Páginas

sábado, 14 de novembro de 2015

Ressurreição, a virada de Deus na historia da criação

Re

Republicacão.         .

original publicado  em 28 de abril de 2013

Ressurreição, a virada de Deus na historia da criação



Ressuscitar
Verbo transitivo direto com o significado, entre outros de igual teor, restabelecer, restaurar, estes ainda com a ligação direta de tornar a estabelecer e ou repor algo como originalmente estava estabelecido, criado e ou feito.
O alcance destas palavras sob o aspecto do cristianismo é de tão alto poder, que nós míseros humanos orgulhosos de nossos feitos e ou estabelecimentos, passamos ao largo de sua compreensão correta e ou total.
Entendemos desde logo, que o Cristo foi restaurado em seu corpo, tal qual estava por ocasião de sua morte física, é verdade que Ele foi restabelecido como fisicamente se encontrava por ocasião de sua morte física, inclusive as marcas que se Lhe foi infligidas durante o seu martírio. Prova disso é o testemunho de Tomé que se comportando como um cientista que exige provas alega que somente se O visse e tocasse nas marcas dos cravos, somente assim creria (João 20:24-25), no que foi satisfeito.
Mais do que a mera restauração de um corpo físico, neste ato divino está em jogo todo o pronunciamento de Deus, registrado desde a primeira Letra de Genesis, ate a ascensão de Jesus no retorno aos Céus, e toda a consequência posterior a esse fato, registrado na historia do homem.
Todos os atos dos homens ao longo da interferência divina foram carregados de mistificações de distorções e ou alegações relativamente às relações Deus homem, homem Deus, no intuito de estabelecer privilégios para impor o domínio de homem contra homem, com não poucas interferências, de pessoas que viam a necessidade da supremacia máxima de Deus na vida do homem e da comunidade por estes estabelecidas.
Assim foram os profetas e muitos outros ao longo da historia do homem, e todos estes que assim agiam, eram ou desacreditados e ou mortos por aqueles que queriam estabelecer-se como intermediários e interpretes das vontades de Deus.
Assim foi no máximo dessa atitude, nos dias de Jesus, em que o Sinédrio, os sumos sacerdotes, os doutores interpretes da Lei Mosaica, que não titubeavam em enxergar novas regras restritivas para a comunhão do homem com Deus, assim foi até que essa iniquidade alcançasse tal grau em que não mais restasse senão uma ação forte o suficiente para a volta ao plano inicial da criação, quando o homem foi criado e colocado em um jardim por Deus mesmo plantado, para que ali vivesse tomando conta dessa obra.
Uma ação que colocasse cobro a toda ordem de desarranjos, explorações, espertezas, maldades e injustiças, que os que se intitulavam intermediários entre o povo e Deus vinham cometendo em um crescendo insuportável  aniquilando as pessoas e as impedindo o livre contato com Deus, como outrora  Ele o fazia com o homem no Éden.
Ali no Jardim, quando da desobediência, Deus deixou de se fazer visto em pessoa, mas ainda assim fazia se ouvir e ouvia o homem, disso a prova é o dialogo que Deus manteve com Caim, como o registro em Gênesis 4: 1-16, quando então Caim corta o seu relacionamento com Deus retirando-se de sua presença, daí em diante esse afastamento se aprofunda por parte do homem.
Apesar disso em momento algum existe o registro que Deus tenha abandonado o homem, o que ocorreu desde então é que o homem a cada momento introduziu empecilhos para esse dialogo homem/Deus, com criação de dogmas, leis, interpretações particulares, filosofismos, etc;
A coisa decorreu de tal maneira, que houve a necessidade do cumprimento total e cabal da Lei, sob pena de que Deus embarcasse no roldão das injustiças que se praticavam em seu nome, como em nossos dias o fazem o que se dizem Seus representantes.
Houve então a necessidade da execução do termo legal por Deus estabelecido em sua Lei que esta registrada em Ezequiel 18:4 e isso somente poderia ser realizado de forma que houvesse o cumprimento total do preceito legal (a morte do pecador), logo todos os homens deveriam morrer, e a possibilidade de um princípio que restabelecesse a criação, inclusive a do homem em seu primitivo estado no ato criativo de Deus, que quando o fez, “Viu que tudo era bom”. 
Esse caminho necessário para satisfazer  esse preceito, teria que passar pela imolação de um homem integro e sem pecado, e essa imolação teria que cumprir a necessidade de o sacrificado o ser em maldição carregando em Sí o pecado de todos, daí Jesus o unigênito de Deus, varão perfeito, da linhagem de Davi e seu encontro com a Cruz, o madeiro maldito, e o restabelecimento da criação em sua situação original  da criação, antes do pecado do homem.
Em meio à história, Deus suscitou homens, e os capacitou para que fizessem uma tentativa de restauração ás verdades  restabelecidas em Cristo e registradas no que se convencionou chamar de Bíblia, mas isso foi de muito curta duração, aí esta a história para quem queira ver, ou melhor, ler o que aconteceu no culminar da Reforma protestante do século XVI, mas essas tentativas de restauração da verdade e da busca de um contato Deus/homem, ocorreram em vários outros locais e por vários outros homens e ou povos, mas sempre sufocadas pelos interesses das vantagens de uma mediação, que não a Jesus.
Infelizmente estamos vivendo um momento em que a iniquidade, o desrespeito,os falsos profetas, o escárnio para com as coisas Divinas, a falsidade e o desamor está alcançando os níveis insuportáveis como esta  registrado em Mateus 24: 9-15.
Quando  tentamos nos ater à verdade,  a verdade bíblica, não admitindo desvios, somos tachados de radicais, de fundamentalistas, de legalistas, a ponto mesmo de termos que nos desadunar(1), e nos limitarmos a uns quantos outros que vivem e buscam a liberdade que a simplicidade  da verdade de Cristo nos dá.
Daí podermos entender o significado da  Bíblia quando diz que: muitos serão chamados, mas poucos os escolhidos, pois quando vier a colheita, não a colheita dessa semeadura de prosperidade e de benesses, mas a verdadeira colheita comandada por Deus e realizada por seus anjos, ai quando  então houver a separação entre o trigo e o joio, veremos que o monte do Joio destinado ao fogo será, com tristeza o digo, será muito maior do que o monte do trigo. Mateus 13: 24-30, mas antes de mais qualquer outra coisa seja feita a vontade de Deus hoje e sempre.
Um barão aborrecido com tudo isso.
V.D.M.I.Ae.

(1)  Descongregar


0 comentários: