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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

HERÓIS e heróis


Estes e outros que pela Base passaram.
Heróis
Sei de antemão que o Sr. Bial não vai ler este escrevinhador, que vez por outra, ou quase sempre promove alguns atentados â língua portuguesa, mas mesmo assim quero aqui registrar a minha indignação cívico moral, coisa que anda faltando nesta terra Brasilis.
Diriam meus netos:
--Vô você vai destilar sua bílis novamente? -
-- É meus caros, minha boca esta amarga já algum tempo.
Sr. Bial, e ou redatores dos textos por sua voz reproduzidos nessa estupidez que chamam de Big Brother Brasil, seria, para principio de conversa “Grande Irmão Brasileiro-GIB, na Itália a TV ao menos respeita o seu povo denominando a coisa de Grande Fratello, na Argentina respeitam também o idioma local: Gran Hermano, que no conteúdo em nada fica devendo ao nosso indigitado Big Brother Brazil, (depois achamos ruim quando nos chamam de “macaquitos”), talvez com algum descaramento primeiro mundista, pois, na Itália, andar sem a parte de cima da roupa é comum entre todos e algumas- ainda resta alguma pudicícia.
Mas não é isso que quero dizer ao Sr. Bial, o que eu quero e queria já há algum tempo dizer ao dito e senhor e a seus produtores que Heróis ou BIG HEROIS BRASILEIROS, sãos para começar os estudantes que trabalham até as dezoito ou vinte horas da noite e enfrentam ônibus para ir à faculdade a cinco e meia da manhã; heróis são os professores destes pais composto de ignorantes, e eu sou o primeiro, se não o fora, essa sua emissora já não teria a audiência que tem, heróis são os trabalhadores principalmente os de baixa renda que precisam trabalhar cerca de quatro meses para recolher os impostos. Verdadeiramente impostos goela abaixo para manter os sem vergonhas dos representantes no governo recebendo décimo segundo e décimo terceiros salários, afora as demais verbas, enquanto o mesmo governo alega não ter dinheiro para pagar salários decentes a professores.

Heróis, Srs. desavisados da Plim plim, e demais emissoras, é todo e qualquer brasileiro que necessita do transporte coletivo –direito de todos e um dever do estado- que para se deslocar por treze quilômetros gasta no mínimo uma hora inteira, amontoado como as sardinhas em uma lata de conserva, heroínas são as mulheres, que nesses veículos são apalpadas, esfregadas e até mesmo sofrendo assedio sexual explicito de doentes mentais, muito provavelmente tele espectadores do BBB, e acham que todas as mulheres são iguais e ou idênticas no seu baixo respeito próprio com o que eles vêem na infeliz “mostra da realidade”.
Heróis são os médicos de nossos ditos hospitais públicos, que alem de não terem salários de jogadores de futebol, ainda são obrigados, muitas vezes, fazer escolhas de quem atender em situações de emergências, heróis são os policiais deste país, que além de como os professores receberem migalhas salariais, são desautorizados pela legislação tolerante com bandidos, que sabem que poderão agredi-los de toda forma, mas que diante da justa respostas verão os policiais afastados de suas tarefas e ou senão processados em nome dos ditos “Direitos Humanos”.
Heróis são pais e mães que levam seus filhos para usufruir o direito de ir e vir, de aproveitar as belezas e o frescor de praias, e voltam para sua casa com seus filhos mortos por irresponsáveis, que fogem as suas mínimas obrigações, para depois vir alegar “verdades ajustadas a seus interesses”
Heróis são aqueles que dedicam suas vidas em relação a um ideal, uma realização que embora individual, resultam em beneficio coletivo, médicos pesquisadores, cientistas, operadores de plataformas de exploração petrolífera, nossos militares da marinha e de nossa aviação militar que patrulham nossos ares e nossos mares,  nossas fronteiras, em alguns casos dias a fio longe de suas famílias, que vão à nossas regiões distante de tudo e de todos,assistir os brasileiros esquecidos de seus representantes políticos brasilienses
Finalizado, pois, neste país de desigualdades que querem resolver via lei, mesmo nas Televisões, aonde nossa gente despende maior parte do seu tempo, essa desigualdade é flagrante, basta prestar atenção nos meses de janeiro, fevereiro, quando a nossa cor de pele predominante neste pais, pele morena, mulata e negra, ganha espaço carnavalesco, a festa da comunidade, mas que basta uma observação mais atenta para ver que passada a data, a TV, volta a sua branquelice... Sim, senhores da mídia, esses são os heróis.
Heróis são: Os segundos-tenentes Carlos Alberto Vieira Figueiredo e Roberto Lopes dos Santos, que deram suas vidas no estrito cumprimento de suas funções, e seus ideais;  ouvi um filho de um destes dois verdadeiros mártires de uma pátria que sequer saberá os seus nomes dentro de alguns dias, dizer com voz embargada: (As frases abaixo não são literais)
--Meu pai sempre foi um herói para mim, pelo seu trabalho, e agora ainda mais...
Sim garoto, seu pai e todos os demais dessa base de pesquisas que por lá estavam e ou por lá passaram Base Comandante Ferraz, sim todos os cientistas, todos os trabalhadores e militares que ali se confinavam, não para a ociosidade, não para dar vazão a seus instintos e ou deturpações psíquico mental e ou a prazeres físicos por debaixo de edredons, mas para o desenvolvimento deste país, para o avanço do conhecimento cientifico.
Caro Bial estes sim são verdadeiros heróis Brasileiros, tome nota disso...
Este tipo de herói, não interessa a mídia (*), que lhes dedica vez ou outra; espaço para divulgar alguma curiosidade, seus participantes esses não fazem mais que suas obrigações.
Até quando, até quando?
 (*) sei que existem revistas e ou sites específicos para tais divulgações, aqui estou dizendo a respeito da mídia televisiva aberta que ao longo de suas programações, vez ou outras apresentam “dropes” de informações truncadas de curiosidades, mas quase sempre com pouco destaque aos que desenvolvem esses trabalhos, estes sim heróis.
E daí? Sei que nada de novo vai acontecer; a reconstrução da base vai acontecer, quando? Dizem em três anos, até la já teremos esquecido e poderá muito bem aparecer um luminar em uma de nossas câmaras legislativas e questionar a validade de gastar um dinheiro tão grande em uma terra que mais parece com uma enorme geladeira, “pra que” para ficar olhando e fotografando pingüim? (isso mesmo com trema e tudo) e com os aplausos da base de apoio, aprovar uma lei para criar o décimo quarto, quinto e sexto salário anual, pesquisas?  Já tem um monte de empresas fazendo e ninguém mais acredita nelas.
Espero morder minha língua.
Deus tenha misericórdia de todos nós

Mas saibam todos,
V.D.M.I.Ae.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Foi Jesus, em sua natureza, igual a nós???

Jesus sentia TESÃO?!


O texto ai abaixo, em negrito seria o retorno ao comentário que havia publicado a respeito da postagem com o título acima, porem, diante de outros comentários, no qual se chamam a liça textos de evangelhos apócrifos, decidi rever não só a continuidade desse comentário, bem como publicar por aqui com maior extensão, daí decidi fazer o que se segue:

Repensar a pergunta: Jesus sentia “tesão”?

Caros irmãos estou aqui a dar mais um “pitaco” no assunto.
 Se Jesus teve e ou sentiu atração sexual, para mim é definitivamente assentado na Bíblia que sim. (vide texto citado no comentário meu anterior), pois eu ignaro das coisas teológicas depreendo que em tudo ele foi igual aos seus irmãos, mas o que me parece despropositado. perdoem-me pretensão, é nos perdermos em detalhes de perguntas, que eu, se de maneira correta ou não,  acho que mais satisfazem nossas curiosidades pelos detalhes e ou interesses em conhecê-los minuciosamente, mais como se fora um voyeurismo   histórico, fator esse  que hoje confere tanto sucesso as novelas da TV. tupiniquim
A obra redentora, e o plano de Deus na qual Jesus se insere é tão maior e tão mais, precioso para os nossos dias que, detalhes do tipo que são irrelevantes e desnecessários, até em razão de a bíblia ter em seus textos respostas para todas e quaisquer perguntas que nossos cérebros possam engendrar.
Vamos dar uma olhadinha em Isaias 53, conhecidíssimo, mas atentem para o versículo 10, especialmente na última frase, pois isso Ele fará apesar de nós mesmos, façam uma pausa aqui e leiam o texto em suas bíblias.
Repensando a pergunta. Jesus sentia “tesão”?
Acredito melhor seria definirmos o que quer dizer, “tesão”, se entendermos no aspecto chulo do termo, ter ereção. Não saberia dizer se Jesus  sentiu ou teve, ou não ereções, pois esse estado só é alcançado diante da iminência ou do aguardo da conjunção carnal.
Alguns poderão nos contrapor alegando que isso é muito comum, mesmo quando a circunstancia não denotem iminência da conjunção carnal, cabe aqui notar que isso pode ser comum em uma sociedade altamente erotizada como a nossa.
Não precisamos ir muito longe para ver que em sociedades menos erotizadas, como nossos próprios índios em suas aldeias, embora todos nus, é muito incomum termos homens e ou crianças com tesão no sentido chulo do termo, até mesmo homens estranhos a tribo não apresentam tal situação, inibidos que ficam diante de tanta naturalidade e ausência de malicia.
Tirando o significado chulo do termo, dai podermos entender essa questão como:
Estaria Jesus sujeito a ter atração sexual?
Nesse entendimento  é que formulei o comentário publicado no blog, que transcrevo aqui:
Caros irmãos será que estou desavisadamente no caminho de Cristo?
Evidentemente entendo que a sexualidade é uma benção na vida do homem, caso contrario Deus nos teria feito reproduzir por brotamento, cissiparidade e outro meio encontrado em toda a natureza, mas nos dotou da reprodução sexuada.
Parece-me que os desajustamentos é que nos conduz por caminhos tortuosos.
Aos animais Deus dotou-lhes do instinto que os leva se procurarem em épocas propicia para a reprodução, quando suas características secundárias sexuais, sofrem alterações que lhes despertam o interesse de acasalamento, que após isso sofrem reduções, arrefecendo-lhe o ímpeto para a busca da fêmea.
Mas a discussão de que teria tido Jesus atração por mulheres, sinceramente me parece discutir igualmente se Jesus teria tido calos nas mãos, joanete, etc. etc.
Vamos nos remeter a Bíblia para procurar entender essa questão
Vamos ver em Hebreus 2 dos versículos 5 até o 18 – o título em minha Bíblia dada a esse trecho é Em Seu (Cristo) propósito libertador; perdoem-me, mas me parece por este texto que Jesus em tudo era semelhante aos homens, vejamos versículo 14: Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também Ele igualmente participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo.
Notar que no velho testamento a expressão carne e sangue sempre se refere à natureza humana.
Vamos saltar para o versículo 18 do mesmo capítulo: Pois naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado: é poderoso para socorrer os que são tentados.
Parece-me cristalino, que Jesus deva e até, a considerar o versículo 18 acima citado, tenha lá vez por outra atentado as lindas jovens de seu tempo, todavia tinha ele uma meta bem superior do que a mera reprodução humana. Fazia sua vida, parte de um plano superior e de maior alcance que era e é a de através sua cruz fazer milhares de irmãos no objetivo de Deus, a salvação da espécie humana.
Guaracy Martins.

Nesse sentido não chulo, é que me socorri do manual da vida, a que deram o nome de Bíblia, que em meu entender de ignaro teológico, em Hebreu no capitulo 2, não permite margem para duvidas ou questionamentos, a menos que maliciosamente, e ou para satisfação de sentimentos pouco confessáveis, deixa claro que Jesus em tudo participou de nossa natureza humana pecaminosa, pois de que outra maneira poderia Ele ser sumo sacerdote e por nós interferir se em alguma coisa por menor que fosse não tivesse partilhado conosco de nossas angustias ou dores.
Como poderíamos querer que Ele pudesse carregar e redimir na cruz nossas incapacidades e pecados.  Estou escrevendo sobre este assunto, muito embora o considere absolutamente irrelevante, para os elevados fins do evangelho, tanto quanto querer saber repito, se Jesus teve problemas com calos e ou joanetes tendo em vista que comumente usava-se sandália naqueles dias, se sua pele era morena ou mais clara, se seu cabelo era negro, castanho ou loiro, nada disso tem relevância em sua obra.
A única relevância é a que ele era verdadeiramente humano, seu DNA seguramente era perfeitamente identificável com o DNA de Maria, e que segundo nos narra a Bíblia ter sido Ele concebido por obra do Espírito Santo.
Querer atribuir a Jesus, condições que encontramos em nossa sociedade conspurcada, transferindo a outra sociedade lastreada nos preceitos da lei mosaica, que embora não a observassem a contento, como atestam os evangelhos, mas que com toda certeza, servia como freio moral, de que hoje carecemos, me desculpem é querer viajar na maionese.
Cabe notar que a Bíblia em nenhum dos seus livros omite, suprime ou ameniza os defeitos, de qualquer espécie de seus personagens, isso desde o velho testamento e até mesmo no novo testamento, então eu um ignorante em teologia, pergunto, por qual razão motivo ou circunstancias teriam sido não aceitos alguns textos, hoje classificados de apócrifos (despido de autenticidade), vamos então voltar a nos alimentar da tradição, que foi desprezada por igual razão quando da volta ao evangelho no século XVI.
Pessoalmente para mim o mais importante é o que esta registrada em Isaias 53, e o que Ele tempos depois fez por nós todos os que verdadeiramente aceitamos o seu sacrifício vicário, pois nós também queremos ver e participar dos planos de Deus para sua obra de Criação.
Deus tenha piedade de todos nós.

Deus os abençoe a todos os que gastam seus tempos a ler este velho, que apenas quer ser Cristão.

Saibam todos que:

V.D.M.I.Ae.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Reforma já! chega de lero-lero.(*)

Temos lido ultimamente em várias publicações, evangélicas ou não noticias a respeito de um avanço dos pastorastros a caminho da hegemonia do pensamento dito evangélico: -- Já tem um papa gospel, não vou citá-lo, pois se o dito cujo decidir acender a fogueira da inquisição contemporânea o primeiro churrasco serei seguramente eu, posto que fraco e desconhecido.
As profetadas estão ai a dar com pau. É o fim do mundo, arrebatamento, e novo esquema de gerir as finanças, da Igreja, de dizer que dízimo é obrigação, oferta tem que ser generosa e maior que o dízimo e outras coisas que tais, como ventos de prosperidade, dízimo antecipado... Vamos ficar por aqui.
Tem por ai até igreja fornecendo grátis, para os fieis uma planilha formatada para os fieis controlarem suas finanças com um item sob o título: Investimento no Reino com os subitens - Dizimo ofertas voluntárias, ofertas na Igreja, ofertas alçadas, ofertas na célula, etc, percebam o “Investimento” a sugestão subliminar de retorno, juros, vantagens... tem até igreja fazendo uma regulamentação farisaica do dízimo vide: http://www.arcauniversal.com/iurd/noticias/saiba_como_devolver_o_dizimo_corretamente-3522.html
A cada dia que passam eles os pastorastros, estão se revestindo de arrogância e truculência; não se espantem se dentro em breve ouvirmos que irmãos que questionam atitudes desses refolhos vierem a ser agredidos fisicamente, já que moralmente o são: “Por acaso o Senhor sabe mais que um pastor?”
Pois esses tais pastorastros descobriram que devem aumentar a sua cobertura guardachuval unindo-se em esquemas espoliativos dos incautos, às vezes me pergunto: Incautos? Ou pessoas que querem levar vantagem em tudo, até com Deus.
Isto posto, esperem; pois caso esses esquemas de controle de dúzias se desenvolver em regiões brasileiras nas quais a cultura das letras é apanágio de poucos, infelizmente iremos assistir acontecimentos estarrecedores.
Precisamos de uma nova Reforma da igreja...
Vou ousar no que vou afirmar, desde já deixo claro que não estou lastreado em tese, livros, pensadores, pastores, mestres e outro qualquer esquema, mas apenas somente em pensar, pensar, pensar... Não sou dono da verdade, mas sempre gostei e gosto que as palavras signifiquem o peso que elas trazem em si.
Dai, fui buscar a palavra REFORMA, encontrei: v. 1. Tr. dir. Tornar a formar; dar forma melhor e mais aperfeiçoada a. 2. Tr. dir. Mudar, no todo ou em parte; reorganizar, atualizar.
A afirmação a seguir pode parecer estranha, a primeira reforma, não aconteceu, a bem da verdade e da exatidão.
A igreja de plantão no século XVI não foi reformada.
A busca da reforma da igreja foi uma incessante e insistente, pelo menos desde o século IX; uma aspiração que persistiu por cerca de setecentos anos. Aqueles que nesses sete séculos lutaram se manifestaram em busca de um retorno ao evangelho que nos foi deixado pelo trabalho de Cristo; que não tentou reformar a antiga hierarquia religiosa de seu tempo, sacerdotes inocentes diante do que vemos hoje, mas veio cumprir a Lei e instalar o Reino, através de uma lei suave, o amor, primeiro pela aceitação da NOVA ALIANÇA, firmada com seu próprio sangue, mas nesse período de setecentos anos os que levantaram a voz contra os desmandos dos Patriarcas de então, foram queimados em Santas fogueiras inquisitoriais, e assim foi não só nesse período considerado, mas por muito tempo depois do século XVI.
Se atentarmos bem para a historia, veremos que a conjuntura, principalmente na Europa Central, propiciou a ação aos que desejavam uma reforma da igreja, e levantando suas vozes, encontraram um caldo favorável para a divulgação e efervescência dos ideais e idéias de pessoas como Lutero, Zwinglio
O fato de a Suíça e a Alemanha serem federações, onde os atos políticos eram, por norma, acertados em Dietas ou assembléias, reuniões dos nobres eleitores, por voto majoritário depois de amplo debate, permitiu que essas idéias da volta ao evangelho puro fossem debatidas e expostas.
O nascimento da imprensa que permitiu a divulgação dessas idéias em inúmeros exemplares ao alcance de muitos.
O nascimento de um grupo social que ia se enriquecendo com o comercio nascente e que em razão desse enriquecimento estava ávido de conhecimento e de estudo, o que anteriormente era privilégio de nobres e do clero, permitindo um campo fértil para a discussão desse novo ideário.
A publicação da Bíblia nas línguas nacionais, tornando-a mais acessível o povo.
Além desses fatos diria eu locais, tivemos ainda uma luta entre o Chefe da Igreja de Plantão com alguns nobres que almejavam hegemonia de poder, disputando no campo militar e no campo de intrigas e conchavos, que permitiu certa paz aos divulgadores dos ideais de uma reforma, até mesmo a ameaça de invasão por parte dos árabes nas áreas vizinhas, que fez com que o Imperador de plantão (Carlos V) tolerasse o desenvolvimento da reforma que ia se processando em algumas áreas na Alemanha e Suíça, em troca de tropas para atender a ameaça dos árabes.
Todos esses fatores propiciaram tempo e relativa liberdade para que se desenvolvesse gradativamente os conceitos de retorno ao evangelho puro no seio do povo. que logo depois de um tempo começou um desvio a rumos anteriores.
Nos locais onde o evangelho há muito sido pregado em sua simplicidade e força, este foi facilmente adulterado pelos sevandijas da época, fazendo pequenas alterações gradativas, torcendo lá e cá textos bíblicos, criando decretos, distorcendo documentos e ludibriando seus ouvintes, envolvendo-os com sutil esperteza.
Quero me dar à liberdade de pensar que muitas pessoas de então também se sentiam ludibriados, e descontentes com os abusos, mas submetidos pelo poder do clero, as ameaças de excomunhão, das ameaças das fogueiras e dos afogamentos os mantiveram calados até o século IX quando aqui e ali surgiam luzes da verdade que eram logo suplantadas pela luz das fogueiras santas...
Quando o evangelho penetrou na Europa central, ele já chegou eivado de vícios e deturpações da igreja de plantão, foi adotado pelo povo como verdadeiro dentro da forma que lhes foi pregado.
Quando os reformadores com seus artigos publicados e suas pregações começaram a espargir a verdade do evangelho permitiu ao povo confrontar o velho com o novo e a usar a Bíblia como pedra de toque, isso introduziu um oxigênio revigorador, no meio de uma fé anaeróbica de então.
Na Europa central houve uma reação forte e eficaz, a ponto de ser o século XVI um divisor da História dos homens... O Renascimento da liberdade das artes, da fé, da cultura, o obscurantismo mantido por uma religião que favorecia a superstição, foi sepultado no mundo
Faltou nesse período à pá de cal, que seria a REFORMA da igreja de plantão dita católica e romana.
Mas, o que verdadeiramente ocorreu foi um cisão com a igreja arcaica ainda envolvida em vícios, erros e desmandos que teve que varrer para baixo do tapete da Contra-Reforma.
O que surgiu foi igreja com o devido respeito Reformulada, pouco mais ou pouco menos, mas, com uma volta plenamente oxigenada pela liberdade responsável diante de Deus, uma nova moralidade, uma nova ética, a valoração do ensino e da cultura ao alcance de todos, ricos e pobres, homens e mulheres, e uma revalorização das relações político-sociais.
A igreja, aquela pregada pelos apóstolos que fora subvertida e açambarcadas pelos interesses e ganância de seus dirigentes teve que se adaptar aos novos ventos libertários para não ver a maioria de seus seguidores se bandear para o lado oxigenado da fé, fazendo ajustes, coibindo alguns desmandos, mas mantendo seus principais erros até os dias de hoje.
No arraial dos reformulados explodiu desde o principio o ego de alguns diante da liberdade propalada, e desmandos também foram feitos em nome de Deus.
A igreja dita romana era dominada por um poder centralizador e hegemônico, com um esquema clerical hierarquizado, prosseguiu perseguindo o evangelho verdadeiro pelo mundo de então, com o beneplácito de governos dominados por nobres flácidos de poder e de moral, para os quais o interesse pessoal valia mais do que tudo.
A Igreja reformulada, através de seus mais proeminentes pregadores, desde logo percebeu que o seu desenvolvimento e progresso, passaria necessariamente, pelo ensino, pela necessidade da criação de um povo minimamente desenvolvido nas artes culturais, aonde a necessidade básica e o saber escrever, ler, na língua nacional, previram também a necessidade de preparação das jovens mulheres preparando-as para uma vida plena na sociedade que se afigurava livre das amarras de um clero que até então haviam mantido a sociedade escravizada com ensinos extra-biblicos, lastreados em doutrinas eivadas de filosofismos distantes das verdades registradas nos evangelhos.
O século XVI sofreu um impulso tão grande que muitos historiadores que debruçaram seus olhares imparciais nesse período não se furtam em afirmar que todos os campos da vida humana foram permeados por um avanço, moral, político, e social tão grande, que o distingue dos séculos anteriores.
Mas a igreja de plantão hegemônica, que teve suas ambições contrariadas, mergulhou na busca de retomar seu antigo poderio, em alguns estados aonde a revolução efetuada com a bíblia e o ensino de todas as classes sociais, não fora suficiente forte para dominar a sociedade, se lançou em campanhas dominadoras através do que foi chamado contra reforma, inquisição, e outros processos que colocavam seus fieis que buscassem um pouco de luz espargida pela igreja reformada através de seus escritos, sob o foco da “justiça” de seus tribunais eclesiásticos. Foram acesas muitas fogueiras santas para corrigir os erros; segundo eles.
No arraial dos reformados, por não existir um poder centralizador, pois um dos sustentáculos do ideário dos evangelhos é o sacerdócio universal, e o Senhor da igreja, o Cabeça do corpo da igreja estar centrado em Jesus Cristo, mas iniciam-se nesse mesmo período os desmandos dos menos preparados para compreensão da liberdade obtida na cruz, promovendo toda uma sorte de desmandos em nome do evangelho.
Fatos esses que propiciaram a igreja hegemônica usar desse argumento para querer reafirmar serem a única igreja verdadeira, já que possuíam uma só doutrina, e tradição, segundo eles, seu chefe remontava a Pedro o apóstolo, um só comando, enquanto no meio dos evangélicos explodiam grupos pró isto ou aquilo.
Passados alguns séculos desde os gloriosos tempos da luta, verdadeira batalha para o retorno do evangelho, período que cobrou muitas vidas em defesa das verdades cristãs, em uma época de maiores liberdades sociais, estamos vivenciando momentos estarrecedores, onde a incultura, e a ignorância se alastra como erva daninha sem controle.
Uma escola ineficaz, pais não compromissados com transmitir valores sociais a seus filhos, interessados somente em formá-los para o enriquecimento, despidos de valores éticos e religiosos, uma sociedade que a cada ano entrega diplomas a uma multidão de analfabetos funcionais.
Só podíamos desembocar neste caos, político, social e religioso evangélico mercantilizado e arrecadatórios para a manutenção de programas suntuosos sob a mistificação de estarem pregando o evangelho, sim, mas qual evangelho?
Pastorastros que se quer disfarçam o luxo com que se vestem; os relógios de ouro que portam: os palacetes e os carrões, aviões etc., que possuem: que arrancam de um povo despreparado e enganado no tocante ao verdadeiro evangelho, que quando lhes é pregado, só lhes é dado conhecer textos retirados do seu contexto, ao sabor dos interesses dos pregadores.
Afora algumas seitas que vendo esvaziar seus suntuosos templos, mantidos a custa de engodos, e promessas vazias antibíblicas, apelam para pregações ameaçadoras, do tipo: “Não saia de nossa igreja, pois o demônio irá vos dominar”, citam ocorrências como o caso da queda dos prédios no Rio de Janeiro, como obra do capiroto para atingir ex-obreiro e ex- pastores.
Aonde iremos parar?  Sinceramente eu não sei.
Hoje tenho absoluta certeza, que a única, cabal e possível Reforma da igreja, hoje auto denominada evangélica, é tão simples e facilmente realizada, tanto que é considerada utopia, sonho louco.
A volta aos ensinos puros e simples do evangelho da nova aliança, é isso é coisa que não necessita de multidões, isso deve começar pelo templo reconstruído por Jesus Cristo na sua vitoria na Cruz, o templo no qual habita o Espírito Santo. Isso mesmo, a reforma tem que começar por mim que estou escrevendo, você que esta me lendo...
Isso mesmo é simples assim, e por ser tão simples é que se torna muito difícil, ou seja, é uma loucura, pois não depende de nada mais do que eu, comigo mesmo e o Sangue purificador de Cristo.
E a igreja, como fica?
Se você esta pensando em termos de corpo de Cristo, pense comigo, o corpo é constituído de células, que reunidas formam os tecidos, os órgãos, enfim o corpo, mas a analogia ainda vale, se uma só célula se corromper; no corpo teremos o tão temível e quase sempre fatal, câncer... E é isso que esta acontecendo no corpo como dizem visível da igreja.
Perdoem-me este exercício de angustia diante de tudo o que está aí...
Possa Deus ter ainda, misericórdia de todos nós.

Pois a única verdade é que:
V.D.M.I.Ae.

(*) Lero-lero = Conversa mole, ou sem sentido ou objetivo.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

O evangelho do escambo



Não estou me referindo ao cambau(*), que é muito usado por certos pastorastros para manter suas ovelhas presas no  seu (dele)  ovil, ou se julgar melhor  aprisco.
Esta atitude de colocar o cambau nos  seus obreiros(interessante o dicionários registra essa palavra como “aquele que trabalha ou realiza serviços em atividades artísticas, ou obra de arte”)
Veja o vídeo encontrado no You tube de um famigerado  bispo, que esta aplicando o cambau psicológico, através, de demônios incorporados dizendo que foram obras do demônio o derrubamento dos prédios do Rio de Janeiro, denegrindo o ex-companheiro de fé irmão camarada, o apostolo das meias ungidas de centro e cincoenta e três reais, o conhecido Vai dormir  seu Santiago, através de demônios que asseguram que a tal igreja  um pouco mais modesta que a do bispo, que é universal e a do Sr vai dormis é apenas mundial, uma é do reino a outra apenas do poder.
Mas não estou querendo me estender no discutir o cambau, a propósito  esse nome designa  uma armação triangular de madeira que se coloca nos caprinos e ovinos para que não passem por cercas ou cercados.
Mas estou querendo falar da nova igreja a do escambo, a igreja da prosperidade, sim essa ai que diz que é dando que se recebe, (me perdoem isso mais parece propaganda da profissão mais antiga do mundo rsrrsrsrs).
Se atentarmos para a historia da humanidade iremos relembrar que nos primórdios da historia quando o homem deixa de ser nômade, e começa a se fixar na terra, (as primeiras grilagens que se tem notícia), e se dedicar a agricultura, começou a aparecerem as primeiras necessidades, como não havia dinheiro como tal o conhecemos hoje, os primeiros negócios foram na base eu tenho A e você tem B logo podemos trocar (escambo).
Só que os pastorastros  não tem nada para trocar com você, perceba uma coisa: é você que tem que ter fé, e é você que tem o dinheiro, que o pastorastro quer, então ele aplica um papo de l7l (artigo do código penal que capitula estelionato) é diz que se você semear, com o seu dinheiro ,com fé (que é sua) ele garante que Deus te dará em dobro, perceba e faz com você um escambo vazio, ou seja você entra com a fé e o dinheiro que entrega a ele,  e é Deus que tem que de devolver em dobro.
Quando eu era um moleque, sempre fui meio irreverente desde então, um dia me dirigi a um padre e perguntei:  “Deus deve estar endividado a não poder mais, verdade padre ?
Ele me perguntou o porque de tal pergunta, ao que lhe respondi:
Toda vez que alguém coloca um dinheiro ali no gazofilacio, ou dá uma esmola, o que eu mais escuto é:
Deus lhe pague meu filho... Não é necessário dizer que tive que sair à francesa, certo?
Desde então a coisa não mudou muito e até esta ficando pior, pois hoje temos fogueiras para queimar a grana, a carteira, a casa, o automóvel etc;etc., Afora as campanhas, os trizimo, tudo isso baseado  em sua fé e em o seu dinheirinho, e quem deverá te dar em dobro, ou o triplo é Deus.A igreja não está obrigada.
Esse pessoal mais esta parecendo o governo, que te cobra em tudo  até o limite de 45% de tudo o que você faz ou compra, mas não te devolve em escolas decentes, sistema de saúde digno do nome, rua e estradas esburacadas, sistema de segurança dos mais inseguros do mundo, onde algumas delegacias fecham a noite por questão de segurança, rsrsrsrs, seria mais para chorar, pois isso não piada.
 Tai, uma duvida me assaltou ( eis aqui mais uma insegurança), Estariam as igrejas copiando os governos, no receber sempre, devolver nunca? Ou realmente estaríamos retornando ao passado medieval do escambo?
Os cambaus (**) que eu vou queimar este meu lindo cérebro de setenta e dois anos de cultivo com isso, quer saber prefiro ficar com  Jesus Cristo  que a única coisa que nos cobra para a obtenção da salvação é a Fé, e aceitar o seu sacrifício vicário.
Um barão um tanto aborrecido com o andar da carruagem...

Deus tenha misericórdia de todos nós, apesar de nós mesmos.

Mas saibam todos que a verdade é que:
V.D.M.I.Ae.





(*) cambau
s. m. Triângulo de madeira que se põe ao pescoço de cabras para impedi-las de atravessar cercas.
(**) Regionalismo no estado de São Paulo- significando faltara um encontro, fugir sem ter que dar explicações, o cambau, os cambaus...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A proposito de energia...

 Caros leitores deste blog, já devem ter percebido ali ao lado direito do mesmo, logo ao lado dos títulos das publicações, um banner que se refere a “Energia a preço justo”, pois é, trata-se de um movimento visando obter assinaturas que venha o obrigar a observação da legislação vigente.
Existem grupos que defendem a prorrogação dos atuais contratos, fato que lhes garantiriam lucros  extras em detrimento da lei e dos benefícios que os novos leilões garantiriam a nosso povo.
Leiam o arrazoado abaixo, e não se omitam, ainda que  você conte com recursos tais que as contas de energia de luz não  lhes afete, lembre-se que existe muitas famílias que um mínimo de redução em sua conta lhes trará benefícios importantes.
É nosso dever lutar por justiça, como brasileiros e como cidadãos que almejam o Reino de Deus.
Clique no banner e assine o documento, participe.
Cumpramos assim o nosso dever social.

"Se é bom para todo mundo, qual o problema ?
Essa dívida não acaba nunca?
Nossa energia pode ficar mais barata?

No Brasil, 77% de toda a energia produzida vêm de usinas hidrelétricas, a fonte mais barata que existe.
 Mas a construção   das usinas e sistemas de transmissão e distribuição é um investimento bilionário.
Para viabilizar essa construção, o governo faz contratos de concessão com empresas e o investimento é recuperado cobrando-se um valor adicional nas contas de luz.
Portanto, quem paga pela construção do sistema elétrico é o consumidor.
As contas são mais altas no período de amortização.
Porém, passados 35 anos, limite máximo definido pela lei para a recuperação do investimento, a tarifa tem que baixar, e muito...

COMPETITIVIDADE.
Reduzir o preço da energia permitirá que as famílias economizem na conta de luz, que os produtos fiquem mais baratos, que as pessoas comprem mais.
Isso movimenta toda a economia, gera empregos, enfim, todo mundo ganha.


O LOBBY DE POUCOS.

Os atuais concessionários querem dar algum desconto para manter tudo do jeito que está ignorando o cumprimento da lei e os direitos dos consumidores.

Afinal, há muito dinheiro em jogo.
Estão pressionando o Governo e o Congresso para mudarem a lei e  prorrogarem os contratos mais uma vez, sem leilões, prejudicando todos os brasileiros.
Um absurdo.


TEM QUE ACABAR. A CONTA JÁ ESTÁ PAGA.

As concessões das usinas mais antigas do Brasil venceram em 1995.
 Na época, as companhias receberam compensações bilionárias, equivalentes a aproximadamente 144 bilhões de reais, em valores de hoje.
Além disso, tiveram seus contratos prorrogados sem leilão, sem concorrência, por mais 20 anos, totalizando uma média de 56 anos de concessão.
 Ou seja: os brasileiros já estão pagando essa conta há mais de cinco décadas. Tempo mais que suficiente para pagar os investimentos. Esses contratos vencerão de novo em 2015.

PODE. BASTA CUMPRIR A LEI.

A lei atual não permite novas prorrogações e determina que sejam feitos leilões para novos períodos de concessão.

 O Brasil está diante de uma oportunidade: a partir de 2015, terminam os contratos de 82% das linhas de transmissão, de 40% da distribuição
e de 112 usinas hidrelétricas (28% da geração).

Os novos leilões devem ser realizados pelo critério de menor tarifa. Hoje, o preço médio da energia comercializada por essas usinas é R$ 90,98 por megawatt/hora.

 No entanto, nos leilões mais recentes de concessão (usinas de Santo Antônio, Jirau, Belo Monte e Teles Pires), o preço médio dessa energia, descontada a amortização dos investimentos, foi R$ 20,69 por megawatt/hora, em média. Ou seja: 77% mais barata.

Com a realização de novos leilões para os contratos que vencerão a partir de 2015, estima-se que a economia para os consumidores poderá chegar a 918 bilhões de reais, em 30 anos.
Ou 30 bilhões de reais por ano, o que daria para manter mais dois programas sociais do tamanho da Bolsa Família."

Leu, então vamos lá faça a sua assinatura, você que é brasileiro não pode se omitir.

Deus possa ter misericórdia de todos nós.

Saibam todos que:

V.D.M.I.Ae.




O Reino de Deus pode esperar. Primeiro acertemos nossas diferenças,

La vamos nós, os reformados, os pentecostais, os arminianos, os calvinistas luteranos, Wesleyanos, Quadrangulares, os isso os aquilo, a caminho de iniciar mais uma contenda humana no sentido de domínio de glória ou no mínimo de orgulho, e isso não é privilegio dos atuais envolvidos, mas ocorre em toda e qualquer organização humana, mesmo a título de Religiosidade, Igreja, ou outra instituição que se queira assim classificar.
Os católicos, lá nos primórdios da reforma, se colocando contra o sacerdócio universal, acusaram a reforma de que iriam promover um tal florescimento de seitas, denominações que tornaria a gloria de Deus embaciada, defendiam seu sistema que alegavam, como, todavia ainda o fazem de sua unicidade de governo, centrado no Apóstolo sucessor de Pedro, com um governo único onde estariam centradas todas as diretrizes, não permitindo assim evitar os desvios da verdadeira fé.
 Começaram a errar quando para evitar contestações criaram a tão malfadada “infalibilidade”.
O que estamos vivendo hoje; pai apostola, patriarcas, bispos, missionários, visionários, só que conhecedores do ego. Ego esse que propõe novas igrejas, só que mediante visões, revelações, decretos, novos títulos, novas posturas e ou ameaças (vide a IURD) procuram manter a hegemonia de comando inconteste.
Gostaria de lembrar a quem estiver gastando o seu tempo para ler as coisas que passam pelos neurônios de um velho aposentado, aquilo que disse Jesus sobre um reino, me permitiria escrever que uma instituição que se apresenta como igreja cristã estar dividida em duas facções antagônicas litigando entre si, esta fadada ao fracasso; leiam Mateus 12:25, atentem que na sua segunda parte está mencionado, “casa” em outra tradução aparece “família”.
Quem sou eu? Me pergunto; mas gostaria de exortá-los a em primeiro lugar, antes de qualquer confronto, se colocar de conformidade com o que declara a própria Bíblia sobre contendas entre irmãos, se nunca leram (o que quer me parecer), leiam o Capítulo 6 de 1Co., atentem para o versículo 5.
Contendas onde houver quatro ou cinco pessoas reunidas em torno de uma idéia é inevitável, pois, quase sem exceção, o ego normalmente é um pouco maior que a nossa própria presença física, mas se somos verdadeiramente cristãos, onde ficam os ensinamentos do Mestre?  E como fica o Reino de Deus.
Ao o que este escrevinhador esta se referindo?
AH. Tá!  Mais uma discussão pelo poder hegemônico da direção, de uma importante Denominação pentecostal, a Igreja Quadrangular, em um passado recente foram os Assembleianos; na metodista isso ocorre a cada quatro anos, mas via de regra fica restrita ao âmbito dos Concilio, que dividem igrejas e irmãos em torno de disputas de cargos, ou seja, nenhuma “instituição” escapa do embrulho, salvo se for dirigido por um papa, um patriarca, um pai, um apóstolo, um bispo, um pastor fundador que estabeleça uma igreja hereditária, como estao fazendo alguns hoje em dia.
Mas disso deriva o título acima:
A gloria de Deus deve esperar?
Até quando?
Deus possa ter misericórdia de todos nós apesar de nós mesmos.
O bom de tudo isso é que:
V.D.M.I.Ae.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tenham cuidado para que ninguém os torne escravos


Vez ou outra ao ler a Bíblia me defronto com um texto que me parece se iluminar destaca se dentro da mancha impressa, a despeito de ser criticado aqui em casa, grifo o dito texto, sublinhando-o ou fazendo uma marca vertical ao lado do texto em causa.
Releio o texto grifado, fecho a bíblia e me coloco a pensar no seu sentido, depois de um tempo, retorno a ele e então faço uma busca para encontrar outros textos e ou trechos que demonstrem o mesmo sentido e ou complementação da mesma idéia por ele expressa.
Essa atitude foi o que me levou a transcrever, sem anotações de capitulo e versículos, vários trechos, publicações que identifiquei neste blog como “Alguém já leu isto.
Pois me causa espécie, ver e ouvir, ler a respeito das sandices que no mundo Eva angélico temos feito, você poderá neste momento dizer:
Eu não fiz ou faço essas sandices.
Lamento discordar, pois todos nós estamos sujeitos ao sabor da vida, sem mais essa ou aquela, perpetrar uma sandice, de maior ou menor monta. Ou muitas vezes nos omitirmos diante de uma. (Veja a publicação anterior, o Barão embora nela, agradeça a Deus por uma memória vívida, não  me ocorreu já ter publicado anteriormente o texto que ainda estava em minha pasta textos aguardando publicação), pelo que lhes peço desde já perdão;
Mas voltemos aos fato em questão, Evidente que podemos perpetrar sandices monumentais e até mesmo memoráveis, que nos arremessarão nas garras da heresia ou pecados mais ou menos cabeludos.
Tenho me perguntado, tenho sido questionado com a mesma ordem de fatos:- Como pode pessoas medianamente ilustradas cometerem coisas que ate mesmo contra a sua própria vida atenta, como fumar, beber, beber e dirigir, não se alimentar em busca de uma estética absurda, até mesmo a operações físicas em busca de um ideal estético colocando e ou tirando pedaços de seus corpos. ( sinceramente me preocupa a poluição que iremos encontrar no futuro nos cemitérios com tanto silicone que hoje estão sendo implantados).
No campo religioso, tenho visto pessoas de até uma formação intelectual boa, se agregar a lideres visivelmente despreparados, mal intencionados tão evidentemente aparente, que até jovens de formação mediana conseguem identificar.
Lideres com um preparo teológico/filosófico de bom nível, proferir sandices que só seriam compreendidas em bocas de desequilibrados mentais.
Pessoas que a despeito do Evangelho, insistem em criar, divulgar e querer subordinar as pessoas essas doutrinas, flagrantemente opostas ao Evangelho registrado na Bíblia.
Pastores, bispos, sem falar em Patriarcas, Apóstolos e toda uma sorte de nomeações, ou melhor, auto nomeações, infundadas, infaustas e mentirosas. Ora pensem comigo e se sentirem que estou errado (viajando na maionese, como dizem os mais jovens), critiquem, se esse negocio de apostolo na igreja deva ter continuidade, informo-vos que a ser isso uma verdade, que me for demonstrada pela lógica e pela Palavra de Deus como a temos expressado na Bíblia, vou deixar a igreja reformada e vou voltar ao catolicismo romano, pois eles conseguem apresentar uma lista sucessória que, se verdade ou não, eu acredito que não, se inicia em Pedro (O Apostolo) e chega aos dias de hoje; logo uma lista insofismável, A não ser pela tradição humana.
Se isso é verdade me parece que os Reformadores todos, e todos os que abraçaram o retorno ao Evangelho puro no século XVI e seguinte, foram enganados e entregaram suas vidas á manutenção e a luta para manter essa verdade (o evangelho), vivo.
Pessoas a despeito de toda uma lógica racional, que vendem seus bens, adquiridos as custas de muito esforço e perseverança, entregando o referido valor, a troco de falas e promessas que em lugar algum da bíblia se encontra, e quando querem justificar suas arengas exploradoras, distorcem de tal maneira as verdades bíblicas, já não oro mais por tais, mas faço como Paulo entrego-os a misericórdia de Deus.
As veze a angustia por tais coisas me leva a questionar se não estou há perder meu tempo com sevandijas, pensando, melhor seria deixá-los se afogarem em seus próprios vômitos (palavras falsas), mas me ocorre que se houver essa omissão, muitos poderão não encontrar uma taboa para em meio à procela se agarrar e sobreviver à tempestade em busca de uma oportunidade na calmaria, outras vezes quando me tomo pensando nisso me julgo presunçoso, por assim pensar. Mas quando me defronto com um texto como o que se segue, me dá ganas de reproduzi-lo, para que alguém em algum lugar desta linda nave espacial a que chamamos terra possa vir a lê-lo e ter despertada a curiosidade de ir buscar na Bíblia e ali ser iluminado pelo Verdadeiro Espírito Santo de Deus, que o venha convencer do valor de aceitar o sacrifício de Cristo.
Contrariando o que me propus aí vai o texto:
Tenham cuidado para que ninguém os torne escravos por meio de argumentos sem valor, que vêm da sabedoria humana.
Essas coisas vêm dos ensinamentos de criaturas humanas e dos espíritos que dominam o universo e não de Cristo.
Pois em Cristo, como ser humano esta presente toda a natureza de Deus, e, por estarem unidos com Cristo, vocês também tem essa natureza.
Ele (Cristo) domina todos os poderes e autoridades espirituais.
Por estarem unidos com Cristo, vocês foram circuncidados não com a circuncisão que é feita no corpo, mas com a circuncisão que é feita por Cristo, pela qual somos libertados do poder da natureza pecadora.  Pois, quando vocês foram batizados, foram sepultados com Cristo; e no batismo também foram ressuscitados com Ele por meio da fé que vocês tem no grande poder de Deus, o mesmo Deus que ressuscitou Cristo.
Antigamente vocês estavam espiritualmente mortos por causa dos seus pecados e por que eram não-judeus e não tinham a lei.
Mas agora Deus os ressuscitou junto com Cristo. Deus perdoou todos os nossos pecados e anulou a conta de nossa dívida, com os seus regulamentos que nos éramos obrigados a obedecer. Ele acabou com essa conta pregando-a na cruz. E foi na cruz que Cristo do poder dos governos e das autoridades espirituais.
Ele humilhou esses poderes publicamente, levando-os prisioneiros no seu desfile de vitoria.
Leia isso em Colossenses capitulo 2, versículos de 6 ao 15, mas leiam o livro inteiro
Sera que alguém desconhecia esse texto?
Deus possa se apiedar de todos nós apesar de nós mesmos.
Pois somente,
V.D.M.I.Ae.

Brincadeiras a sério, ou Lembranças hoje do ontem ou ainda tertúlia da saudade.

(re edição)
Sábado à noite, quase hora de ir dormir, eis que minha neta veio até mim e sem mais fez uma pergunta quase que solta
--Vô houve algum brasileiro que se destacou ou fez alguma coisa importante?
Respondi-lhe que muitos brasileiros se destacaram em feitos importantes, falei de Santos Dumont, dando dirigibilidade aos balões, criando o avião o primeiro a voar por meios próprios, o Demoiselle, o ultraleve de então, usado por ele como meio de transporte para seus passeios por Paris... E como só os jovens sabem ser, fui contestado:
Mas ele não fez isso no Brasil, fez la na França, daí surgiu uma discussão de que pouco importa o local, mas quem o fez...
Citei a importância de César Lates, dos trabalhos de Oswaldo Cruz, tentando destacar algumas grandes contribuições desses nomes à cultura e ciência mundial... mas como os jovens insatisfeitos, novas contestações, e eu acabei por desafiá-la a buscar na internet, não jogos, mas a pesquisa desses nomes, para sentir o que outros registraram a respeito, inopinadamente lá vem outra pergunta:
-Vô quando você era jovem, como você e seus amigos se divertiam? Já emendou outra pergunta a essa: Você tinha muitos amigos?
Ao iniciar a satisfazer-lhe a curiosidade extemporânea em razão do avançado da hora, acrescentei que a sua forma de perguntar me fazia sentir um verdadeiro tiranossauro – quando você era jovem – com seu pedido de desculpas ambos rimos...
Mas lhe contei que ali na periferia de São Paulo – Vila Aricanduva – tinha cinco ou seis amigos, e morávamos na mesma rua. Eu morava na esquina da Rua Edgar de Souza com rua Rodeio, a casa que meu pai construiu está lá ate o dias de hoje, e mesmo a casa que eu construí nos fundos do quintal, ainda está lá quase do mesmo jeito- e viva o Google-Street.
Mas voltando à resposta; lembrei-me dos amigos mais chegados, o Vílson, assim mesmo com V, o Roberto que era tio do Vílson, embora mais novo três anos, o Espanhol, cujo nome não me ocorre a sessenta anos desses dias, O Dadão, - Eduardo, o Orestes, o Dácio, afora o Ico-Francisco e seu irmão a Batatinha, cujo nome também não me recordo.
Isso colocado iniciei a explicação de que nos divertíamos muito, alem da escola, que tínhamos o prazer de frequentar, por verdadeiramente ser ela  risonha e franca; mas lembrei-me das tardes em que empinávamos quadrados, hoje chamados de pipa, naqueles dias este nome era destinado a quadrados de grande tamanho.
Nós nos divertíamos nessa atividade, pois construíamos nossos próprios quadrados, desde a escolha do bambu para a confecção das varetas, não podia ser seco demais nem verde, pois os primeiros quebravam facilmente e os segundos vergavam com muita facilidade.
Expliquei a minha neta as várias formas que dávamos a essa pipas, vou usar este nome por ser mais facilmente identificado hoje com o objeto-.
Fazíamos o que era padrão o de três varetas -ver desenho anexo- uma pipa em formato de avião, a pipa navio, a arraia e os coadores pipas essas que voavam sem rabiola.
Rabiola era uma tira de pano fino, cortado em tiras estreitas destinada a dar estabilidade à pipa, falei-lhe das formas de amarração dos estirantes e a formas de dimensioná-los, sem o que as pipas não voariam estáveis.
Passávamos horas nessas atividades de confecção, na escolha dos desenhos, cores, nos cuidados na colagem dos papeis nas pipas procurando evitar desequilibrá-las na distribuição de peso e muitos outros cuidados e esmeros...
Tudo isso feito íamos aproveitar os ventos e passar horas a empiná-las, não existiam as disputas para cortar linhas dos outros, com os riscos que vemos vez por outras nos jornais, causando inclusive algumas mortes; divertíamos-nos pelas habilidades em fazer manobras com as pipas, fazendo-as cabecear a esquerda, ou à direita, descair, como se a linha estivesse cortada, fazendo os desavisados correrem para pegar a pipa que caia.
Questionado se essa era a única citei muitas outras, como jogar pião, a brinca como dizíamos ou a ganho, a primeira o prazer era rodar o pião e tirar outros da roda apenas, a outra forma a ganho, quando tirávamos o pião da roda nos apropriarmos dele.
Para jogar ou rodar pião, fazíamos um círculo no chão de terra com um raio de mais ou menos uns oitenta centímetros, assim como um passo largo, aonde dentro do círculo, cada jogador colocava um pião, sorteada a ordem de jogadores, ou pondo dedos e contando, que caísse no número de dedos expostos saía da contagem, determinado a ordem de jogar;
O objetivo era arremessar o pião e com ele tirar do círculo os piões ali colocados, para a validade da jogada, o pião arremessado deveria rodar em pé por alguns segundos, pelo menos.
Falei a minha neta das bolinhas de gude - pequenas bolas de vidro colorido, que nós os garotos gostávamos de colecionar, quem tinha poucas tinha no mínimo cinquentas, sempre escolhidas a dedo, pelas cores e desenhos feitos pelos vidros de cores diferentes, além das escolhidas para serem as favoritas para jogar, escolhidas por sua perfeita esfericidade, pelo peso e tamanho – a menores e mais pesadas eram as melhores, pois dificultavam as estecadas como chamávamos as caramboladas, ou ainda as batidas entre bolinhas. Ah! Os jogos existiam na de box, que era um jogo desenvolvido em um chão de terra batida e plano pelo menos nas proximidades dos boxes, quando não tínhamos o local plano necessário, nós apanhávamos enxada, pá e outras ferramentas e construíamos em um canto da rua sossegado o plano necessário.
Os boxes eram pequenos buracos feitos com uma arruela e outro objeto arredondado com um diâmetro um pouco maior que as bolas de gude e com uma pouca profundidade.
A construção dos boxes comportava quatro boxes -buracos- arrumados em forma de L, três em linha e um em ângulo reto; o inicio do jogo se dava pela escolha da ordem dos jogadores e era feita com o arremesso da bolinha a partir do ângulo reto dos boxes em direção ao primeiro box que era o primeiro da linha de três opostos ao ângulo reto, se classificava como primeiro aquele que colocava a bola no box ou o que mais se aproximava dele, e assim se classificavam os demais tendo como distancia o parâmetro, sendo o mais distante o último a jogar.
As regras eram colocar as bolas de gude nos boxes, obedecendo à ordem do primeiro, até o quarto.
Quando era atingido o quarto box, o da perna do L o jogador retornava ao primeiro e iniciava a volta ao quarto box, quando atingia o segundo box de retorno ganhava o direito de atingir os adversários para longe para dificultar seu avanço, esse retorno, chamava de matança, assim eram denominados os boxes, primeiro de matança, segundo de matança, terceiro de matança e o de matança, o quarto box, quem aí chegasse tinha o direito de matança.
Assim quando quem estava com esse direito atingia a bola de gude de outro jogador este era eliminado, se todos atingissem o quarto de matança o jogo se desenvolvia por todo o espaço ao redor dos boxes, sendo obrigatória a tentativa de atingir um dos adversários, sendo proibido o jogador da vez arremessar sua bola para longe dos adversários para fugir das dificuldades do terreno
Existiam algumas regras como pedido de vantagens, como limpinha, quando se pedia para mudar a posição de jogo, ou tirar algum obstáculo da frente da bola que se quisesse atingir, que poderia ser negada desde que o dono da bola tivesse dito antes do referido pedido – não dou nada – isso obrigava aos participantes do jogo de gude ficar atentos as jogadas.
Esse brincar, às vezes acabava durando horas.
Outra forma de jogar bolas de gude era o de cela, fazia-se um círculo de mais ou menos um passo de diâmetro, cada participante colocava no centro da cela o número de bolinhas combinadas, quase sempre de uma a quatro, quase nunca mais, para isso eram descartadas as bolinhas com pequenas lascas ou as bolinhas não muito perfeitas quanto à esfericidade, a ordem dos jogadores era sorteada a partir da cela para a linha de lançamento, e a classificação era feita a partir da distancia da bolinha arremessada da linha demarcada.
O jogo de bolinha de gude nessa modalidade era desenvolvido jogando-se a bolinha em direção da sela com o objetivo de retirar de dentro do círculo o maior número de bolinhas possíveis, que iriam pertencer a quem conseguisse, se o jogo fosse a ganho, caso contrario o jogador limitava-se a tirar o número de bolas que havia casado no inicio do jogo. Caso a bolinha jogada ficasse dentro do círculo, sem conseguir retirar nenhuma o jogador ficava fora das jogadas, caso não houvesse previamente estabelecido que cada jogador pudesse ter duas bolas de jogo. Caso o jogo fosse a brinca, no final recuperaria sua bolinha retida, se fosse a ganho perderia inclusive essa bolinha.
Outra diversão era devida a coleção de figurinhas de jogadores de futebol, que naquela época vinha embalada em pequenas balas, os álbuns para a colocação das figurinhas eram distribuídos gratuitamente, inclusive como forma de incentivar a compra das balas, que eram de muito baixo custo relativo, já que com dez centavos comprávamos cem balas.
As figurinhas vinham de forma muito repetida, o que ocasionava um número muito grande de figurinhas que eram usadas para jogar, o que chamávamos de jogo de Bafa ou Abafa.
Esse jogo constitua-se colocar – casar – um número de figurinhas previamente combinadas sobre o solo preferencialmente plano, com a imagem do jogador voltada para o solo, e sorteado a ordem de jogada com a contagem de dedos, e se eliminado os jogadores pela contagem desse número, sendo estabelecida a ordem pela saída do jogador.
O jogo consistia em usando a mão em forma de concha, bater sobre as figurinhas e elevando a mão rapidamente, provocando um vácuo e fazendo as figurinhas casadas voarem, as que caíssem com a imagem do jogador para cima, elas pertenciam ao jogador, voltando-se a organizar as demais e assim procedia ao segundo jogador.
A jogada terminava quando não mais existissem figurinhas com a imagem voltada para baixo.
Conforme o previamente combinado, se o jogo fosse a brinca, ou a ganho, no primeiro caso o jogador ficava com o número de figurinhas houvera previamente casado, devolvendo as que não lhe interessado e retendo as que ainda não possuía em seu álbum, no segundo caso ficava com todas as figurinhas que havia conquistado.
Existiam, disse eu a minha neta muitos outros brincares que fazíamos principalmente o inicio das tardes e ou até, quando era verão, até bem tarde da noite, quando então brincávamos na rua na frente da casa de nossos amigos sob os olhares e cuidados de nossos pais que ficavam a conversar, quase sempre sobre nossas próprias travessuras.
Disse a minha neta que éramos muito felizes na simplicidade de nossas brincadeiras e de nossas vidas livres das ameaças hoje tão presentes nas vidas de nossas crianças, para quem a rua hoje é somente ameaças e riscos.
Não é saudade da infância, coisa de velho, mas uma triste constatação, muito triste mesmo, de um velho que Deus permite ter uma memória quase fotográfica daqueles dias de sessenta e poucos anos atrás Vamos dormir, pois já está quase se fazendo manhã, um tanto chuvosa deste domingo.
Minha neta, abraçando-me disse:
Boa noite vô.
-Boa Noite minha neta, Deus te abençoe...
Enxuguei algumas lágrimas, apaguei a luz, dirigi-me ao quarto, refugiei-me no calor do cobertor, e pedi a Deus que nos olhasse com muita misericórdia, a nós e aos nossos amigos, de ontem, separados pela vida, mas tão perto aqui em nossa memória...
Louvado seja Deus que nos tem permitido às setenta e duas órbitas terrestres ter ainda uma memória vívida e saudosa de uma infância  de pés no chão,muito feliz.
V.D.M.Ae.