Estamos sendo fieis ao
comando de Jesus?
“Ide e pregai o Evangelho.
Foi, desde sempre assim, a
Boa Nova de Deus pregada com sua limpidez e alcance?
Interessante é notar que desde
o começo isso foi objeto de tentativas de, perturbações por diversas maneiras e
formas, basta ler as cartas dos apóstolos.
Aos que acreditavam na
mensagem de Deus, para o “Caminho a verdade e a vida” aberto esse caminho na
cruz, ali naquele tempo que se convencionou chamar de igreja primitiva, foram como
registra a história, criadas dificuldades de toda a sorte desde a perseguição e
assassinatos, a sutilezas introduzidas nas orientações exaradas por Deus para
facilitar a assunção do homem a restauração dos objetivos da criação
São os judaizantes querendo
fazer os que seguiam aos ensinamentos torna-los a Lei Judaica pela circuncisão,
e outras pequenas exigências.
Ao longo do tempo, interpretações
particulares, ao sabor dos doidivanas de plantão, ou buscas de hegemonias com intuito
autoritário, isso sem contar com os sincretismos que vão ao longo dos séculos
afastando o homem da pureza das palavras de Deus, cristalizadas nos ensino de
Jesus o Cristo.
Ao longo da história podemos
entrever em homens dedicados a religião, lampejos de luz da verdade, muitos que
denunciam os desmandos e ou desvios, e que são sumariamente banidos, mortos,
queimados em fogueiras por ousar falar das verdades límpidas que viram nos
evangelhos.
Muitos foram calados por
temor das autoridades de plantão, séculos de obscurantismo se escorreram na
ampulheta dos tempos e as vozes clamando para que a luz escondida do evangelho,
voltasse a tomar o seu lugar para poder iluminar a humanidade com seu esplendor
salvante se avolumam, enfrentando toda a sorte de perseguições, até que um
monge ousa desafiar mais frontalmente o poder que se esconde atrás do nome de
igreja de cristo, cujos tentáculos alcançavam as mui remotas regiões do mundo
de então. Convém frisar que esse poder deixou desde muito o evangelho,
recheando suas atividades de solenidades e aparatos espetaculosos, e interferência
política no mundo, com seus interesses de domínio puro e simples, arvorando-se
em representante de Deus na terra.
J.H.Merle D”Aubigne,
registra em sua Histoire de la Reformation em Europe,no introito,publicado em francês em francês
em 1863, que o tema da renovação do
indivíduo, da igreja e da humanidade era preocupação do Calvino:
“La renovation de l’individu,
de l’Eglise, de l’humanitè est son (Calvin) théme.Si le Saint Esprit allume das
l’homme, la lumière de la verité c’est,selon
Calvin, pour transformer l’homme tout entier”
Au régne de Christ, dit-il –il n’y a que le nouve homme qui soit
florissant, qui ait de la vigueur, et dont il faille fair ecas”
“Quand le dieux des nations
tombèrent, quad le Père qui est su ciel se manifesta au monde dans l’Évangile,
adoptant pour ses enfants ceux qui recevaient das leur coeur la novelle de la
paix de Dieu, tout ces hommes-là devinrent frères, et cette fraternité crèa la liberté. Dès lors une grande transfomation s’accomplit
peu a peu dans les individus, dans les familles, dans la société tout entiere.
L’esclavage em disparut sans guerre et sans révolution”
Em poucas palavras quando o
verdadeiro Espirito Santo, ilumina o homem, a renovação consequente o transforma
inteiro que sendo adotado por Deus como filho e cria uma grande fraternidade
que promove a liberdade a partir da qual essa grande transformação atinge pouco
a pouco os demais indivíduos, as famílias e a sociedade toda e inteira.
A escravidão ira desaparecer
sem guerras e sem revoluções.
A admitir que Calvino, como
por outro lados os Reformadores da Igreja de Cristo usurpada por interesses
estejam afinados e certos no tocante ao Evangelho que vislumbram em seu tempo,
(coisa confirmada por historiadores não religiosos de que a sociedade desse
tempo apresentou uma profunda mudança.), cabe a nós perguntarmos:
O que está acontecendo em
nossos dias?
Vemos os números levantados,
daqueles que se dizem evangélicos crescer exponencialmente, e paralelamente a
sociedade ter também suas mazelas crescerem geometricamente.
Aonde está o indivíduo
atingido pela luz do Espirito Santo? Gritando nas igrejas?
Realizando curas milagrosas?
Cabe lembrar que Jesus não curou todos os doentes de seu tempo, nem mesmo usava
isso como meio de atrair pessoas, além do que deixa claro que não se sentia bem
em meio a multidões.
Paulo o mais proficiente dos
evangelistas não teve curado uma sua doença, tendo lhe dito Deus,” a minha
graça te basta”.
A quem estamos pregando para
que os resultados não apareça?
Estamos pregando um Cristo,
injusto, Aquele que a um dá uma BMW, a outro um Fiat ou Gol básico?
Onde está na pregação o
Jesus o Cristo que disse ao ladrão arrependido
:
“Ainda hoje estarás no Paraíso”
Aquele que nos dá a Glória
Mundi, está mostrado no momento da tentação do início do Ministério do Filho do
Homem, ali no pináculo do Templo e no monte mais alto e mostrando-lhe todos os
reinos do mundo e seu esplendor e lhe disse:
“Tudo isso te darei se,
prostrado, me adorares”
Cabe mais do que rápido, os indivíduos
que se dizem cristãos, as pastores, aos presbíteros se perguntarem:
A quem estamos pregando ao
Cristo da Cruz, o Caminho (nem sempre fácil) A verdade (igualmente nem sempre agradável)
e a vida (qual vida a daqui e do agora ou a eterna).
Se não nos voltarmos
urgentemente para a verdade de DEUS, aquela sem firulas e ou floreios tecno - teológicos,
ou vamos nos cuidar de não tropeçarmos nessas muitas armadilhas espalhadas por
aí com o nome de igrejas, ou novidadismos evangélicos criados à revelia do SENHOR
JESUS o Cristo.
A quem estamos pregando?
Você poderá responder, eu
sou cristão mas não sou pastor, logo não estou pregando.
Cuide-se muito bem, pois ao
sair de casa, apanhar a condução, no serviço, na escola, enfim no seu dia a dia
você está pregando sim, prega sem palavras mas por atos, atitudes e posturas
diante da sociedade. Cuide-se de dizer que é cristão e agir como um néscio e um
homem natural onde o instinto fala mais alto
.
A quem estamos
verdadeiramente pregando?
Deus tenha piedade de nós,
apesar de nós mesmos.
V.D.M.I.Ae.
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