo o filho perdulário, gastador. Notem que o jovem
perdulário exige do seu pai, aquilo a que ele não tem direito-
a herança, explico, a herança se constitui somente após a
morte do pai; logo ele exigiu o que não lhe cabia, coisa muito
parecida com o que está acontecendo nas
igrejas ditas evangelicas que afirmam como direito:
-Eu quero entrar
imediatamente na posse das “minhas” bençãos.
Estamos diante de uma
arrogância incomensurável (tal qual a arrogância do filho
pródigo) na qual um lider antes bispo,
hoje sumo sacerdote, colocou em jornal de sua denominação, que se
você for fiel no dízimo podera “exigir sua benção “que
Deus estará “obrigado” a te dar...
Isso foi há
um tempo passado e eu fotografei o tal jornal e publiquei aqui neste
espaço com um comentário pertinente.
Voltando a parábola do
filho pródigo vemos na narrativa que a
exigencia do filho ainda de forma ilegal, o pai atende a essa
pretensão infundada (podemos comparar essa atitude à
mesericórdia de Deus).
O que faz o filho, sai
pelo mundo a exibir sua riqueza dispendendo-a de forma irresponsavel
e irracional, resultado? Ela acaba, se consome delapidada que foi
deixando o tal filho em situação inferior mesmo aos servos do seu
pai. Aqui a parabola apresenta uma drástica
diferença ao que vemos em nossos dias, lá o filho em péssima
situação e humilhado, reflete e percebe o que havia feito, aí
busca arrependido o seu pai pedindo-lhe perdão.
Estamos como evangélicos
dispostos a refletir sobre nossa condição, diante das verdades
Bíblicas?
Estaremos nós dispostos
a abandonar nossa arrogancia de Filhos de Deus, e adotarmos a atitude
de Jesus ao lavar os pés de seus apostolos?
Estamos dispostos a viver
o evangelho pregado e vivido pelos apostolos na igreja nascente logo
após a ressureição de Cristo? Ou pelo menos seguir os caminhos
apontados pelos reformadores do século XVI?
Não me parece que o
retorno ao evangelho bíblico, seja
resposta mais precisa e condizente com nossa situação atual,
escrevemos insanamente em nossos carros “PRESENTE DE DEUS”
enfatizado com isso uma qualidade que Deus não tem, nunca teve e
nunca terá; injustiça, pois baseado em que Deus dará um Audi a
um e a outro, um Gol, ambos com os mesmos
dizeres; teria sido o valor do dízimo?
E as ações de nossas
igrejas de qualquer naipe ditos evangélicos suas or-ações, em nada
condizem com suas ações, isso é mais para a frase: ora a ação...
Estamos individual ou
coletivamente como igrejas dispostos a reconhecer que estamos comendo
bolotas, como na parábola do filho pródigo,
e concluirmos que estamos pecando contra o Pae, e voltarmos para Ele
e nos confessarmos pecadores arrependidos? Ou vamos continuar as
discussões teologicos de nulidades e ou interesses de grupos?
Afinal o sacrificio de Jesus na cruz foi para os escolhidos ou para
todos os pecadores que verdadeiramente se arrependam de seus
descaminhos e confessem com sua boca e coração que Jesus é Senhor
e Salvador?
Tudo isso posto respondi
a minha neta, que toda essa miséria que nos cerca, desde a
insegurança fisica e financeira, as doenças que nos atacam e nos
debilitam tanto fisica quando mentalmente, são frutos DE NOSSA
INDECOROSA INDIFERENÇA PARA COM AS COISAS DE DEUS.
Igrejas voltadas para
seus umbigos identificando seus cultos de adoração com os shows dos
cultuadores dos desmandos morais; mais parecendo pessoas que nunca
leram ou ouviram falar de que o profeta Isaias lá no passado
distante já vociferava contra essas futeis e falsas adoraçoes,
senão vá lá no livro chamado Bíblia, se é que sabem o que isso
seja, e leiam logo ali no primeiro capítulo.
Isaias 1:11-20 mas aproveitem e leiam esse capítulo
inteiro.
É por isso que temos no
nosso meio tantos fracos e doentes, com certeza...não sabemos
discernir o sacrificio vicario levado a efeito na cruz pelo Senhor
Jesus Cristo.
É uma enorme dor e
desconsolo que assistimos a tudo isso...
Posto que o único valor
imanente é que:
V.D.M.I.Ae.
0 comentários:
Postar um comentário