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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Educação? Protesto curto e grosso.

Protesto curto e grosso

Sem médico não há saúde.
Sem farmacêutico não há remédio.
Sem advogado não há Justiça.
Diz um redondo idiota, (eu);

Sem professor não haverá mais médico, farmacêutico, advogado; somente jogadores de futebol e políticos, pastores espertalhões, apóstolos, pais santos evangélicos,e uma chusma de ignorantes pronto a serem explorados.


É  isso que queremos para o nosso país?

Se a resposta for sim, deixe como está.

Se for não; converse com seu filho, sim esse pequenininho, e diga a ele da importância do professor (a), aquele (a) que te ensinou a entender aqueles desenhos misteriosos, que insistiam em dizer que eram letras, com muita paciência e verdadeiro empenho, te iniciou no misterioso mundo da leitura.

Você que se diz evangélico, lembra dos professores de seus filhos em suas orações?

Procura conhecer os professores que participam com você da formação de seu filho?

Visita a escola que seu filho freqüenta, conversa com os coordenadores?

Não faz nada disso?!
Aproveite, enquanto seu filho estiver na escola e assista o filme Idiocrasy, divirta-se.

Ah! Ta... então não reclame depois...

E saibam todos que:

V.D.M.I.Ae

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quão infelizes somos, e ainda não nos demos conta II.

Dêem uma olhada neste folheto distribuído  por este país tropical.

Seria o Apóstolo Paulo, aquele que caiu do cavalo  (literalmente), quando se encontrou com Jesus Cristo; um desavisado?
Leia o que ele escreveu aos Corintios.
"Se a nossa esperança em Cristo, só vale para esta vida, nós somos  as pessoas mais infelizes  deste mundo" 1 Co. 15-19.

Mas tenham certeza .todos

V.D.M.I.Ae.

sábado, 24 de setembro de 2011

E de educação ninguém fala?

Lá no passado recente; afinal para quem tem alguns bilhões de quilômetros rodados ao redor do sol neste lindo planeta água, coisas que, de um ano atrás são de ontem; eu perpetrei alguns escritos aqui publicados sob o assunto educação.
Ta bem, e daí? Daí é que em um dos momentos agudos de nossa vida social, que é a morte sendo convocada e chamada a se fazer presente no nosso dia a dia pela violência; deveríamos como elementos (indivíduos) desse tecido social, reagir a essa mesma violência, e  como seres políticos, nos unirmos para buscar a solução e ou no mínimo o encaminhamento para a busca desse caminho, e como igreja  o que fazemos?
Quase dá para dizer:
-NADA.
Quando do massacre dos alunos de uma escola do Realengo-Rio de Janeiro, muito indignado pelo que  vi e ouvi, não só nos meios de comunicação, como as explicações dos inúmeros especialistas de plantão, escrevi e publiquei aqui neste espaço  “As pedras estão falando, quem tiver ouvidos ouça.” Que recebeu o comentário de um nossos irmãos em Cristo, que o meu texto era como um murro na cara, o que tomei como elogio, e entendo que assim o foi, e me senti feliz, pois era exatamente o que queria provocar com o referido texto,  já que às vezes necessitamos de um verdadeiro murro na cara para despertarmos, mas o que vemos, todos nós acomodados, inclusive eu.
Alguém ainda ora por aqueles pais?
O que fizemos desde lá até o dia de hoje?
Sim como sociedade, fizemos a campanha do desarmamento, que no dizer de minha neta de apenas treze anos de idade, foi acolhida com a pergunta?
Será que eles (o governo por seus órgãos de segurança e de políticas sociais) não sabem ainda que bandidos e loucos não compram armas em lojas?
O que dizer dos que, cidadãos de bem, que acreditaram na entrega das armas, e depois ouviram estarrecidos a noticia de que “quatrocentas” armas de fogo foram roubadas do local onde estavam guardadas... E que até hoje, segundo me consta os ladrões e as armas não foram encontradas...
E estamos, hoje, na mídia com uma campanha que não sai de graça aos cofres públicos, alardeando aos incautos que o sistema educacional organizado, está melhorando...
Os ditos, “formadores de opinião” nesses momentos agudos, como o caso recente de um garotinho de dez anos, isso mesmo, 10 anos de idade, apanhou e levou em sua mochila o revolver do pai, e atirou na professora em plena sala de aula, na frente de todos os demais colegas; em seguida saiu para o corredor e deu um tiro em sua própria cabeça...
Por oportuno, a professora está fora de perigo, mas o indigitado garoto morreu...
Todos os meios de comunicação passaram horas seguidas a fazer a pergunta a todos os entrevistados:
O que teria levado a um menino de 10 anos a fazer isso.
Sem nenhuma ironia, já que o caso é por demais tétrico para isso, vamos pensar juntos:
1)      Fez isso, pois tinha um revolver a disposição.
2)      Fez isso, pois me parece, salvo melhor juízo, que lhe ensinaram a ser educado, estudioso, mas quer me parecer que o valor da vida, a dele mesmo, não lhe foi colocado a frente.
3)      Fez isso, pois é isso que se vê na maioria dos jogos de vídeo game, e nos programas televisivos, onde a vida vale nada diante dos interesses de alguns personagens.
A televisão apresentando o absurdo de um texto de uma novela, -Malhação- em um capítulo desta semana, quando o personagem- Nelson- conversando com os dois filhos diz:
--“Casamento é muito bom, pois a mulher, lava, passa, arruma a casa, cozinha a nossa comidinha, cuida de nossa roupa e ainda é um parque de diversões ambulante. (este dialogo não é literal, mas o sentido foi esse, e os filhos  do dito personagem orientam o pai a colocar no perfil que vai postar; procurando uma namorada, a mentir quanto ao seu estado civil:
“Pai não coloca solteiro, coloca ai que é casado, as mulheres se amaram em homens casados.”
Esse é o valor da vida que inculcamos nos espectadores dessa novela, assistida por uma maioria de jovens, que as mulheres são meros parques de diversão.


Veja  a cena completa
voltem a ler aqui depois.

Basta isso para entendermos o que esta acontecendo em nossa sociedade? Ou teremos que conviver e viver com coisas como o que aconteceu com essa pobre criança que devia estar ainda a brincar, e estudar... mas morreu.
Volto alertar aqui, não me venham com chorumelas de que “a televisão não influencia os nossos jovens dessa maneira”
Volto a fazer o desafio, avisem as empresas que parem de gastar as fortunas que gastam para anunciar em trinta segundos os seus produtos, pois ninguém irá comprá-los só por isso.
Mas o que vimos em relação a esse garoto que morreu na escola ali em São Caetano do Sul, é que os formadores de opinião estão pedindo:
“-Vamos colocar detetores de metais nas entradas das escolas, assim os alunos não mais entrarão com armas...”
Se isso não pode ser classificado de uma estupidez inominável, não sei o que eu estou fazendo aqui.
O que me chama a atenção é que de Educação, ninguém fala.
Os erros no sistema de ensino são enormes e gritantes,todo e qualquer professor minimamente interessado em exercer sua profissão com dedicação sabe, como por outro lado em nosso sistema social  os erros são maiores ainda, é muito comum alguém com alguma habilidade física, sem nenhum preparo formal, acabar recebendo salários absurdamente altos, sob a alegação de que sua carreira tem que ser bem remunerada, pois dura pouco.
O que dizer de um garoto que passa cinco anos no estudo de medicina, faz mais dois ou três anos de residência médica, afora os oito anos do seu ensino fundamental e três de seu ensino médio, para poder ingressar na profissão; considerando esses dados podemos constatar que esse jovem só vai estar apto para sua carreira aos vinte e sete ou vinte e oito anos.
Vai trabalhar em um, ou em mais de um hospital ou uma clinica e irá receber por consulta e ou procedimentos, trinta ou quarenta reais, com um salário básico de seis mil ou sete mil reais por mês quando trabalha em para o serviço público, se não for isso será pouco mais, se não for menos.
Terá em suas mãos a vida ou a morte de seus clientes.
Onde está a justiça?  Não é importante o quanto ganha aquele, o esportista; mas a questão é, o quanto ganha este...
Sem considerar que professor é a última carreira almejada por um estudante, salvo por verdadeira vocação.
Andou colado nos pára-brisas de muitos automóveis,por este país afora, a frase de efeito, que eu temo chamar em frases de defeito, tais como:
“Sem advogados não há justiça”
“Sem farmacêutico não há remédio”
“Sem médico não há saúde”
Diante disso, criei e divulguei sem muito sucesso a frase com o mesmo objetivo; valorizar uma classe, que me parece não quer ser valorizada:
“Sem professor, não há médico, advogado, farmacêutico, só políticos”
A coisa continua assim, de educação ninguém fala.
 Daquele tipo de educação tratada nos textos aqui publicados, tais como:

Aprender como? Se não nos ensinam; ou será que queremos aprender? 

Educar, como se faz isso? 

Como ensinar? Palavra



Doceo, docui,docere, Educar...!!! Drama dos dias de hoje. 


Educação? Qual? A da porrada, a da permissividade... 


Evidente, não sou dono da verdade, mas com certeza, vivi a minha vida, lutei o quê pude ou talvez nem tanto, tratei os meus e os meus alunos dentro do espírito ético e acima de tudo cristão.
Dói-me ver o rumo que estamos tomando como cristãos e como pessoas que dizem boca para fora que Deus é conosco; que estamos convertendo muitos para a verdade do Reino de Deus. Sic est.
Mas a verdade está  adentrando por nossas portas, crescemos em número dos ditos evangélicos, mas a violência em nossas cidades cresce em proporção muito maior, onde está o nosso testemunho? Onde está a conversão? Onde está o ame o teu próximo?
“Vós sois a luz do mundo...
“Os que vivem de acordo com a verdade procuram a luz, a fim de que possa ser visto claramente que suas ações são feitas de acordo com a vontade de Deus”

 Quando afinal iremos falar a sério de educação, que quer você queira ou não, começa no primeiro choro de seu filho, prossegue no cuidar diuturnamente dele, abraçá-lo, conversar com ele, mesmo quando ainda ele não saiba fazê-lo, ouvir os seus reclamos, pedir desculpas para seu filho quando você estiver equivocado, não comprar a sua obediência, bons resultados escolares com presentes, mostrar a ele o caminho da vida que você trilha na sua casa, no seu emprego, na sua igreja, com seus vizinhos, com seus parentes até mesmo com aqueles mais chatos, pois atentem bem:
Isso é educar, a escola, essa tem a função de ilustrar o seu filho e não educá-lo, isso Deus colocou em suas mãos...
Já esta passando o tempo para uma atitude mais comprometida com a Verdade do Reino de Deus, nestes primeiros anos de nossas vidas que é eterna, para o bem ou para o sofrimento.

Deus possa se apiedar de cada um de nós,
 
V.D.M.I.Ae.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

A proposito de ofertas.

Oi meus queridos irmãos, navegantes destas turbulentas ondas do oceano da web, que se detém vez por outra neste atracadouro das buscas-do-barão; espero que estejam usufruindo algo de proveitoso nas sandices que este velho professor, que vez por outra, escreve por aqui.
Estava nesta manhã a pensar, (coisa que as vezes provoca alguma dor de cabeça), quando me defrontei com a lembrança de um velho chiste.
A pilhéria surgiu muito clara na memória; eu a ouvi bem há uns sessenta anos atrás, dizia respeito a uma reunião ecumênica, que ocorrera em uma cidade de porte médio; na oportunidade que três religiosos aproveitaram para trocar idéias de como administravam o dinheiro que cada um recebia como dízimos e ofertas em suas respectivas igrejas.
No citado chiste, eram eles um católico, um protestante e um judeu; mas diante dos fatos de nossos dias eu vou trocar de personagens, até para não ser acusado de preconceituoso, vou situá-los no mesmo arraial. Serão eles um pastor de uma igreja protestante tradicional, de uma igreja pentecostal, e um líder neopentecostal.
Então lá vai:
“Em um congresso de avivamentos, num intervalo entre um louvor e outro, se encontraram três irmãos lideres de suas igrejas, e entre os assuntos referentes às suas atividades surgiu a questão de administração do dinheiro arrecadado em suas igrejas.
Diz o pastor de uma igreja tradicional, respondendo a pergunta que havia sido colocada:
--Irmãos eu adoto a seguinte forma de proceder, faço um círculo com giz no chão do salão de reuniões com cinco metros de diâmetro, me coloco bem no centro do círculo com todo o dinheiro nas mãos: então arremesso todo o dinheiro para cima; o que cair fora do círculo, eu uso para minha manutenção, da limpeza da igreja e o pagamento das contas necessárias, o que ficar dentro do círculo é usado para a evangelização, missões e outras atividades para propagação do evangelho.
O pastor pentecostal, disse logo a seguir:
--Interessante irmão eu uso o mesmo sistema que o irmão até mesmo a forma de destinar o dinheiro, o de dentro é para pregação do evangelho e outras atividades relativas a conversão das pessoas, a única diferença é que eu faço com o giz um círculo de no máximo dois metros de diâmetro, e dirigindo-se ao neopentecostal perguntou:
-E o irmão como faz com o dinheiro das ofertas?
Com voz calma e pausada, depois de um Aleluia, quase gritado, o pastor respondeu:
--Vocês meus irmãos estão gastando dinheiro de deus com coisas supérfluas, o giz, eu sou mais pragmático, não faço circulo nenhum, e também sou mais objetivo, eu explico; jogo todo o dinheiro para o alto, bem alto mesmo, o que deus segurar é dele o que cair é meu. Quando precisar pagar algo do templo a gente faz uma campanha especial...”
Perdoem-me a falta de caridade, nesta generalização, não tão generalizada assim; como diziam meus ancestrais: “Se non é vero, é bem trovato”.
Deus tenha misericórdia de nós, apesar de nós mesmos.
Saibam todos que por aqui passarem, que:
V.D.M.I.Ae.
Um barão ligeiramente hilário
   

domingo, 18 de setembro de 2011

LEXICO PARA A PUBLICAÇÃO: Preparem se, a deusa OCAP está chegando


OCAP
Copa
Bolfute
Futebol
 Condeçãofera Barisirael ed Bolfute
Confederação Brasileira de futebol
Sr. Dr.Termicea Lixeora,
Marcelo Teixeira
 Façãoeder  Pailutas  ed Bolfute.
Federação Paulista de futebol
dresipente o Senhor Cefalópode
Presidente o senhor Lula
 Ilmad,
Dilma
 Adiostes ed Bolfute
Estádios de Futebol
Danesores
Senadores
 Putacama ed Deardos.
Câmara de Deputados
Dio re Roneija
Rio de Janeiro
 Pão  Olaus,
São Paulo
Fafi,
FIFA
. Phejos Tlatber 
Joseph Blastter
  Trapil Brocasil 
Pais tropical
  minstroi sod sopertse
Ministro dos esportes
minstroi od Misutro
Ministro  do turismo
ovop barisilore
Povo brasileiro
bropes,
Pobres
Momeria
Memória
 dobilimade  rabuna
Mobilidade urbana
Parteoseoro
Aeroportos
Seôiva
Aviões
Tiririca
Francisco Everardo Oliveira Silva,




Este micro dicionário tem a finalidade de facilitar o texto da postagem anterior, assim tomo a liberdade se sugerir,leia primeiramente a postagem, depois recorra e este léxico.
Abraços do Barão.

Preparem se, a deusa OCAP esta chegando

Oi gente que gasta seu tempo em ler as fabulações e ou assuntos mais sérios que eu tenho a veleidade de publicar neste espaço, a última publicação, embora um texto um tanto antigo, me pareceu ao reler, bastante atual, razão pela qual está aí publicado.
Mas atual mesmo são as profetações dos últimos dias, dos que almejam, esperam ansiosamente a vinda da deusa máxima do  Futebol, digo, Bolfute.
Estou falando da deusa que como a Fênix, ressurge, renasce a cada quatriênio, provocando, nos vários países, grandes investimentos para poder estar classificados para compor o grupo seleto dos eleitos pelos deuses menores do Bolfute, para estarem presentes no grande culto a ser prestado à inefável, brilhante, desejada, a deusa OCAP.
Os países do mundo como se em seus territórios não houvesse famintos de alimentos, de conhecimento, de segurança, de saúde, se comprometem a inverter enormidades de dinheiro para a preparação de suas terras na construção de vários altares onde o Bolfute é adorado constantemente em rituais sagrados aos deuses menores, que são tutelados pelos seus sacerdotes nacionais, que se encontram em entidades guardiãs das doutrinas do Bolfute e seus deuses locais, no nosso caso o Ovop Barisirole é regido pela Condeçãofera Barisirael ed Bolfute, administrada ad aeternum pelo Sr. Dr.Termicea Lixeora, com ramificações pelas províncias do Basril sendo que onde vivo o representante dos deuses do Bolfute é a Façãoeder  Pailutas  ed Bolfute.
Hoje já estamos a 998 dias do inicio dos cultos que serão devotados a inefável deusa do Bolfute a OCAP, cujo território nacional foi disponibilizado para os rituais de adoração da tão decantada deusa OCAP, de que o Basril já recebeu, por cinco veze, a imagem da deusa, que fora reverenciada em terras estrangeiras.
Agora graças à ingerência do Sr. Termicea líder máximo do Bolfute e o apoio do nosso passado dresipente o Senhor Cefalópode, e o compromisso do(a), como queira, Ilmad, com a garantia de que os templos de adoração da deusa OCAP, seriam construídos, custe o que custar – rararara- para alegria dos exploradores e apropriadores do dinheiro alheio de plantão, que por chicanas bacanas, jurídicas ou não, protelaram o inicio da construção dos Adiostes ed Bolfute, que segundo a exigência da Papisa da Ocap a Fafi, deveriam ser superdimensionados, grandiosos, lindos, majestosos, ainda que no meio da floresta, em meio ao Ovop pobre, isso tudo com a conivência  dos senhores Danesores bem como com o apoio dos membros da  Putacama ed Deardos.
Tudo isso esta sendo feito sic, a toque de caixa – escrevo para quem entende, caixa, rararar – e no milésimo dia do inicio da adoração final do culto Maximo da deusa OCAP, que ainda não se sabe se será no estado de  Dio re Roneija ou em  Pão  Olaus, os senhores tutelares e responsáveis querem que a adoração da Deusa OCAP seja perfeita e não venha a desagradar à papisa  Fafi, que promete sanções caso isso não ocorra, exigindo inclusive liberação de impostos de tudo o que se refere à deusa OCAP, tudo isso já sacramentado e santificado em documentos encaminhadas ao templo Maximo mundial do Bolfute o Sr. Phejos Tlatber  que desconfiado de que as coisas por aqui neste  Trapil Brocasil  não anda bem; instalou câmaras para visualizar as obras dos Adiostes ed Bolfute em construção.
Afora isso, o nosso caro  ministro, digo,  minstroi sod sopertse e o minstroi od Misutro, vieram a público para exortar o ovop barisilore para que se empenhem na condução dos negócios do Bolfute e que se voltem para a preparação das cidades do Basril principalmente as sedes, para que possamos apresentar um grande culto de adoração à deusa OCAP do Bolfute veneração máxima do nosso ovop, principalmente os mais bropes, que inclusive não terão dinheiro para  freqüentar os templos majestosos que eles mesmos os pobres  estão construindo, o minstroi não falou mas deixou mais ou menos implícito, gastem gastem gastem muito para manter o ritmo das preparações dos Adiostes ed Bolfute.
Como somos um ovop, digo povo de momeria, digo memória curta, fiquemos aguardando o tão prometido legado da OCAP, que segundo os minstrois citados serão; maior  dobilimade  rabuna, parteoseoro mais confortáveis, seôiva, que não irão mais atrasar ainda que tenhamos nevoeiros, o que a deusa OCAP deve ter garantido aos ditos ministros, digo minstrois não irá ocorrer...
Assim vamos confiar no nosso ex líder cefalópode, vamos confiar na Putacama ed Deardos e em nossos senadores, digo Danesores, de que o tão decantado legado da OCAP, se não ocorrer, não será à hora de procurar culpados, até mesmo porque sabemos, somos nós mesmos que elegemos essa estirpe de nossos representantes, a propósito, oi Tiririca, ou melhor Sr.Francisco Everardo Oliveira Silva , parece-me que V.Excia está nos devendo uma explicação de o que realmente faz um deputado Federal.
Ah! Ta, deixa isso pra lá, eu já estou programando um retiro para não prestar culto a esta deusa demoníaca...  a OCAP...
Deus tenha misericórdia de nós....
V.D.M.I.Ae.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os pés, ou Assim caminha a humanidade.

Remexendo em meus achados, ou seriam perdidos?
Acabei encontrando um texto lavrado nos idos de 1998, que nunca foi dado a publico, e como acabei a não muito tempo de ter criado a categoria “memórias” e em razão de se tratar de algo que diria, retrato fiel da vida, decidi dá-lo a luz neste blog, como uma imagem da nossa sociedade cristã...
lá vai o dito texto:

Em outubro passado, como eu presumia que um dia iria acontecer, desencadeou-se o problema que persegue minha gente há muito tempo; pressão alta.
Acredito que em outras oportunidades já deva ter tido crises rápidas e passageiras, por obra de stress e ou coisa que o valha, que os médicos de então apenas me despachavam com:
--Corte o sal de suas refeições o mais possível e abstenha-se de álcool.
Até aqui tudo bem, só que desta vez foi para valer, mas não estou aqui para porfiar em lamúrias, já que tenho esse monstro comigo é melhor tratar de não alimentá-lo e ou mimá-lo com chiliques ou que tais.
O que me trás diante deste teclado foi o tempo que passei no consultório médico aguardando que a dita cuja acima mencionada baixasse a níveis ditos normais.
Lá estava eu o paciente (eita nominho mais adequado para um doente em um hospital, principalmente se for do SUS), aguardando o efeito dos remédios, quando me dei conta de um senhor, não sei se avançado em idade ou um ser carcomido pelas agruras da vida, deitado em uma maca a minha frente;
Por suas feições, era um desses homens forjados na lide dura do dia a dia dos dotados de um cabedal nulo, que deve ter tido que conquistar a sobrevivência a cada momento  com denodo, e poucos e parcos instrumentos, a não ser sua energia física.
Com toda a certeza, as luzes da escola, lhe fora negada pela vida;
Em suas narinas, dois chumaços de gaze embebidas em sangue que se lhe esvaia aos borbotões. Seu olhar, longe e esgazeados pela fraqueza e cansaço aparentes; mas me pareceram olhos lúcidos, muito provavelmente relembrando, sem muito esforço, alguns dos poucos momentos felizes de sua vida.
Suas roupas, simples e surradas, que nós que ingressamos na terceira infância temos a mania de afirmar que são as mais gostosas.
Estava ali aquietado, com o olhar perdido ao longe. Com sua ingente dor; ainda assim denotava uma altivez que os mártires e os sofredores apresentam; nenhuma revolta, nem um traço de angustia, mas uma face que tresandava humildade evangélica, de quem diz: --"Seja feita a tua vontade, assim na terra como nos céus..."
Não foi tudo de que até aqui falei que me pôs pensativo, pois tudo isso foi apenas obtido de observação; mas os seus pés, descobertos pelo desarranjo da maca.
Pés que traziam esculpidos em suas rugosidades o testemunho dos caminhos percorridos, dos espinhos pisados, das pedras que teve que trilhar, pés que na maior parte de sua vida com certeza o levou nas estradas de trabalhos árduos. Pés de pele curtida, quase couro, ali abandonados no leito, sem forças para lhe levar a canto algum.
Nesse devaneio, a vista daqueles pés anonimo, pude imaginar aqueles poucos momentos que muito provavelmente aquele homem recordava,. No vazio daquela situação...
As poucas alegrias de nossa gente simples, o futebol da várzea, os bailes de final de semana, quando então ele podia caprichar com parcos recurso, no se vestir, no cabelo, nos movimentos rebuscados de seus passos para impressionar as moças de seu tempo,, pés que muito provavelmente o ajudou nas rixas ou nas fugas de brigas inglórias;
Pé fracos e incapazes de lhe servir agora, para buscar outros caminhos... ao seu lado uma filha bem vestida, que muito provavelmente o levara até ali....
Meus devaneios foram abruptamente interrompidos pela voz de uma enfermeira com um tom de sargento fazendo inspeção no quartel:
--Aqui não pode ficar ninguém que não for paciente, faça-me o favor de sair.
  • Mas eu estou cuidan.... tentou dizer a filha, interrompida pela enfermeira que arrematou:
  • Cuidando dele estamos nós, a senhora queira sair e aguardar lá fora.
A filha resignou-se e retirou-se para fora do local.
Aquele senhor chamou a enfermeira e disse em um fio de voz como quem do fundo de um poço brada por socorro:
--Olha moça, essa minha filha me bateu, é por isso que eu estou assim...

Barão de Bitarú, em uma triste tarde de devaneio.

Esse era todo os texto, até hoje quanto acrescento:

Cerca de vinte e poucos minutos depois, aquela moça que não queria sair pois estava cuidando do indigitado senhor, saiu dali, devidamente algemada, e quero crer, provocando mais  dores no coração daquele pai.

Deus possa ter misericórdia de nós, apesar de nós mesmos.

Saibam todos que:

V.D.M.I.Ae

Dedicação incondicional, ou O que podemos aprender com os animais.

Oi gente, que por distração ou curiosidade, acaba abrindo esta blog e desperdiça seu tempo lendo sandiotices que ouso digitar por aqui.
Estou curtindo o aconchego de uma cama e cobertores quentinhos por culpa de uma gripe, ou sei lá o que me derrubou.
Me derrubou apesar de vacina da “melhor idade”, que ainda não entendi por qual razão,motivo ou circunstancia, estes milhões, digo bilhões de quilômetros rodados nesta linda, nave espacial, é classificado como melhor idade, talvez a mas sábia, a mais meditativa, a mais compreensiva mas a melhor? (veja Ec 12:1-8).
Mas neste compulsorecolhimento, entre espirros, e outros achaques; me pus a pensar na vida e me ocorreu as lembranças de meus cachorros.
Mas sou daqueles que nunca troca os amigos pelos animais, mas tenho ao meu redor cinco pássaros dois cachorros e um seiscentos peixes, afora os sanhaços, as saíras e os tiês que vira e mexe vem verificar como andam as minhas aceroleiras, as mangas, a pariparoba, além do sabias e dos bem-te-vis que aparecem vez ou outras para variarem seus cardápios com os meu peixes.
Com pessoa dodói, recolhido ao leito ( quentinho) no modorra do sono me ocorreu a lembrança da Tupai, ( eu explico o nome Tupa = raio; i = particula indicativa de diminutivo, logo, Tupai=pequeno raio).
Uma Pastor Belga, muito experta, com uma postura nobre, veja a foto acima, aprendeu logo, tudo o que foi ensinado: Ataque, defesa, atenção, imobilização, etc, etc.
A bem uns vinte e poucos anos atras estava eu recém mudado para esta cidade mais adoentado do que agora.
Viajando em uma febre resistente, enquanto meu irmão que havia vindo me visitar pé, voltou a sua casa para apanhar o carro para me levar ao hospital.
Na beira da sonolência, senti o halito quente no rosto, seguido de uma lambida fria...
Abri o olho e vislumbrei o vulto da Tupai (essa da foto ai em cima) ao meu lado, levantei-me acariciei sua testa.
Ela ficou ao meu lado, movendo sua cabeça para esquerda e direita, como quem procurava entender...
Deixei-me invadir pelo sono febril que começava a novamente me dominar, quando percebi que Tupai sairá do meu lado.
Qual não foi minha surpresa ao ouvi-la chorar ( alguns dizem ganir), mas aquilo era um choro langoroso e compungido.
Minha esposa veio correndo de outro canto da casa para se inteirar do que estava ocorrendo;Quando viu a Tupai chorando correu para o quarto assustada gritando :
--Benzinho...Benzinho...
Eu a repreendi:
--Fale baixo, por favor minha cabeça esta explodindo...
Em seguida pedi a ela que fosse procurar dona Maria, uma senhora vizinha nossa, conhecedora profunda de mezinhas caseiras, e lhe contasse o meu estado, a ver se ela me indicaria algum chá.
Resumo da ópera; após tomar o chá recomendado, em 15mim estava de pé e bem para poder partilhar da alegria da Tupai, fato esse percebido pela vizinha já citada:
– O que tem essa cachorra que não para de pular, perguntou D.Maria ao ver cachorra
Eu sabia. Estava feliz por me ver bom...
Tupai se foi, mas restou viva em minha memória sua dedicação, amor incondicional, proteção e alegria de ter partilhado os 15 anos de sua vida, com minha família.

Desculpem-me fazê-los desperdiçar tempo com as brumas de minha memória febril, mas fica aqui uma pergunta ainda surgida no enevoar febril:
Como seria nossa vida se pudessemos dedicar a Deus o mesmo amor incondicional que os cães tem por nós.
Caso você não tenha percebido ainda esse amor canino, com certeza você nunca teve um cachorro, ou o tem criado amarrado no fundo do seu quintal. Então leia Pv. 12:10.